Ruído em uma Unidade de Terapia Intensiva neonatal: mensuração e percepção de profissionais e pais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Aurélio,Fernanda Soares
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Tochetto,Tania Maria
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Paulista de Pediatria (Ed. Português. Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-05822010000200006
Resumo: OBJETIVO: Conhecer a percepção dos profissionais atuantes em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e dos pais dos recém-nascidos internados sobre o ruído existente, além de compará-la aos níveis de ruído mensurados. MÉTODOS: Por meio de questionário, investigou-se a percepção dos profissionais que atuam na unidade, bem como a dos pais dos recém-nascidos internados, quanto ao ruído existente no ambiente. Os níveis sonoros das três salas e do corredor da unidade foram registrados 24 horas/dia, por nove dias em cada local, com dosímetro Quest 400, e analisados pelo software QuestSuíteMR. Para comparar os níveis de ruído nos diferentes locais, aplicaram-se os testes de Kruskal-Wallis e Mann-Whitney, sendo significante p<0,05. RESULTADOS: Nas salas de cuidados intensivos e intermediários, no isolamento e no corredor da unidade foram registrados níveis médios de ruído de 64,8, 62,1, 63,8 e 61,9dBA, respectivamente, sendo diferentes entre si (p<0,001). Os profissionais da saúde consideraram o ruído presente e intenso e os pais, moderado. Só os primeiros julgam ruidoso o próprio comportamento. Os profissionais da saúde acreditam que tanto os recém-nascidos quanto as pessoas que trabalham nesse ambiente podem ser prejudicados pelo ruído, enquanto os pais acreditam que não. Todos os grupos julgam possível reduzir tal ruído. CONCLUSÕES: A opinião sobre a intensidade do ruído diferiu entre os profissionais da saúde e os pais dos recém-nascidos. Houve maior concordância entre o nível de ruído mensurado e a percepção do mesmo pelos profissionais da saúde.
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