Utilização de um sistema de realidade virtual não imersiva como ferramenta para a reabilitação de membros superiores de indivíduos hemiparéticos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: BARBOSA, Dagoberto Miranda
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFG
Texto Completo: http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tde/981
Resumo: Os Acidentes Vasculares Encefálicos (AVE) representam, atualmente, a principal causa de incapacidades neurológicas e uma das doenças com maior índice de mortalidade e morbidade do mundo moderno. Entre os prejuízos que esta patologia provoca, se destaca a hemiplegia, distúrbio do movimento que limita ou impede a utilização do hemicorpo plégico em atividades funcionais. As estratégias utilizadas atualmente para a reabilitação de indivíduos hemiplégicos baseiam-se nos conceitos de neuroplasticidade e aprendizado motor, e têm por objetivo influenciar a capacidade do cérebro de reagir a estímulos organizados com alterações de sua estrutura e função. Dentre os métodos de tratamento utilizados na reabilitação da hemiplegia, a Realidade Virtual (RV) vem se destacando como ferramenta de apoio ao tratamento, já que os Sistemas de RV permitem, ao paciente, experimentar a prática intensiva e sistematizada de movimentos em um ambiente interativo, motivante, desafiador e lúdico, além de possibilitarem ao terapeuta, a adequação do grau de dificuldade das tarefas e a avaliação objetiva dos ganhos obtidos. Neste contexto, este trabalho tem como objetivo identificar se um programa de reabilitação utilizando o sistema de Realidade Virtual não imersiva denominado SisTeV (Sistema de Terapia Virtual para Membros Superiores) provocaria variações nas características do movimento realizado pelo membro superior de indivíduos hemiparéticos em decorrência do AVE. Buscou-se identificar também se os ganhos de desempenho motor, advindos do treinamento, seriam generalizados para situações do cotidiano destes indivíduos. Estudaram-se também alternativas para sugerir possíveis mudanças na arquitetura dos ambientes do SisTeV. Para tanto, foram selecionados como sujeitos da pesquisa, cinco indivíduos hemiparéticos (amostragem não probabilística do tipo intencional), pacientes do Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (CRER), que se encontravam em fase crônica de evolução do AVE. Os mesmos participaram de 12 sessões de 45 minutos de treinamento com o SisTeV, em um período de 12 dias consecutivos, com folgas aos domingos. Estes pacientes foram previamente avaliados com o Teste da Função Manual de Jebsen, com a análise de movimentos por cinemetria, durante a execução de um dos exercícios do SisTeV, por parâmetros do próprio sistema e por meio de entrevista. Nos resultados obtidos não houve uma uniformidade dos tempos encontrados com o Teste de Jebsen. Um melhor desempenho na realização dos exercícios feitos nos ambientes do SisTeV foi observado. Alterações das variáveis cinemáticas, identificadas na análise de movimento, sugerem que ocorreu melhora do controle motor após o treinamento, mas a amostragem reduzida não permite extrapolações. As respostas colhidas com as entrevistas sinalizam para a possibilidade de generalização dos ganhos. Sugestões de modificações na arquitetura dos ambientes do SisTeV também foram descritas
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Entre os prejuízos que esta patologia provoca, se destaca a hemiplegia, distúrbio do movimento que limita ou impede a utilização do hemicorpo plégico em atividades funcionais. As estratégias utilizadas atualmente para a reabilitação de indivíduos hemiplégicos baseiam-se nos conceitos de neuroplasticidade e aprendizado motor, e têm por objetivo influenciar a capacidade do cérebro de reagir a estímulos organizados com alterações de sua estrutura e função. Dentre os métodos de tratamento utilizados na reabilitação da hemiplegia, a Realidade Virtual (RV) vem se destacando como ferramenta de apoio ao tratamento, já que os Sistemas de RV permitem, ao paciente, experimentar a prática intensiva e sistematizada de movimentos em um ambiente interativo, motivante, desafiador e lúdico, além de possibilitarem ao terapeuta, a adequação do grau de dificuldade das tarefas e a avaliação objetiva dos ganhos obtidos. 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Os mesmos participaram de 12 sessões de 45 minutos de treinamento com o SisTeV, em um período de 12 dias consecutivos, com folgas aos domingos. Estes pacientes foram previamente avaliados com o Teste da Função Manual de Jebsen, com a análise de movimentos por cinemetria, durante a execução de um dos exercícios do SisTeV, por parâmetros do próprio sistema e por meio de entrevista. Nos resultados obtidos não houve uma uniformidade dos tempos encontrados com o Teste de Jebsen. Um melhor desempenho na realização dos exercícios feitos nos ambientes do SisTeV foi observado. Alterações das variáveis cinemáticas, identificadas na análise de movimento, sugerem que ocorreu melhora do controle motor após o treinamento, mas a amostragem reduzida não permite extrapolações. As respostas colhidas com as entrevistas sinalizam para a possibilidade de generalização dos ganhos. 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