A "maravilha" na poesia de Manuel Botelho de Oliveira
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
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Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-75992011000200005 |
Resumo: | Trata-se de mostrar como a poesia de Manuel Botelho de Oliveira (Bahia, 1636-1711) visa construir a maravilha principalmente por meio das consonâncias que surpreendem, numa poesia assentada em analogias com a "música", o "canto", o "verso", a "lírica", o "ritmo", a "doçura" - conceitos presentes em tratados retóricos, poéticos e filosóficos antigos, e que, aqui, se alçam a centro desta poética, distanciada da aristotélica. Evidencia-se como, diferentemente do conceito engenhoso, causa eficiente das agudezas poéticas, o poeta êmulo de Marino privilegia em sua Lira sacra e na Música do Parnaso a sonoridade que faz admirabile o dizer do poema, tangendo finezas ou as maneiras cantáveis do "plectro doce e fino". |
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