Os juristas nas Teorias do mais-valor de Karl Marx
Main Author: | |
---|---|
Publication Date: | 2020 |
Format: | Article |
Language: | por |
Source: | Verinotio |
Download full: | https://www.verinotio.org/sistema/index.php/verinotio/article/view/485 |
Summary: | Resumo: pretendemos mostrar, a partir daquilo que José Chasin chamou de análise imanente, o modo pelo qual Karl Marx, em seu Teorias do mais-valor, analisou o trabalho produtivo ao ter em conta o desenvolvimento da burguesia e o surgimento de camadas intermediárias entre o proletariado, a burguesia e o processo imediato de produção. Em um primeiro momento, com Smith e a crítica diante da sociabilidade feudal, haveria um elogio do trabalho produtivo e uma crítica à improdutividade do trabalho de comerciantes, juristas, funcionários públicos, entre outros. Depois, porém, a classe burguesa teria adotado a mesma postura que criticara na nobreza. E, assim, desenvolve-se uma concepção apologética no que toca o sentido da categoria trabalho produtivo. Os juristas, antes vistos com desconfiança, vêm a ser vistos de modo acrítico em um processo em que, ao mesmo tempo, tem-se um capitalismo senil e possibilidades abertas à superação deste. |
id |
UFF-14_6c3d9da93f3ee6b337ed48b9db468a2c |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:http://verinotio.org/sistema/index.php/verinotio/oai:article/485 |
network_acronym_str |
UFF-14 |
network_name_str |
Verinotio |
repository_id_str |
|
spelling |
Os juristas nas Teorias do mais-valor de Karl MarxResumo: pretendemos mostrar, a partir daquilo que José Chasin chamou de análise imanente, o modo pelo qual Karl Marx, em seu Teorias do mais-valor, analisou o trabalho produtivo ao ter em conta o desenvolvimento da burguesia e o surgimento de camadas intermediárias entre o proletariado, a burguesia e o processo imediato de produção. Em um primeiro momento, com Smith e a crítica diante da sociabilidade feudal, haveria um elogio do trabalho produtivo e uma crítica à improdutividade do trabalho de comerciantes, juristas, funcionários públicos, entre outros. Depois, porém, a classe burguesa teria adotado a mesma postura que criticara na nobreza. E, assim, desenvolve-se uma concepção apologética no que toca o sentido da categoria trabalho produtivo. Os juristas, antes vistos com desconfiança, vêm a ser vistos de modo acrítico em um processo em que, ao mesmo tempo, tem-se um capitalismo senil e possibilidades abertas à superação deste.Universidade Federal Fluminense - UFF2020-06-25info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdftext/htmlhttps://www.verinotio.org/sistema/index.php/verinotio/article/view/48510.36638/1981-061X.2020.v26.485Verinotio – Revista on-line de Filosofia e Ciências Humanas; v. 26 n. 1 (2020): Marxismo, arte e literatura; 330-3521981-061Xreponame:Verinotioinstname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFFporhttps://www.verinotio.org/sistema/index.php/verinotio/article/view/485/427https://www.verinotio.org/sistema/index.php/verinotio/article/view/485/451Copyright (c) 2020 Verinotio – Revista on-line de Filosofia e Ciências Humanashttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessSartori, Vitor2021-07-12T18:36:12Zoai:http://verinotio.org/sistema/index.php/verinotio/oai:article/485Revistahttps://www.verinotio.org/sistema/index.php/verinotioPRIhttps://www.verinotio.org/sistema/index.php/verinotio/oairevistaverinotio@gmail.com || roger_f_silva@hotmail.com1981-061X1981-061Xopendoar:2021-07-12T18:36:12Verinotio - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Os juristas nas Teorias do mais-valor de Karl Marx |
title |
Os juristas nas Teorias do mais-valor de Karl Marx |
spellingShingle |
Os juristas nas Teorias do mais-valor de Karl Marx Sartori, Vitor |
title_short |
Os juristas nas Teorias do mais-valor de Karl Marx |
title_full |
Os juristas nas Teorias do mais-valor de Karl Marx |
title_fullStr |
Os juristas nas Teorias do mais-valor de Karl Marx |
title_full_unstemmed |
Os juristas nas Teorias do mais-valor de Karl Marx |
title_sort |
Os juristas nas Teorias do mais-valor de Karl Marx |
author |
Sartori, Vitor |
author_facet |
Sartori, Vitor |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Sartori, Vitor |
description |
Resumo: pretendemos mostrar, a partir daquilo que José Chasin chamou de análise imanente, o modo pelo qual Karl Marx, em seu Teorias do mais-valor, analisou o trabalho produtivo ao ter em conta o desenvolvimento da burguesia e o surgimento de camadas intermediárias entre o proletariado, a burguesia e o processo imediato de produção. Em um primeiro momento, com Smith e a crítica diante da sociabilidade feudal, haveria um elogio do trabalho produtivo e uma crítica à improdutividade do trabalho de comerciantes, juristas, funcionários públicos, entre outros. Depois, porém, a classe burguesa teria adotado a mesma postura que criticara na nobreza. E, assim, desenvolve-se uma concepção apologética no que toca o sentido da categoria trabalho produtivo. Os juristas, antes vistos com desconfiança, vêm a ser vistos de modo acrítico em um processo em que, ao mesmo tempo, tem-se um capitalismo senil e possibilidades abertas à superação deste. |
publishDate |
2020 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2020-06-25 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.verinotio.org/sistema/index.php/verinotio/article/view/485 10.36638/1981-061X.2020.v26.485 |
url |
https://www.verinotio.org/sistema/index.php/verinotio/article/view/485 |
identifier_str_mv |
10.36638/1981-061X.2020.v26.485 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://www.verinotio.org/sistema/index.php/verinotio/article/view/485/427 https://www.verinotio.org/sistema/index.php/verinotio/article/view/485/451 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2020 Verinotio – Revista on-line de Filosofia e Ciências Humanas http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2020 Verinotio – Revista on-line de Filosofia e Ciências Humanas http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal Fluminense - UFF |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal Fluminense - UFF |
dc.source.none.fl_str_mv |
Verinotio – Revista on-line de Filosofia e Ciências Humanas; v. 26 n. 1 (2020): Marxismo, arte e literatura; 330-352 1981-061X reponame:Verinotio instname:Universidade Federal Fluminense (UFF) instacron:UFF |
instname_str |
Universidade Federal Fluminense (UFF) |
instacron_str |
UFF |
institution |
UFF |
reponame_str |
Verinotio |
collection |
Verinotio |
repository.name.fl_str_mv |
Verinotio - Universidade Federal Fluminense (UFF) |
repository.mail.fl_str_mv |
revistaverinotio@gmail.com || roger_f_silva@hotmail.com |
_version_ |
1798044870218088448 |