Aspectos de bem-estar relacionados a matrizes suínas alojadas em celas individuais. Relato de Caso

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliva, Aline; Pós-graduanda do Programa de Medicina Veterinária, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinária UNESP/Jaboticabal, São Paulo, Brasil.
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Tama, Beatriz; Pós-graduanda do Programa de Medicina Veterinária, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinária UNESP/Jaboticabal, São Paulo, Brasil., Elias, Danielle; Pós-graduanda do Programa de Medicina Veterinária, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinária UNESP/Jaboticabal, São Paulo, Brasil., Barboza, Kaline; Pós-graduanda do Programa de Medicina Veterinária, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinária UNESP/Jaboticabal, São Paulo, Brasil., Pereira, Daniele Araujo; Pós-graduanda do Programa de Medicina Veterinária, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinária UNESP/Jaboticabal, São Paulo, Brasil., Oliveira, Luís Guilherme de; Pós-graduanda do Programa de Medicina Veterinária, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinária UNESP/Jaboticabal, São Paulo, Brasil.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de higiene e sanidade animal
Texto Completo: http://www.higieneanimal.ufc.br/seer/index.php/higieneanimal/article/view/184
Resumo: O objetivo geral deste trabalho consiste em avaliar o bem estar de matrizes criadas no sistema de confinamento em celas individuais, explorando diversos aspectos positivos e negativos presentes neste tipo de alojamento. Para tanto, foram discriminados parâmetros como contato social, estereotipias, conforto físico, possibilidade de exercício, movimentação e predisposições a doenças. O método utilizado foi o de realizar um levantamento de dados e artigos a respeito do assunto, utilizando-os como base bibliográfica. De acordo com os resultados encontrados, o sistema de confinamento em celas individuais traz prejuízos ao bem estar dos animais, uma vez que limita seu contato social com outros indivíduos da mesma espécie, gerando desconforto térmico devido à falta de ventilação nas baias, dificulta a capacidade do animal exercitar-se, uma vez que as celas são pequenas e leva à diminuição na imunidade das porcas, uma vez que são submetidas constantemente a situações de estresse. A presença de estereotipias também se mostrou mais comum em matrizes criadas em celas individuais do que em matrizes criadas em celas coletivas ou no sistema ao ar livre. Para amenizar os pontos negativos da criação no sistema de confinamento em celas individuais, foram propostas medidas que aumentam o bem-estar animal, tais como enriquecimento ambiental, alterações na arquitetura e tamanho das celas. Dentre outras opções apresentadas para melhoria no bem estar das porcas está a implantação de celas coletivas e do Sistema Intensivo de Suínos Criados ao Ar Livre (SISCAL).
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