PrÃticas pedagÃgicas no contexto das diferenÃas na alfabetizaÃÃo inicial.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Simara Pereira dos Santos
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=20273
Resumo: A finalidade da presente pesquisa foi investigar de que forma os professores do primeiro ano do ensino fundamental concebem e organizam o processo de alfabetizaÃÃo buscando atender as diferenÃas presentes em sala de aula. Teve como suporte teÃrico autores que investigaram as mudanÃas em alfabetizaÃÃo os saberes docentes e a didatizaÃÃo das diferenÃas (MORTATTI, 2000 2002; TARDIF, 2002, 2013; HUBERMAN, 2000; CANDAU, 2011, 2012; PERRENOUD, 2000, 2001, 2002). Possibilitou realizar uma retrospectiva das mudanÃas paradigmÃticas e, consequentemente, das prÃticas pedagÃgicas ocorridas no Brasil ao longo das Ãltimas dÃcadas a partir das tematizaÃÃes, normalizaÃÃes e concretizaÃÃes em educaÃÃo; uma anÃlise a respeito dos saberes docentes, suas dimensÃes e representaÃÃes; e a reflexÃo a respeito das diferenÃas e a possibilidade de tratÃ-las metodologicamente. A opÃÃo metodolÃgica foi por uma pesquisa qualitativa do tipo HistÃria de Vida, pelo nosso interesse em realizar uma anÃlise a partir da Ãtica do professor, buscando apreender o fenÃmeno em questÃo a partir do seu olhar, possibilitando e evidenciando a dimensÃo dos processos e da construÃÃo de suas competÃncias para ensinar. Participaram da pesquisa cinco professoras da rede municipal da cidade de Salvador, Bahia. Contamos com os seguintes procedimentos para levantamento dos dados: entrevista narrativa, entrevista de explicitaÃÃo e observaÃÃo das aulas de linguagem escrita. Utilizamos como referÃncia para observaÃÃo a Escala de ObservaÃÃo das PrÃticas Diferenciadas; com ela identificamos a frequÃncia das estratÃgias de diferenciaÃÃo na prÃtica cotidiana das professoras. Os resultados indicaram que as professoras percebem as mudanÃas ocorridas nos Ãltimos anos em relaÃÃo Ãs formas de alfabetizaÃÃo, compreendem a necessidade de construÃÃo de uma prÃtica que favoreÃa a didatizaÃÃo das diferenÃas, mas esbarram em suas contradiÃÃes e limitaÃÃes ao tentar articular as teorias que fundamentam essa perspectiva Ãs suas prÃticas. Por serem sujeitos historicamente situados, reconhecem o valor do saber cientÃfico para uma prÃtica pedagÃgica que atenda Ãs demandas atuais, no entanto, acreditam que os saberes prÃticos e experienciais sÃo os mais relevantes ao alfabetizarem nesse contexto. Classificam a percepÃÃo das diferenÃas dos alunos em dois grupos: individuais e sociais. Apresentam maior facilidade para desenvolver estratÃgias didÃticas que contemplem o primeiro grupo. A observaÃÃo com base na Escala de ObservaÃÃo das PrÃticas PedagÃgicas Diferenciadas permitiu perceber que dentre as 79 estratÃgias de diferenciaÃÃo nela descritas, muitas jà fazem parte da rotina das professoras. Identificamos a presenÃa das estratÃgias na prÃtica das professoras com maior ou menor regularidade. Entre trÃs das cinco professoras participantes da pesquisa foi possÃvel observar um nÃmero considerÃvel de estratÃgias presentes de forma intencional. As demais estratÃgias avaliadas apareciam parcialmente ou pouco. Entre as outras duas professoras, apesar de notar poucas estratÃgias presentes, muitas apareciam pouco ou parcialmente, o que nos levou a crer que a utilizaÃÃo das estratÃgias de diferenciaÃÃo surgia a partir da emergÃncia da situaÃÃo, de forma nÃo planejada na maior parte do tempo. O que nos parece à que as professoras diferenciam independente da concepÃÃo que tenham, mas as que trabalham mais sistematicamente numa proposta dita construtivista diferenciam com maior propriedade e de forma mais consciente.
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Teve como suporte teÃrico autores que investigaram as mudanÃas em alfabetizaÃÃo os saberes docentes e a didatizaÃÃo das diferenÃas (MORTATTI, 2000 2002; TARDIF, 2002, 2013; HUBERMAN, 2000; CANDAU, 2011, 2012; PERRENOUD, 2000, 2001, 2002). Possibilitou realizar uma retrospectiva das mudanÃas paradigmÃticas e, consequentemente, das prÃticas pedagÃgicas ocorridas no Brasil ao longo das Ãltimas dÃcadas a partir das tematizaÃÃes, normalizaÃÃes e concretizaÃÃes em educaÃÃo; uma anÃlise a respeito dos saberes docentes, suas dimensÃes e representaÃÃes; e a reflexÃo a respeito das diferenÃas e a possibilidade de tratÃ-las metodologicamente. A opÃÃo metodolÃgica foi por uma pesquisa qualitativa do tipo HistÃria de Vida, pelo nosso interesse em realizar uma anÃlise a partir da Ãtica do professor, buscando apreender o fenÃmeno em questÃo a partir do seu olhar, possibilitando e evidenciando a dimensÃo dos processos e da construÃÃo de suas competÃncias para ensinar. Participaram da pesquisa cinco professoras da rede municipal da cidade de Salvador, Bahia. Contamos com os seguintes procedimentos para levantamento dos dados: entrevista narrativa, entrevista de explicitaÃÃo e observaÃÃo das aulas de linguagem escrita. Utilizamos como referÃncia para observaÃÃo a Escala de ObservaÃÃo das PrÃticas Diferenciadas; com ela identificamos a frequÃncia das estratÃgias de diferenciaÃÃo na prÃtica cotidiana das professoras. Os resultados indicaram que as professoras percebem as mudanÃas ocorridas nos Ãltimos anos em relaÃÃo Ãs formas de alfabetizaÃÃo, compreendem a necessidade de construÃÃo de uma prÃtica que favoreÃa a didatizaÃÃo das diferenÃas, mas esbarram em suas contradiÃÃes e limitaÃÃes ao tentar articular as teorias que fundamentam essa perspectiva Ãs suas prÃticas. 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Apresentam maior facilidade para desenvolver estratÃgias didÃticas que contemplem o primeiro grupo. A observaÃÃo com base na Escala de ObservaÃÃo das PrÃticas PedagÃgicas Diferenciadas permitiu perceber que dentre as 79 estratÃgias de diferenciaÃÃo nela descritas, muitas jà fazem parte da rotina das professoras. Identificamos a presenÃa das estratÃgias na prÃtica das professoras com maior ou menor regularidade. Entre trÃs das cinco professoras participantes da pesquisa foi possÃvel observar um nÃmero considerÃvel de estratÃgias presentes de forma intencional. As demais estratÃgias avaliadas apareciam parcialmente ou pouco. Entre as outras duas professoras, apesar de notar poucas estratÃgias presentes, muitas apareciam pouco ou parcialmente, o que nos levou a crer que a utilizaÃÃo das estratÃgias de diferenciaÃÃo surgia a partir da emergÃncia da situaÃÃo, de forma nÃo planejada na maior parte do tempo. 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A finalidade da presente pesquisa foi investigar de que forma os professores do primeiro ano do ensino fundamental concebem e organizam o processo de alfabetizaÃÃo buscando atender as diferenÃas presentes em sala de aula. Teve como suporte teÃrico autores que investigaram as mudanÃas em alfabetizaÃÃo, os saberes docentes e a didatizaÃÃo das diferenÃas (MORTATTI, 2000, 2002; TARDIF, 2002, 2013; HUBERMAN, 2000; CANDAU, 2011, 2012; PERRENOUD, 2000, 2001, 2002). Possibilitou realizar uma retrospectiva das mudanÃas paradigmÃticas e, consequentemente, das prÃticas pedagÃgicas ocorridas no Brasil ao longo das Ãltimas dÃcadas a partir das tematizaÃÃes, normalizaÃÃes e concretizaÃÃes em educaÃÃo; uma anÃlise a respeito dos saberes docentes, suas dimensÃes e representaÃÃes; e a reflexÃo a respeito das diferenÃas e a possibilidade de tratÃ-las metodologicamente. A opÃÃo metodolÃgica foi por uma pesquisa qualitativa do tipo HistÃria de Vida, pelo nosso interesse em realizar uma anÃlise a partir da Ãtica do professor, buscando apreender o fenÃmeno em questÃo a partir do seu olhar, possibilitando e evidenciando a dimensÃo dos processos e da construÃÃo de suas competÃncias para ensinar. Participaram da pesquisa cinco professoras da rede municipal da cidade de Salvador, Bahia. Contamos com os seguintes procedimentos para levantamento dos dados: entrevista narrativa, entrevista de explicitaÃÃo e observaÃÃo das aulas de linguagem escrita. Utilizamos como referÃncia para observaÃÃo a Escala de ObservaÃÃo das PrÃticas Diferenciadas; com ela identificamos a frequÃncia das estratÃgias de diferenciaÃÃo na prÃtica cotidiana das professoras. Os resultados indicaram que as professoras percebem as mudanÃas ocorridas nos Ãltimos anos em relaÃÃo Ãs formas de alfabetizaÃÃo, compreendem a necessidade de construÃÃo de uma prÃtica que favoreÃa a didatizaÃÃo das diferenÃas, mas esbarram em suas contradiÃÃes e limitaÃÃes ao tentar articular as teorias que fundamentam essa perspectiva Ãs suas prÃticas. Por serem sujeitos historicamente situados, reconhecem o valor do saber cientÃfico para uma prÃtica pedagÃgica que atenda Ãs demandas atuais, no entanto, acreditam que os saberes prÃticos e experienciais sÃo os mais relevantes ao alfabetizarem nesse contexto. Classificam a percepÃÃo das diferenÃas dos alunos em dois grupos: individuais e sociais. Apresentam maior facilidade para desenvolver estratÃgias didÃticas que contemplem o primeiro grupo. A observaÃÃo com base na Escala de ObservaÃÃo das PrÃticas PedagÃgicas Diferenciadas permitiu perceber que dentre as 79 estratÃgias de diferenciaÃÃo nela descritas, muitas jà fazem parte da rotina das professoras. Identificamos a presenÃa das estratÃgias na prÃtica das professoras com maior ou menor regularidade. Entre trÃs das cinco professoras participantes da pesquisa foi possÃvel observar um nÃmero considerÃvel de estratÃgias presentes de forma intencional. As demais estratÃgias avaliadas apareciam parcialmente ou pouco. Entre as outras duas professoras, apesar de notar poucas estratÃgias presentes, muitas apareciam pouco ou parcialmente, o que nos levou a crer que a utilizaÃÃo das estratÃgias de diferenciaÃÃo surgia a partir da emergÃncia da situaÃÃo, de forma nÃo planejada na maior parte do tempo. O que nos parece à que as professoras diferenciam independente da concepÃÃo que tenham, mas as que trabalham mais sistematicamente numa proposta dita construtivista diferenciam com maior propriedade e de forma mais consciente.
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