Saúde cardiovascular e validação do escore autorreferido no Brasil: uma análise da Pesquisa Nacional de Saúde

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Crizian Saar Gomes
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Ísis Eloah Machado, Deborah Carvalho Malta, Mariana Santos Felisbino-Mendes, Alexandra Dias Moreira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: https://doi.org/10.1590/1413-812320202511.31442020
http://hdl.handle.net/1843/60045
https://orcid.org/0000-0001-6586-4561
https://orcid.org/0000-0002-4678-2074
https://orcid.org/0000-0002-8214-5734
https://orcid.org/0000-0001-5321-5708
https://orcid.org/0000-0002-4477-5241
Resumo: O objetivo deste artigo é estimar a prevalência de saúde cardiovascular e a validade do escore autorreferido na população brasileira. Estudo transversal, metodológico, com 8.943 indivíduos adultos e dados laboratoriais da Pesquisa Nacional de Saúde 2013. Escores utilizados: comportamental(índice de massa corporal, tabagismo,dieta, atividade física, ideal se ≥ 3 fatores ideais), biológico (tabagismo, dislipidemia, hipertensão e diabetes, ideal se ≥ 3 fatores ideais)e saúde cardiovascular (todos os fatores, ideal se≥ 4 fatores ideais). Estimaram-se prevalências doses cores e análises de sensibilidade e especificidade dos escores autorreferidos, considerando padrão-ouro os escores com variáveis aferidas. Apresentaram valores ideais para o escore de saúde cardiovascular56,7% dos indivíduos aferidos. Para o escore biológico autorreferido, a sensibilidade foi de 92% e a especificidade 30%. Para o comportamental autorreferido, a sensibilidade e a especificidade foram, respectivamente, 90,6% e 97,2%. O escore de saúde cardiovascular autorreferido teve sensibilidade 92,4% e especificidade 48,5%. Pouco mais da metade da população apresentou escore de saúde cardiovascular ideal. O escore autorreferido apresentou boa sensibilidade e menores proporções de especificidade.