VivÃncia materna frente à dor da crianÃa com paralisia cerebral: um olhar humanÃstico
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
Texto Completo: | http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=6355 |
Resumo: | CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior |
id |
UFC_e3175dfa6a7de0d65ac5a4fc81b91056 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.teses.ufc.br:4610 |
network_acronym_str |
UFC |
network_name_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
spelling |
info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisVivÃncia materna frente à dor da crianÃa com paralisia cerebral: um olhar humanÃsticoMaternal experience facing the pain of child with cerebral palsy: a humanistic view2011-07-08Maria Vera LÃcia Moreira LeitÃo Cardoso37746111300Lorita Marlena Freitag Pagliuca53504070820http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4780255H1Maria Veraci Oliveira Queiroz11768150320http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4701243D866816637372Ana Luiza Paula de Aguiar LÃlisUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em EnfermagemUFCBR paralisia cerebral enfermagem, mÃes teoria de enfermagemChild cerebral palsy nursing mothers nursing theoryENFERMAGEMCoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel SuperiorA dor à frequente em crianÃas com paralisia cerebral (PC), sendo provÃvel que a lesÃo altere a capacidade de compreender e comunicar a dor. Objetivamos compreender a vivÃncia da mÃe/cuidadora frente à dor da crianÃa com paralisia cerebral. Estudo descritivo, qualitativo realizado no NÃcleo de Tratamento e EstimulaÃÃo Precoce (NUTEP) com 21 mÃes/cuidadoras de crianÃas com diagnÃstico de PC tetraparÃtica espÃstica, selecionadas a partir de uma amostra nÃo-probabilÃstica intencional por saturaÃÃo de dados, durante o mÃs de novembro de 2010. Utilizamos, como suporte metodolÃgico, a Teoria de Enfermagem HumanÃstica, seguindo as fases da enfermagem fenomenolÃgica de Paterson e Zderad: preparaÃÃo da enfermeira para vir-a-conhecer; a enfermeira conhece intuitivamente o outro; a enfermeira conhece cientificamente o outro; a enfermeira sintetiza de forma complementar as realidades conhecidas e a sucessÃo interna da enfermeira a partir de muitos para um Ãnico paradoxal. Para a coleta de dados, preparamo-nos previamente atravÃs de leituras, introspecÃÃo, ambientaÃÃo no local do estudo e interaÃÃo com as mÃes. Em seguida, efetivamos a coleta de dados atravÃs da observaÃÃo participante e da entrevista semi-estruturada, registrada por gravador. Para a anÃlise, realizamos leituras exaustivas dos depoimentos, seguidas de leitura analÃtica para sÃntese e comparaÃÃo das realidades conhecidas a partir das quais emergiram as seguintes categorias: reaÃÃes da crianÃa com paralisia cerebral tetraparÃtica espÃstica à dor: o chamado de ajuda; a singularidade do diÃlogo da crianÃa com paralisia cerebral tetraparÃtica espÃstica; reaÃÃes das mÃes à dor da crianÃa tetraparÃtica espÃstica e ausÃncia de dor na crianÃa com paralisia cerebral tetraparÃtica espÃstica. As principais reaÃÃes à dor evidenciadas por relatos das mÃes/cuidadoras foram irritaÃÃo, agitaÃÃo, choro, testa franzida, mudanÃas no movimento e no tÃnus muscular da crianÃa. Percebemos que a comunicaÃÃo nÃo verbal da crianÃa no momento da dor expressa as manifestaÃÃes comportamentais, enquanto que a comunicaÃÃo verbal atravÃs do autorrelato complementa as alteraÃÃes comportamentais com base na confirmaÃÃo da presenÃa de dor e suas caracterÃsticas. As mÃes/cuidadoras reagem, identificando se realmente a dor està presente na crianÃa, bem como procurando sua localizaÃÃo. Para tanto, realizam a observaÃÃo, o toque, avaliam as mudanÃas de comportamento, alteraÃÃes nas expressÃes faciais e questionam a crianÃa onde à a fonte da dor, quando esta consegue indicar ou comunicar-se verbalmente e para aliviar a dor oferecem medicamentos, promovem massagem, fornecem conforto, carinho e contato, e quando nÃo percebem melhora procuram a opiniÃo e ajuda mÃdica. A maioria das mÃes/cuidadoras expressou que se sentem com vontade de chorar, preocupadas, tristes, angustiadas, desesperadas, nervosas e, em geral, descrevem o momento em que seu filho està com dor como horrÃvel, sendo uma das piores situaÃÃes vivenciadas no cuidado. Assim, concluÃmos que a vivÃncia materna frente à dor da crianÃa com paralisia cerebral tetraparÃtica espÃstica se estabelece por meio da interaÃÃo contÃnua entre a dÃade mÃe-crianÃa, quando ocorre identificaÃÃo das reaÃÃes comportamentais e vocalizaÃÃes, caracterizando a comunicaÃÃo, e da realizaÃÃo de medidas de alÃvio farmacolÃgicas e nÃo-farmacolÃgicas, envolvidas por sentimentos da mÃe que perpassam a preocupaÃÃo, medo, angÃstia e culpa.http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=6355application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:19:27Zmail@mail.com - |
dc.title.pt.fl_str_mv |
VivÃncia materna frente à dor da crianÃa com paralisia cerebral: um olhar humanÃstico |
dc.title.alternative.en.fl_str_mv |
Maternal experience facing the pain of child with cerebral palsy: a humanistic view |
title |
VivÃncia materna frente à dor da crianÃa com paralisia cerebral: um olhar humanÃstico |
spellingShingle |
VivÃncia materna frente à dor da crianÃa com paralisia cerebral: um olhar humanÃstico Ana Luiza Paula de Aguiar LÃlis paralisia cerebral enfermagem, mÃes teoria de enfermagem Child cerebral palsy nursing mothers nursing theory ENFERMAGEM |
title_short |
VivÃncia materna frente à dor da crianÃa com paralisia cerebral: um olhar humanÃstico |
title_full |
VivÃncia materna frente à dor da crianÃa com paralisia cerebral: um olhar humanÃstico |
title_fullStr |
VivÃncia materna frente à dor da crianÃa com paralisia cerebral: um olhar humanÃstico |
title_full_unstemmed |
VivÃncia materna frente à dor da crianÃa com paralisia cerebral: um olhar humanÃstico |
title_sort |
VivÃncia materna frente à dor da crianÃa com paralisia cerebral: um olhar humanÃstico |
author |
Ana Luiza Paula de Aguiar LÃlis |
author_facet |
Ana Luiza Paula de Aguiar LÃlis |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Maria Vera LÃcia Moreira LeitÃo Cardoso |
dc.contributor.advisor1ID.fl_str_mv |
37746111300 |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Lorita Marlena Freitag Pagliuca |
dc.contributor.referee1ID.fl_str_mv |
53504070820 |
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv |
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4780255H1 |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Maria Veraci Oliveira Queiroz |
dc.contributor.referee2ID.fl_str_mv |
11768150320 |
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv |
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4701243D8 |
dc.contributor.authorID.fl_str_mv |
66816637372 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Ana Luiza Paula de Aguiar LÃlis |
contributor_str_mv |
Maria Vera LÃcia Moreira LeitÃo Cardoso Lorita Marlena Freitag Pagliuca Maria Veraci Oliveira Queiroz |
dc.subject.por.fl_str_mv |
paralisia cerebral enfermagem, mÃes teoria de enfermagem |
topic |
paralisia cerebral enfermagem, mÃes teoria de enfermagem Child cerebral palsy nursing mothers nursing theory ENFERMAGEM |
dc.subject.eng.fl_str_mv |
Child cerebral palsy nursing mothers nursing theory |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
ENFERMAGEM |
dc.description.sponsorship.fl_txt_mv |
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior |
dc.description.abstract.por.fl_txt_mv |
A dor à frequente em crianÃas com paralisia cerebral (PC), sendo provÃvel que a lesÃo altere a capacidade de compreender e comunicar a dor. Objetivamos compreender a vivÃncia da mÃe/cuidadora frente à dor da crianÃa com paralisia cerebral. Estudo descritivo, qualitativo realizado no NÃcleo de Tratamento e EstimulaÃÃo Precoce (NUTEP) com 21 mÃes/cuidadoras de crianÃas com diagnÃstico de PC tetraparÃtica espÃstica, selecionadas a partir de uma amostra nÃo-probabilÃstica intencional por saturaÃÃo de dados, durante o mÃs de novembro de 2010. Utilizamos, como suporte metodolÃgico, a Teoria de Enfermagem HumanÃstica, seguindo as fases da enfermagem fenomenolÃgica de Paterson e Zderad: preparaÃÃo da enfermeira para vir-a-conhecer; a enfermeira conhece intuitivamente o outro; a enfermeira conhece cientificamente o outro; a enfermeira sintetiza de forma complementar as realidades conhecidas e a sucessÃo interna da enfermeira a partir de muitos para um Ãnico paradoxal. Para a coleta de dados, preparamo-nos previamente atravÃs de leituras, introspecÃÃo, ambientaÃÃo no local do estudo e interaÃÃo com as mÃes. Em seguida, efetivamos a coleta de dados atravÃs da observaÃÃo participante e da entrevista semi-estruturada, registrada por gravador. Para a anÃlise, realizamos leituras exaustivas dos depoimentos, seguidas de leitura analÃtica para sÃntese e comparaÃÃo das realidades conhecidas a partir das quais emergiram as seguintes categorias: reaÃÃes da crianÃa com paralisia cerebral tetraparÃtica espÃstica à dor: o chamado de ajuda; a singularidade do diÃlogo da crianÃa com paralisia cerebral tetraparÃtica espÃstica; reaÃÃes das mÃes à dor da crianÃa tetraparÃtica espÃstica e ausÃncia de dor na crianÃa com paralisia cerebral tetraparÃtica espÃstica. As principais reaÃÃes à dor evidenciadas por relatos das mÃes/cuidadoras foram irritaÃÃo, agitaÃÃo, choro, testa franzida, mudanÃas no movimento e no tÃnus muscular da crianÃa. Percebemos que a comunicaÃÃo nÃo verbal da crianÃa no momento da dor expressa as manifestaÃÃes comportamentais, enquanto que a comunicaÃÃo verbal atravÃs do autorrelato complementa as alteraÃÃes comportamentais com base na confirmaÃÃo da presenÃa de dor e suas caracterÃsticas. As mÃes/cuidadoras reagem, identificando se realmente a dor està presente na crianÃa, bem como procurando sua localizaÃÃo. Para tanto, realizam a observaÃÃo, o toque, avaliam as mudanÃas de comportamento, alteraÃÃes nas expressÃes faciais e questionam a crianÃa onde à a fonte da dor, quando esta consegue indicar ou comunicar-se verbalmente e para aliviar a dor oferecem medicamentos, promovem massagem, fornecem conforto, carinho e contato, e quando nÃo percebem melhora procuram a opiniÃo e ajuda mÃdica. A maioria das mÃes/cuidadoras expressou que se sentem com vontade de chorar, preocupadas, tristes, angustiadas, desesperadas, nervosas e, em geral, descrevem o momento em que seu filho està com dor como horrÃvel, sendo uma das piores situaÃÃes vivenciadas no cuidado. Assim, concluÃmos que a vivÃncia materna frente à dor da crianÃa com paralisia cerebral tetraparÃtica espÃstica se estabelece por meio da interaÃÃo contÃnua entre a dÃade mÃe-crianÃa, quando ocorre identificaÃÃo das reaÃÃes comportamentais e vocalizaÃÃes, caracterizando a comunicaÃÃo, e da realizaÃÃo de medidas de alÃvio farmacolÃgicas e nÃo-farmacolÃgicas, envolvidas por sentimentos da mÃe que perpassam a preocupaÃÃo, medo, angÃstia e culpa. |
description |
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior |
publishDate |
2011 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2011-07-08 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
format |
masterThesis |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=6355 |
url |
http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=6355 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Cearà |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de PÃs-GraduaÃÃo em Enfermagem |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFC |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
BR |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Cearà |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC instname:Universidade Federal do Ceará instacron:UFC |
reponame_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
collection |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
instname_str |
Universidade Federal do Ceará |
instacron_str |
UFC |
institution |
UFC |
repository.name.fl_str_mv |
-
|
repository.mail.fl_str_mv |
mail@mail.com |
_version_ |
1643295151127265280 |