Crescimento ponderal de filhotes de tartaruga gigante da Amazônia (Podocnemis expansa) submetidos a tratamento com rações isocalóricas contendo diferentes níveis de proteína bruta

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sá,Vinicius Augusto
Data de Publicação: 2004
Outros Autores: Quintanilha,Leonardo C., Freneau,Gustavo Eduardo, Luz,Vera Lucia Ferreira, Borja,Arcádio de Los Reyes, Silva,Paulo César
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Zootecnia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982004000900022
Resumo: A criação de Podocnemis expansa, a tartaruga-da-amazônia, com finalidade comercial foi implantada no Brasil em 1992. Contudo, muitas questões acerca do manejo, da nutrição, da sanidade e, principalmente, da reprodução ainda são obscuras. Visando contribuir para o desenvolvimento de uma metodologia alimentar da espécie, objetivou-se testar diferentes níveis de proteína da dieta. Uma amostra de 480 animais neonatos de, aproximadamente, um mês de vida foram trazidos de uma área de proteção localizada no rio Araguaia no Estado Goiás para o Núcleo de Pscicultura Experimental/UFG. Os animais foram divididos em seis grupos de 80 animais e colocados em caixas de água de 500 litros. Cinco grupos receberam rações formuladas com diferentes teores de proteína bruta (PB) vegetal: PB 18% (PB18), PB 21% (PB21), PB 24% (PB24), PB 27% (PB27) e PB 30% (PB30), enquanto o outro grupo (PBA30) recebeu ração comercial para peixes contendo proteína de origem animal (30% de PB). Bimestralmente, foram realizadas biometrias para determinação das medidas de comprimento (CC) e largura da carapaça (LC), comprimento da carapaça (CP) e largura do plastrão (LP) e do peso corporal (PC). O experimento demonstrou superioridade do tratamento PBA30 em todas as medidas estudadas, seguidos seqüencialmente pelos tratamentos PB30, PB27, sem diferenças significativas entre estes grupos. Os piores resultados foram para os grupos PB24, PB21 e PB18, que não diferiam entre si. Filhotes de P. expansa nos dez primeiros meses de vida alimentados com dietas contendo elevados percentuais de proteína bruta (acima de 27%) respondem melhor em termos de crescimento e ganho de peso que aqueles alimentados com dietas com percentuais mais baixos. A dieta contendo proteína bruta de origem animal apresentou melhores resultados que as de origem vegetal.
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