Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: |
Cezar,Marcilio Fontes |
Data de Publicação: |
2004 |
Outros Autores: |
Souza,Bonifácio Benício de,
Souza,Wandrick Hauss de,
Pimenta Filho,Edgard Cavalcanti,
Tavares,Gustavo de Paula,
Medeiros,Gildenor Xavier |
Tipo de documento: |
Artigo
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Idioma: |
por |
Título da fonte: |
Ciência e Agrotecnologia (Online) |
Texto Completo: |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-70542004000300018
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Resumo: |
Com este trabalho teve-se como objetivo avaliar os parâmetros fisiológicos (freqüência respiratória, freqüência cardíaca, movimentos ruminais e temperatura retal) de ovinos das raças Dorper, Santa Inês e seus mestiços F1, submetidos às condições climáticas do trópico semi-árido nordestino. Foram utilizados 48 ovinos, sendo 16 animais de cada um dos três grupos genéticos (Dorper, Santa Inês e mestiço F1 Dorper x Santa Inês), dos quais 8 do sexo masculino e 8 do sexo feminino. Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado num esquema fatorial de 3 x 2 x 2 (3 grupos de animais, 2 sexos e 2 turnos de coletas). Das três fontes de variações consideradas: sexo, genótipo e turno, a última exerceu efeito significativo (P<0,05) em todos os parâmetros fisiológicos analisados, sem interagir com sexo e genótipo, enquanto o genótipo interagiu com o sexo (P<0,05) em relação à freqüência cardíaca e à respiratória. Concluiu-se que o turno foi o fator que mais influenciou nas respostas dos ovinos ao ambiente térmico, independentemente de genótipo e sexo. O turno da tarde conduziu os animais à situação de perigo, em termos de desconforto térmico, e à condição de elevado estresse calórico. Para a freqüência cardíaca, os machos F1 e as fêmeas Dorper e para freqüência respiratória, os machos e fêmeas Dorper e os machos F1 foram os mais estressados, o que demonstra menor adaptabilidade do genótipo exótico e de seus mestiços. |