O paradoxo de Mozart: carreiras nas indústrias criativas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Organizações & Sociedade (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-92302010000200002 |
Resumo: | Nos últimos anos, a literatura sobre carreiras foi enriquecida devido ao desenvolvimento do conceito de carreiras sem fronteiras. No entanto, a idéia de ausência de fronteiras pode ser considerada imprecisa, porque fronteiras continuam a existir. Este trabalho procura contribuir para o entendimento das novas fronteiras das carreiras sem fronteiras. Para tanto, foram realizadas 20 entrevistas semi-estruturadas com artistas e profissionais atuando nas indústrias criativas. Os setores abrangidos incluem arte multimídia, artesanato, cinema, dança, desenho, literatura, música, pintura, teatro e desenvolvimento de software. Os resultados dessas entrevistas apontam no sentido de que as carreiras são construídas num ambiente em que atuam forças contraditórias, originárias dos laços entre cultura e economia. Tais contradições geram paradoxos que demandam a construção de soluções de compromisso. Dois desses paradoxos são discutidos: o paradoxo entre amadorismo e profissionalismo e o paradoxo entre valorização intrínseca e valorização extrínseca do trabalho. O artigo discute, ainda, algumas das estratégias utilizadas pelos entrevistados para fazerem frente a esses paradoxos, concluindo com sugestões para futuras investigações. |
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