Estado nutricional e prevalência de enteroparasitoses em crianças matriculadas em creche

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Biscegli,Terezinha Soares
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Romera,João, Candido,André Binotti, Santos,Jaine Maria dos, Candido,Ellen Cristina A., Binotto,André Luiz
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Paulista de Pediatria (Ed. Português. Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-05822009000300009
Resumo: OBJETIVO: Avaliar o estado nutricional e descrever a prevalência de enteroparasitoses em crianças de uma creche. MÉTODOS: Estudo transversal com 133 crianças (sete a 78 meses de idade) matriculadas na Creche "Sinharinha Neto", Catanduva (SP). Avaliou-se o estado nutricional pelas curvas da OMS/2006 e NCHS/2000 (menores e maiores de cinco anos, respectivamente) e investigou-se enteroparasitoses por meio de exames parasitológicos de fezes. O escore Z dos índices peso/altura foi aplicado para classificar desnutrição aguda (Z<-2) e obesidade (Z >2) e o da altura/idade para desnutrição pregressa e crônica (Z<-2). Para análise estatística das variáveis, utilizou-se o teste Z para duas proporções, sendo significante p<0,05. RESULTADOS: Observou-se 0,8% de desnutrição aguda, 1,5% de desnutrição pregressa e 6% de obesidade. A prevalência de distúrbios nutricionais foi significativamente maior no gênero masculino. A prevalência de enteroparasitoses foi de 29,2%. Os parasitas encontrados foram Giardia lamblia (73,6%), Entamoeba coli e leveduras (10,5% cada) e Endolimax nana (7,9%). A faixa etária mais acometida foi de 25 a 60 meses (60,5%). A prevalência de Entamoeba coli e leveduras foi significativamente maior em crianças desnutridas em comparação às eutróficas. CONCLUSÕES: A transição nutricional é comprovada nas crianças da creche "Sinharinha Neto". A melhora na qualidade de vida contribuiu para o desaparecimento de algumas parasitoses, mas não afetou de forma efetiva a ocorrência de giardíase. Seria benéfico adotar medidas preventivas contra a obesidade infantil e as protozooses, tanto na creche como nos domicílios.
id SPSP-1_1eb8ac4bfb6dff7d8b531bdcdd29ee9d
oai_identifier_str oai:scielo:S0103-05822009000300009
network_acronym_str SPSP-1
network_name_str Revista Paulista de Pediatria (Ed. Português. Online)
repository_id_str
spelling Estado nutricional e prevalência de enteroparasitoses em crianças matriculadas em crechecriançacrechesestado nutricionalparasitosesOBJETIVO: Avaliar o estado nutricional e descrever a prevalência de enteroparasitoses em crianças de uma creche. MÉTODOS: Estudo transversal com 133 crianças (sete a 78 meses de idade) matriculadas na Creche "Sinharinha Neto", Catanduva (SP). Avaliou-se o estado nutricional pelas curvas da OMS/2006 e NCHS/2000 (menores e maiores de cinco anos, respectivamente) e investigou-se enteroparasitoses por meio de exames parasitológicos de fezes. O escore Z dos índices peso/altura foi aplicado para classificar desnutrição aguda (Z<-2) e obesidade (Z >2) e o da altura/idade para desnutrição pregressa e crônica (Z<-2). Para análise estatística das variáveis, utilizou-se o teste Z para duas proporções, sendo significante p<0,05. RESULTADOS: Observou-se 0,8% de desnutrição aguda, 1,5% de desnutrição pregressa e 6% de obesidade. A prevalência de distúrbios nutricionais foi significativamente maior no gênero masculino. A prevalência de enteroparasitoses foi de 29,2%. Os parasitas encontrados foram Giardia lamblia (73,6%), Entamoeba coli e leveduras (10,5% cada) e Endolimax nana (7,9%). A faixa etária mais acometida foi de 25 a 60 meses (60,5%). A prevalência de Entamoeba coli e leveduras foi significativamente maior em crianças desnutridas em comparação às eutróficas. CONCLUSÕES: A transição nutricional é comprovada nas crianças da creche "Sinharinha Neto". A melhora na qualidade de vida contribuiu para o desaparecimento de algumas parasitoses, mas não afetou de forma efetiva a ocorrência de giardíase. Seria benéfico adotar medidas preventivas contra a obesidade infantil e as protozooses, tanto na creche como nos domicílios.Sociedade de Pediatria de São Paulo2009-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-05822009000300009Revista Paulista de Pediatria v.27 n.3 2009reponame:Revista Paulista de Pediatria (Ed. Português. Online)instname:Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP)instacron:SPSP10.1590/S0103-05822009000300009info:eu-repo/semantics/openAccessBiscegli,Terezinha SoaresRomera,JoãoCandido,André BinottiSantos,Jaine Maria dosCandido,Ellen Cristina A.Binotto,André Luizpor2009-09-25T00:00:00Zoai:scielo:S0103-05822009000300009Revistahttps://www.rpped.com.br/ONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phppediatria@spsp.org.br||rpp@spsp.org.br1984-04620103-0582opendoar:2009-09-25T00:00Revista Paulista de Pediatria (Ed. Português. Online) - Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP)false
dc.title.none.fl_str_mv Estado nutricional e prevalência de enteroparasitoses em crianças matriculadas em creche
title Estado nutricional e prevalência de enteroparasitoses em crianças matriculadas em creche
spellingShingle Estado nutricional e prevalência de enteroparasitoses em crianças matriculadas em creche
Biscegli,Terezinha Soares
criança
creches
estado nutricional
parasitoses
title_short Estado nutricional e prevalência de enteroparasitoses em crianças matriculadas em creche
title_full Estado nutricional e prevalência de enteroparasitoses em crianças matriculadas em creche
title_fullStr Estado nutricional e prevalência de enteroparasitoses em crianças matriculadas em creche
title_full_unstemmed Estado nutricional e prevalência de enteroparasitoses em crianças matriculadas em creche
title_sort Estado nutricional e prevalência de enteroparasitoses em crianças matriculadas em creche
author Biscegli,Terezinha Soares
author_facet Biscegli,Terezinha Soares
Romera,João
Candido,André Binotti
Santos,Jaine Maria dos
Candido,Ellen Cristina A.
Binotto,André Luiz
author_role author
author2 Romera,João
Candido,André Binotti
Santos,Jaine Maria dos
Candido,Ellen Cristina A.
Binotto,André Luiz
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Biscegli,Terezinha Soares
Romera,João
Candido,André Binotti
Santos,Jaine Maria dos
Candido,Ellen Cristina A.
Binotto,André Luiz
dc.subject.por.fl_str_mv criança
creches
estado nutricional
parasitoses
topic criança
creches
estado nutricional
parasitoses
description OBJETIVO: Avaliar o estado nutricional e descrever a prevalência de enteroparasitoses em crianças de uma creche. MÉTODOS: Estudo transversal com 133 crianças (sete a 78 meses de idade) matriculadas na Creche "Sinharinha Neto", Catanduva (SP). Avaliou-se o estado nutricional pelas curvas da OMS/2006 e NCHS/2000 (menores e maiores de cinco anos, respectivamente) e investigou-se enteroparasitoses por meio de exames parasitológicos de fezes. O escore Z dos índices peso/altura foi aplicado para classificar desnutrição aguda (Z<-2) e obesidade (Z >2) e o da altura/idade para desnutrição pregressa e crônica (Z<-2). Para análise estatística das variáveis, utilizou-se o teste Z para duas proporções, sendo significante p<0,05. RESULTADOS: Observou-se 0,8% de desnutrição aguda, 1,5% de desnutrição pregressa e 6% de obesidade. A prevalência de distúrbios nutricionais foi significativamente maior no gênero masculino. A prevalência de enteroparasitoses foi de 29,2%. Os parasitas encontrados foram Giardia lamblia (73,6%), Entamoeba coli e leveduras (10,5% cada) e Endolimax nana (7,9%). A faixa etária mais acometida foi de 25 a 60 meses (60,5%). A prevalência de Entamoeba coli e leveduras foi significativamente maior em crianças desnutridas em comparação às eutróficas. CONCLUSÕES: A transição nutricional é comprovada nas crianças da creche "Sinharinha Neto". A melhora na qualidade de vida contribuiu para o desaparecimento de algumas parasitoses, mas não afetou de forma efetiva a ocorrência de giardíase. Seria benéfico adotar medidas preventivas contra a obesidade infantil e as protozooses, tanto na creche como nos domicílios.
publishDate 2009
dc.date.none.fl_str_mv 2009-09-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-05822009000300009
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-05822009000300009
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0103-05822009000300009
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade de Pediatria de São Paulo
publisher.none.fl_str_mv Sociedade de Pediatria de São Paulo
dc.source.none.fl_str_mv Revista Paulista de Pediatria v.27 n.3 2009
reponame:Revista Paulista de Pediatria (Ed. Português. Online)
instname:Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP)
instacron:SPSP
instname_str Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP)
instacron_str SPSP
institution SPSP
reponame_str Revista Paulista de Pediatria (Ed. Português. Online)
collection Revista Paulista de Pediatria (Ed. Português. Online)
repository.name.fl_str_mv Revista Paulista de Pediatria (Ed. Português. Online) - Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP)
repository.mail.fl_str_mv pediatria@spsp.org.br||rpp@spsp.org.br
_version_ 1750318247307116544