Coinfecções por Leishmania infantum, Neospora caninum e Toxoplasma gondii em cães necropsiados da região central do Rio Grande do Sul, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ratzlaff,F.R.
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Engelmann,A.M., Luz,F.S., Bräunig,P., Andrade,C.M., Fighera,R.A., Botton,S.A., Vogel,F.S. F., Pötter,L., Sangioni,L.A.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352018000100109
Resumo: RESUMO O objetivo do presente trabalho foi determinar a presença de anticorpos para Leishmania infantum, Neospora caninum e Toxoplasma gondii, por meio da reação de imunofluorescência indireta (RIFI), em cães (n=78) provenientes da região central do Rio Grande do Sul, necropsiados no Hospital Veterinário da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), bem como avaliar os dados epidemiológicos, sazonais e anátomo-histopatológicos. Do total de animais avaliados, 67,9% (53/78) apresentaram soropositividade para ao menos um agente. A ocorrência de anticorpos para L. infantum, N. caninum e T. gondii foi de 33,3 (26/78), 37,1 (29/78) e 43,5% (34/78), respectivamente. Detectaram-se monoinfecções em 9,4% (5/53) para L. infantum, 18,8% (10/53) para N. caninum e 20,7% (11/53) para T. gondii. As coinfecções foram observadas em 27/53 (50,9%) dos animais. As infecções ocorreram independentemente de idade, sexo, procedência ou raça (P>0,05). Não se verificaram lesões anatomo-histopatológicas relacionadas aos agentes pesquisados, caracterizando-os como animais assintomáticos. Os resultados confirmaram a exposição de cães a esses protozoários na região central do RS e, em especial, demonstraram a circulação do agente causador da leishmaniose em uma área considerada indene para a enfermidade.
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