Curvas de crescimento e perfil dietético de recém-nascidos pré-termo com peso adequado para a idade gestacional durante a hospitalização

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Simplício,Mayla Paula T.
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Ribeiro,Andréia Queiroz, Sant'Ana,Luciana Ferreira R., Novaes,Juliana Farias de, Priore,Silvia Eloiza, Franceschini,Sylvia do Carmo C.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Paulista de Pediatria (Ed. Português. Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-05822012000300009
Resumo: OBJETIVO: Elaborar curvas de crescimento e estabelecer o perfil dietético de recém-nascidos pré-termo com peso adequado para a idade gestacional (AIG) durante a internação após o nascimento. MÉTODOS: Estudo coorte retrospectivo e descritivo de recém-nascidos pré-termo AIG, nascidos entre janeiro de 2006 e dezembro de 2007, internados em um hospital de Viçosa, Minas Gerais, Brasil. Foram coletadas informações sobre as medidas antropométricas ao nascer e sua evolução (peso diário e comprimento, perímetro cefálico e torácico semanal) e sobre a evolução diária da dieta. A partir dos dados coletados foram construídas curvas de crescimento referentes às medidas ao nascer e àquelas no pós-natal, em função da idade gestacional, as quais foram comparadas às referências nacionais e internacionais. Além da análise descritiva, foram feitos ajustes por funções polinomiais de terceiro grau para modelação das curvas de crescimento. RESULTADOS: Foram incluídos no estudo 68 recém-nascidos pré-termo AIG, com idade gestacional média de 33,2±2,6 semanas. Observou-se uma grande concordância entre as curvas do percentil 50 das quatro medidas antropométricas ao nascer em estudo e as curvas do percentil 50 de crescimento intrauterino. Entretanto, as curvas do percentil 50 das medidas antropométricas no período pós-natal foram similares às curvas do percentil 10 ou -2 desvios-padrão de crescimento intrauterino. Durante a internação, 84,6% das crianças receberam leite materno; entretanto, a mediana encontrada do percentual dos dias de uso do leite materno em função do tempo de internação foi de somente 50% (2 a 100%). CONCLUSÕES: Os ganhos antropométricos durante o período de internação não reproduzem o ganho intrauterino. Observou-se a necessidade de maior oferta do leite materno durante o período de internação.