Territórios da Mobilidade Urbana na Metrópole Portuária na Grande Vitória (ES): escalas, velocidades e conflitos.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes) |
Texto Completo: | http://repositorio.ufes.br/handle/10/4397 |
Resumo: | Reconhecida a crise da mobilidade urbana no Brasil, interessa a este trabalho apresentar a interdependência entre o porto e a metrópole portuária da Grande Vitória, aquele como catalizador de investimentos em infraestrutura de transporte e esta como suporte às demandas físicas e urbanas que atendam à população envolvida na atividade portuária. Novas formas de ocupação urbana estão associadas à conectividade territorial, que por sua vez está relacionada à complexa relação entre velocidades e escalas interagentes nos territórios metropolitanos portuários. Por um lado, observa-se que a redução das velocidades nos eixos de escoamento de carga que cruzam áreas urbanas está entre as dificuldades enfrentadas pelas cadeias logísticas. Por outro, o aumento das velocidades nos principais eixos viários urbanos, em função das necessidades do transporte de cargas traz transtornos para a circulação urbana, participando do processo de segregação e degradação espacial. Estes conflitos apresentam desdobramentos diretos na conformação urbana, seja na divisão das funções ou na ocupação e forma de uso dos espaços físicos que fazem parte dos territórios metropolitanos. Os espaços destinados ao processamento, movimentação e deslocamento das cargas portuárias estão vinculados à dominância da lógica econômica do comércio exterior e das grandes empresas multinacionais e aos espaços de produção flexível, com autonomia da circulação. A partir desta constatação, este trabalho visa problematizar, no contexto da Grande Vitória, a questão sobre a infraestrutura de transporte portuário como promotora da integração dos transportes de cargas e de cadeias logísticas complexas e suas relações com a mobilidade urbanas e as dinâmicas metropolitanas emergentes. |
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