Alterações oftalmológicas decorrentes do tratamento do lúpus eritematoso sistêmico juvenil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fraga, Melissa Mariti [UNIFESP]
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Len, Claudio Arnaldo [UNIFESP], Finamor, Luciana Peixoto dos Santos [UNIFESP], Matos, Kimble Teixeira Fonseca [UNIFESP], Muccioli, Cristina [UNIFESP], Hilário, Maria Odete Esteves [UNIFESP], Terreri, Maria Teresa Ramos Ascensão [UNIFESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/6723
http://dx.doi.org/10.1590/S0482-50042011000600003
Resumo: OBJETIVO: Avaliar retrospectivamente as alterações oftalmológicas de crianças e adolescentes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil (LESJ) em um serviço de reumatologia pediátrica terciário. MÉTODOS: Avaliamos 117 pacientes com LESJ (85,5% do gênero feminino, 60,7% não caucasoides) com média de idade de 10,4 anos e média de tempo de evolução da doença de 5,4 anos que preenchiam no mínimo quatro critérios de classificação do LES de acordo com o American College of Rheumatology de 1997. Aplicamos um protocolo que continha dados clínicos e demográficos, queixas e alterações oftalmológicas, idade do início, tempo de uso e dose cumulativa das medicações. RESULTADOS: Dos 117 pacientes, 24 (20,5%) apresentaram alterações oftalmológicas. Destes, 16 apresentaram alteração de fundo de olho associada a hipertensão arterial sistêmica e/ou uso de cloroquina, quatro apresentaram catarata, dois apresentaram glaucoma e dois apresentaram catarata e glaucoma. A média de idade do aparecimento das alterações oftalmológicas foi de 14,1 anos. Os pacientes com alterações oftalmológicas receberam, estatisticamente, maiores doses e tempos de pulsoterapia de glicocorticoide em relação aos pacientes sem alterações oftalmológicas [1,5 (0,4-1,6) versus 1 (0,2-1,6) mg/kg, P = 0,003; 25,7 (2-99) versus 17,8 (1-114) meses, P = 0,0001; respectivamente]. CONCLUSÃO: Verificamos alta prevalência de alterações oftalmológicas relacionadas principalmente ao tratamento do LESJ, o que demonstra a necessidade de avaliações regulares mesmo em pacientes assintomáticos, visando ao diagnóstico e intervenção precoces e à diminuição da morbidade ocular relacionada a essa doença.
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MÉTODOS: Avaliamos 117 pacientes com LESJ (85,5% do gênero feminino, 60,7% não caucasoides) com média de idade de 10,4 anos e média de tempo de evolução da doença de 5,4 anos que preenchiam no mínimo quatro critérios de classificação do LES de acordo com o American College of Rheumatology de 1997. Aplicamos um protocolo que continha dados clínicos e demográficos, queixas e alterações oftalmológicas, idade do início, tempo de uso e dose cumulativa das medicações. RESULTADOS: Dos 117 pacientes, 24 (20,5%) apresentaram alterações oftalmológicas. Destes, 16 apresentaram alteração de fundo de olho associada a hipertensão arterial sistêmica e/ou uso de cloroquina, quatro apresentaram catarata, dois apresentaram glaucoma e dois apresentaram catarata e glaucoma. A média de idade do aparecimento das alterações oftalmológicas foi de 14,1 anos. Os pacientes com alterações oftalmológicas receberam, estatisticamente, maiores doses e tempos de pulsoterapia de glicocorticoide em relação aos pacientes sem alterações oftalmológicas [1,5 (0,4-1,6) versus 1 (0,2-1,6) mg/kg, P = 0,003; 25,7 (2-99) versus 17,8 (1-114) meses, P = 0,0001; respectivamente]. CONCLUSÃO: Verificamos alta prevalência de alterações oftalmológicas relacionadas principalmente ao tratamento do LESJ, o que demonstra a necessidade de avaliações regulares mesmo em pacientes assintomáticos, visando ao diagnóstico e intervenção precoces e à diminuição da morbidade ocular relacionada a essa doença.OBJECTIVE: To assess retrospectively the ocular changes in children and adolescents with juvenile systemic lupus erythematosus (JSLE) in a tertiary pediatric rheumatology service. METHODS: This study assessed 117 JSLE patients (85.5% female, 60.7% non-Caucasian), who met at least four criteria of the 1997 SLE classification of the American College of Rheumatology. Their mean age was 10.4 years, and their mean time of disease progression was 5.4 years. A protocol containing clinical and demographic data, ophthalmologic complaints and changes, age of onset, duration of medication use, and cumulative medication dose was applied. RESULTS: Of the 117 patients, 24 (20.5%) had ocular changes. Sixteen of them had abnormal fundoscopy associated with systemic hypertension and/or use of chloroquine; four had cataract; two had glaucoma; and two had cataract and glaucoma. The mean age of ocular change onset was 14.1 years. Patients with ocular changes received statistically higher and longer doses of glucocorticoid pulse therapy as compared with patients without ocular changes [1.5 (0.4 to 1.6) versus 1 (0.2 to 1.6) mg/kg, P = 0.003; 25.7 (2-99) versus 17.8 (1-114) months, P = 0.0001, respectively]. CONCLUSION: A high prevalence of ocular changes relating mainly to the treatment of JSLE was observed. This demonstrates the need for regular ophthalmologic examinations even in asymptomatic patients, aiming at the early diagnosis and intervention, and at decreasing the ocular morbidity related to that disease.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de Pediatria setor de Reumatologia PediátricaUNIFESPUNIFESP, Depto. de Pediatria setor de Reumatologia PediátricaUNIFESPSciELO554-557porSociedade Brasileira de ReumatologiaRevista Brasileira de Reumatologiadoenças autoimunesolhoglicocorticoidesadolescenteautoimmune diseaseseyeglucocorticoidsadolescentAlterações oftalmológicas decorrentes do tratamento do lúpus eritematoso sistêmico juvenilOcular changes due to the treatment of juvenile systemic lupus erythematosusinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPORIGINALS0482-50042011000600003.pdfapplication/pdf621013${dspace.ui.url}/bitstream/11600/6723/1/S0482-50042011000600003.pdf96286350e8dfae2203ec3b30b94b6642MD51open accessS0482-50042011000600003-pt.pdfS0482-50042011000600003-pt.pdfapplication/pdf506887${dspace.ui.url}/bitstream/11600/6723/3/S0482-50042011000600003-pt.pdf9040cedbb3140ba177c5035d8a392c68MD53open accessTEXTS0482-50042011000600003.pdf.txtS0482-50042011000600003.pdf.txtExtracted texttext/plain19920${dspace.ui.url}/bitstream/11600/6723/41/S0482-50042011000600003.pdf.txt675d1968ea336d98bfa529722e8886c1MD541open accessS0482-50042011000600003-pt.pdf.txtS0482-50042011000600003-pt.pdf.txtExtracted texttext/plain21506${dspace.ui.url}/bitstream/11600/6723/44/S0482-50042011000600003-pt.pdf.txt12c9236ae926ba7eace52e1507b5b196MD544open accessTHUMBNAILS0482-50042011000600003.pdf.jpgS0482-50042011000600003.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg4111${dspace.ui.url}/bitstream/11600/6723/43/S0482-50042011000600003.pdf.jpgf4a0b1f050217ae44182327eaf8170afMD543open accessS0482-50042011000600003-pt.pdf.jpgS0482-50042011000600003-pt.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg4108${dspace.ui.url}/bitstream/11600/6723/46/S0482-50042011000600003-pt.pdf.jpg22964ddff9d390df52a03ef1faf1a56aMD546open access11600/67232023-06-05 19:38:37.005open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/6723Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-06-05T22:38:37Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
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