Avaliação da frequência e aspectos dos ataques de pacientes com resistência à colchicina em febre familiar do Mediterrâneo (FFM)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cetin,Gozde Yildirim
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Balkarli,Ayse, Öksüz,Ali Nuri, Kimyon,Gezmiş, Pehlivan,Yavuz, Orhan,Ozlem, Kisacik,Bunyamin, Cobankara,Veli, Sayarlioglu,Hayriye, Onat,Ahmet Mesut, Sayarlioglu,Mehmet
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Reumatologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0482-50042014000500356
Resumo: Introdução: Colchicina é a viga-mestra para o tratamento de FFM, que é uma doença autoinflamatória com polisserosite recidivante como principal manifestação. Apesar de doses diárias de 2 mg ou mais/dia, aproximadamente 5%-10% dos pacientes continuam a sofrer de seus ataques. Neste estudo, objetivamos investigar os aspectos da depressão e dos ataques em pacientes com FFM apresentando resistência à colchicina (RC). Pacientes e Métodos: Em pacientes com FFM, RC foi definida como dois ou mais ataques nos últimos seis meses, quando em medicação com colchicina 2 mg/dia. Dezoito pacientes (nove mulheres e nove homens) foram recrutados no grupo RC e 41 pacientes no grupo de controle (29 mulheres/12 homens). Foram avaliados os achados demográficos, clínicos e laboratoriais, a fidelidade ao tratamento e os escores do Beck Depression Inventory (BDI). Resultados: A idade de surgimento da FFM foi significativamente menor no grupo RC (12,3 anos vs. 16,9 anos, P = 0,03). A duração da doença foi maior no grupo RC (p = 0,01). Dores abdominais e nas pernas em decorrência do exercício foram significativamente mais frequentes no grupo RC versus controles (83% vs. 51%; p = 0,02 e 88% vs. 60%; p = 0,04, respectivamente). Pacientes com escores BDI > 17 pontos foram mais frequentes no grupo RC versus controles (50% vs. 34,1%; p < 0,001). Discussão: Verificamos que: (1) a idade do surgimento da doença foi mais baixa e (2) a duração da doença foi maior no grupo RC. Ataques pleuríticos, hematúria e proteinúria foram mais frequentes em pacientes com RC. Propomos que a depressão é fator importante a ser levado em consideração na sensibilidade à RC.
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