Detalhes bibliográficos
| Autor(a) principal: |
Detmann, Edenio |
| Data de Publicação: |
2014 |
| Outros Autores: |
Paulino, Mário Fonseca,
Valadares Filho, Sebastião de Campos,
Huhtanen, Pekka |
| Tipo de documento: |
Artigo
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| Idioma: |
eng |
| Título da fonte: |
Semina. Ciências Agrárias (Online) |
| Texto Completo: |
https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/semagrarias/article/view/15178
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Resumo: |
A presente revisão baseia-se na apresentação e discussão dos aspectos nutricionais da produção de bovinos em pastejo nos trópicos. As avaliações críticas foram calcadas em resultados experimentais obtidos no Brasil bem como na literatura básica relacionada à nutrição de ruminantes. Diversas associações entre características da forragem pastejada, a composição dos suplementos e os requerimentos microbianos e dos animais foram estabelecidas. A abordagem adotada foi organizada de acordo com duas diferentes estações climáticas observadas em regiões tropicais: estação seca e estação chuvosa. Durante a estação seca as principais limitações nutricionais estão associadas a deficiências relacionadas aos requerimentos dos microrganismos fibrolíticos do rúmen. Deficiência global de compostos nitrogenados é verificada na forragem, o que compromete o consumo e a digestão da forragem. A suplementação com compostos nitrogenados deve ser prioritária nesta estação para se incrementar o consumo de forragem e a extração de energia a partir da fibra. Contudo, durante a estação chuvosa não são observadas limitações inerentes ao crescimento microbiano. A composição da forragem revela, em media, uma elevada relação energia:proteína em comparação à mesma relação nos requerimentos dos animais. Nestes casos, a suplementação proteica se faz necessária para equilibrar a dieta basal e melhorar a utilização da energia metabolizável e da proteína metabolizável. |