Estudo da atividade antinociceptiva e antiinflamatÃria da riparina II (O-metil-N-2-hidroxi-benzoil tiramina) em modelos experimentais.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alyne Mara Rodrigues de Carvalho
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=6641
Resumo: A riparina II, uma alcamida isolada do fruto nÃo maduro de Aniba riparia, foi avaliada em modelos animais para avaliaÃÃo de drogas com atividade antinociceptiva e antiinflamatÃria, tais como contorÃÃes abdominais induzidas por Ãcido acÃtico; teste da formalina; placa quente; teste da nocicepÃÃo induzida por capsaicina; teste da nocicepÃÃo induzida por glutamato; edemas de pata induzido por carragenina, dextrano, histamina e serotonina e peritonite induzida por carragenina e fMLP. Foram utilizados camundongos Swiss (20-30g) ou ratos Wistar (150-250g). A riparina II foi administrada de forma aguda em todos os testes, nas doses de 25 e 50 mg/kg, por via oral. Os resultados mostraram que a riparina II demonstrou possuir atividade antinociceptiva no modelo de nocicepÃÃo visceral induzida por Ãcido acÃtico. O prà tratamento com a riparina II reduziu significativamente a nocicepÃÃo inflamatÃria induzida pela segunda fase da formalina, mas nÃo alterou a nocicepÃÃo neurogÃnica induzida pela primeira fase do teste da formalina. TambÃm reduziu a nocicepÃÃo induzida pela administraÃÃo intraplantar de glutamato e capsaicina. A riparina II nÃo demonstrou atividade no modelo de nocicepÃÃo tÃrmica da placa quente. Nos modelos de edema de pata induzidos por carragenina e dextrano, os animais tratados com a riparina II exibiram edemas menores em comparaÃÃo com os animais tratados apenas com o veÃculo. Riparina II foi capaz de reduzir os edemas de pata induzidos por histamina e bradicinina, mas nÃo o edemasinduzido por serotonina. No modelo de peritonite induzida por carragenina (agente quimiotÃtico indireto) e por fMLP (agente quimiotÃtico direto), a riparina II foi capaz de reduzir o influxo de leucÃcitos, a atividade da enzima mieloperoxidase e os nÃveis de TNF-α e IL-1β no fluido peritoneal. Em sÃntese, esses resultados indicam que a riparina II possui atividade antinociceptiva e antiinflamatÃria em modelos quÃmicos de dor e inflamaÃÃo. AlÃm disso, a riparina II pode estar inibindo direta ou indiretamente a aÃÃo, produÃÃo ou liberaÃÃo de mediadores prà inflamatÃrios envolvidos na geraÃÃo da dor e da inflamaÃÃo. A aÃÃo antiinflamatÃria foi confirmada pelos achados histopatolÃgicos, com a reduÃÃo do edema e infiltrado inflamatÃrio.