Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: |
Fleck, Gilmei Francisco |
Data de Publicação: |
2015 |
Outros Autores: |
Lopes, Rodrigo Smaha |
Tipo de documento: |
Artigo
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Idioma: |
por |
Título da fonte: |
Contexto: Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras |
Texto Completo: |
https://periodicos.ufes.br/contexto/article/view/10432
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Resumo: |
Este artigo tem como objetivo mostrar – por meio do contraponto entre os documentos oficiais: o Diário de bordo Colombo (1492) e A Carta de Caminha (1500), e o gênero romance histórico produzido nas Américas – como a literatura buscou revelar à sociedade outras imagens dos nativos que não aquelas estereotipadas dos documentos históricos produzidos pelos europeus. Tais registros deram conta de seus aspectos físicos e psíquicos de forma taxativa, desvalorizando os nativos, vistos como seres fáceis de dominar, catequizar e escravizar. Acreditamos que as imagens literárias dos autóctones americanos, integrantes das sociedades híbridas e mestiças das nações que se formaram em terras americanas, e que foram menosprezadas pelo discurso histórico hegemônico, passaram a ter outra representatividade no continente após o advento do gênero híbrido inaugurado por Walter Scott (1771–1832) em 1814, conforme buscamos evidenciar ao longo do texto.PALAVRAS-CHAVE: Romance histórico. Autóctones americanos. Américas. |