Efeito da adição do extrato de levedura na degradação de corante azo em reator UASB.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Corrêa, Cássia Aparecida Rabelo
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFOP
Texto Completo: http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/2929
Resumo: O trabalho investigou a influência do uso do extrato de levedura, fonte dos mediadores redox riboflavina e ácido nicotínico, na degradação do corante azo Drimaren Azul HF-RL em sistemas anaeróbios operados em escala de bancada de forma batelada e contínua. A primeira etapa do trabalho envolveu a execução de ensaios em batelada, onde foi possível comprovar que a adição do extrato de levedura nas concentrações de 0,005; 0,05 e 0,5g/L melhorou a cinética de remoção de cor nas primeiras 24 horas de incubação, provavelmente atuando como fonte de mediadores redox e/ou como fonte de carbono e energia (doador de elétrons). Os frascos-reatores incubados com o extrato de levedura na concentração de 0,5g/L apresentaram os melhores resultados, removendo em média mais de 80% da cor do corante nas primeiras 24 horas de incubação; sendo que durante este período de tempo os frascos incubados com riboflavina (Vitamina B2) e glicose (fonte de carbono e energia) foram menos eficientes na degradação do corante azo, removendo em média menos de 20 e 30% da cor do corante respectivamente. Durante a segunda etapa, um reator UASB de bancada foi operado continuamente à temperatura ambiente com um tempo de detenção hidráulica (TDH) de 19h, em oito fases operacionais que avaliaram a influência do extrato de levedura e da glicose na degradação do corante Drimaren Azul HF-RL. Durante a operação do UASB, constatou-se que a adição do extrato de levedura nas concentrações de 0,1 e 0,5g/L resultou em melhoria na eficiência de remoção de cor, confirmando assim os resultados dos ensaios de batelada. O uso de extrato de levedura na concentração de 0,5 g/L resultou em eficiências médias de remoção de 90% para cor e de 50% para a DQO, confirmando a não necessidade de utilização da glicose como fonte extra de carbono e energia. Os resultados mostraram ainda que houve significativo acúmulo de ácidos graxos voláteis (AGV) durante os ensaios em batelada e contínuo, sugerindo que os produtos da degradação do corante azo foram tóxicos para os microrganismos anaeróbios. Tal fato resultou em elevados valores de DQO no efluente anaeróbio, indicando a necessidade de uma etapa de pós-tratamento (Ex. reatores aeróbios) para adequação do efluente aos padrões de lançamento estipulados na legislação ambiental vigente.
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spelling Corrêa, Cássia Aparecida RabeloAquino, Sergio Francisco de2013-06-19T15:40:51Z2013-06-19T15:40:51Z2009CORRÊA, C. A. R. Efeito da adição do extrato de levedura na degradação de corante azo em reator UASB. 2009. 112 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Ambiental) – Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2009.http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/2929O trabalho investigou a influência do uso do extrato de levedura, fonte dos mediadores redox riboflavina e ácido nicotínico, na degradação do corante azo Drimaren Azul HF-RL em sistemas anaeróbios operados em escala de bancada de forma batelada e contínua. A primeira etapa do trabalho envolveu a execução de ensaios em batelada, onde foi possível comprovar que a adição do extrato de levedura nas concentrações de 0,005; 0,05 e 0,5g/L melhorou a cinética de remoção de cor nas primeiras 24 horas de incubação, provavelmente atuando como fonte de mediadores redox e/ou como fonte de carbono e energia (doador de elétrons). Os frascos-reatores incubados com o extrato de levedura na concentração de 0,5g/L apresentaram os melhores resultados, removendo em média mais de 80% da cor do corante nas primeiras 24 horas de incubação; sendo que durante este período de tempo os frascos incubados com riboflavina (Vitamina B2) e glicose (fonte de carbono e energia) foram menos eficientes na degradação do corante azo, removendo em média menos de 20 e 30% da cor do corante respectivamente. Durante a segunda etapa, um reator UASB de bancada foi operado continuamente à temperatura ambiente com um tempo de detenção hidráulica (TDH) de 19h, em oito fases operacionais que avaliaram a influência do extrato de levedura e da glicose na degradação do corante Drimaren Azul HF-RL. Durante a operação do UASB, constatou-se que a adição do extrato de levedura nas concentrações de 0,1 e 0,5g/L resultou em melhoria na eficiência de remoção de cor, confirmando assim os resultados dos ensaios de batelada. O uso de extrato de levedura na concentração de 0,5 g/L resultou em eficiências médias de remoção de 90% para cor e de 50% para a DQO, confirmando a não necessidade de utilização da glicose como fonte extra de carbono e energia. Os resultados mostraram ainda que houve significativo acúmulo de ácidos graxos voláteis (AGV) durante os ensaios em batelada e contínuo, sugerindo que os produtos da degradação do corante azo foram tóxicos para os microrganismos anaeróbios. Tal fato resultou em elevados valores de DQO no efluente anaeróbio, indicando a necessidade de uma etapa de pós-tratamento (Ex. reatores aeróbios) para adequação do efluente aos padrões de lançamento estipulados na legislação ambiental vigente.This work investigated the influence of using yeast extract, source of the redox mediators riboflavin and nicotinic acid, in the degradation of azo dye Drimaren Blue HF-RL in anaerobic systems operated in bench scale in batch and continuous way. The first stage of the work involved the execution of batch assays, which showed that the addition of yeast extract, in concentrations of 0.005; 0.05 and 0.5g/L, probably acted as source of carbon and energy (electrons donor) and/or redox mediators, hence improving the kinetics of color removal in the first 24 hours of incubation. The serum bottles incubated with the yeast extract in the concentration of 0.5 g/L showed the best results, removing, on average, over 80% of color of the dye in the first 24 hours of incubation; whereas the bottles incubated with riboflavin (Vitamin B12) and glucose (source of carbon and energy) were less efficient in the degradation of the azo dye, removing, on average, less than 20% and 30 % of the dye color, respectively. In the second stage, a bench scale UASB reactor was run continuously at room temperature with an hydraulic detention time (HRT) of 19 hours, according to eight operational phases, which evaluated the influence of yeast extract and glucose in the degradation of the dye Blue HF-RL. During the UASB operation, it was observed that the addition of the yeast extract in the concentrations of 0.1 and 0.5g/L enhanced the efficiency of removal dye degradation, thus confirming the results of batch assays. The use of yeast extract in the concentration of 0.5g/L resulted in an average efficiency of removal of 90% for color and 50% for COD, confirming that it is not necessary to use glucose as an extra source of carbon and energy. In addition, the results showed that there was significant accumulation of volatile fatty acids (VFA) during batch and continuous experiments, which suggests that the products of degradation of azo dye were toxic for anaerobic microorganisms. This resulted in high values of COD in the anaerobic effluent, indicating the necessity of a post treatment step (with, for example, aerobic reactors) to bring the effluent quality to the levels required for discharge by the current Brazilian environmental legislation.Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental. PROÁGUA, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto.LevedosMediadores redoxCorantesReatores químicosSaneamento ambientalResíduos industriaisEfeito da adição do extrato de levedura na degradação de corante azo em reator UASB.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFOPinstname:Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)instacron:UFOPinfo:eu-repo/semantics/openAccessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82229http://www.repositorio.ufop.br/bitstream/123456789/2929/2/license.txt22197d4fb4a523b65cafc4df48e07c3fMD52ORIGINALDISSERTAÇÃO_EfeitoAdiçãoExtrato.pdfDISSERTAÇÃO_EfeitoAdiçãoExtrato.pdfapplication/pdf3425845http://www.repositorio.ufop.br/bitstream/123456789/2929/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O_EfeitoAdi%c3%a7%c3%a3oExtrato.pdfa51c0be72efe13877652b17d0d3cddfaMD51123456789/29292019-04-08 11:06:14.203oai:localhost:123456789/2929PGh0bWw+Cjxib2R5Pgo8ZGl2IGFsaWduPSJqdXN0aWZ5Ij48c3Ryb25nPkxpY2VuPz9hIGRvIFJlcG9zaXQ/P3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhICBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBPdXJvIFByZXRvPC9zdHJvbmc+CiAgPGJyPjxicj5BbyAgY29uY29yZGFyIGNvbSBlc3RhIGxpY2VuPz9hLCB2b2M/PyhzKSBhdXRvcihlcykgb3UgdGl0dWxhcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzICBkYSBvYnJhIGFxdWkgZGVzY3JpdGEgY29uY2VkZShtKSA/PyA8YnI+VW5pdmVyc2lkYWRlICAgRmVkZXJhbCAgZGUgIE91cm8gUHJldG8gIChVRk9QKSAgZ2VzdG9yYSAgZG8gUmVwb3NpdD8/cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgT3VybyBQcmV0byA8YnI+KFJJLVVGT1ApLCBvICBkaXJlaXRvIG4/P28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pIGUvb3UgIGRpc3RyaWJ1aXIgbyBkb2N1bWVudG8gZGVwb3NpdGFkbyA8YnI+ZW0gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbywgZWxldHI/P25pY28gb3UgZW0gIHF1YWxxdWVyIG91dHJvIG1laW8uPGJyPjxicj5Wb2M/PyhzKSAgY29uY29yZGEobSkgcXVlIGEgVUZPUCwgZ2VzdG9yYSBkbyBSSS1VRk9QLCBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlPz9kbywgIGNvbnZlcnRlciBvICBhcnF1aXZvIGRlcG9zaXRhZG8gYSA8YnI+cXVhbHF1ZXIgbWVpbyBvdSBmb3JtYXRvIGNvbSBmaW5zIGRlICBwcmVzZXJ2YT8/Pz9vLiBWb2M/PyhzKSB0YW1iPz9tIGNvbmNvcmRhKG0pIHF1ZSBhIFVGT1AsIGdlc3RvcmEgZG8gUkktVUZPUCwgIHBvZGUgIDxicj5tYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgYz8/cGlhIGRlc3RlIGRlcD8/c2l0byBwYXJhIGZpbnMgZGUgc2VndXJhbj8/YSwgPGVtPmJhY2stdXA8L2VtPiBlL291IHByZXNlcnZhPz8/P28uIDxicj48YnI+Vm9jPz8ocykgIGRlY2xhcmEobSkgcXVlIGEgIGFwcmVzZW50YT8/Pz9vIGRvIHNldSB0cmFiYWxobyAgPz8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgVm9jPz8ocykgcG9kZShtKSAgY29uY2VkZXIgb3MgIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIDxicj5uZXN0YSBsaWNlbj8/YS4gVm9jPz8ocykgdGFtYj8/bSBkZWNsYXJhKG0pIHF1ZSBvICBlbnZpbyA/PyBkZSBzZXUgY29uaGVjaW1lbnRvIGUgbj8/byBpbmZyaW5nZSBvcyBkaXJlaXRvcyAgYXV0b3JhaXMgZGUgb3V0cmEgPGJyPnBlc3NvYSBvdSBpbnN0aXR1aT8/Pz9vLiBDYXNvIG8gZG9jdW1lbnRvIGEgc2VyIGRlcG9zaXRhZG8gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcGFyYSBvIHF1YWwgVm9jPz8ocykgbj8/byBkZXQ/P20gIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIDxicj5kb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIFZvYz8/KHMpIGRlY2xhcmEobSkgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3M/P28gaXJyZXN0cml0YSBkbyB0aXR1bGFyIGRvcyAgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgIGRlICBjb25jZWRlciAgPz8gPGJyPlVGT1AsICBnZXN0b3JhIGRvIFJJLVVGT1AgIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yICBlc3RhIGxpY2VuPz9hIGUgcXVlICBvcyBtYXRlcmlhaXMgIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlICB0ZXJjZWlyb3MsIGVzdD8/bzxicj5kZXZpZGFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG9zIGUgcmVjb25oZWNpZG9zIG5vICB0ZXh0byBvdSBjb250ZT8/ZG8gZGEgYXByZXNlbnRhPz8/P28uPGJyPjxicj5DQVNPIE8gIFRSQUJBTEhPIERFUE9TSVRBRE8gVEVOSEEgU0lETyBGSU5BTkNJQURPIE9VIEFQT0lBRE8gUE9SIFVNID8/Ukc/P08sIFFVRSBOPz9PIEEgSU5TVElUVUk/Pz8/TyBERVNURSA8YnI+UkVQT1NJVD8/UklPOiAgVk9DPz8gIERFQ0xBUkEgIFRFUiAgQ1VNUFJJRE8gIFRPRE9TICBPUyAgRElSRUlUT1MgREUgIFJFVklTPz9PICBFIFFVQUlTUVVFUiBPVVRSQVMgT0JSSUdBPz8/P0VTIDxicj5SRVFVRVJJREFTIFBFTE8gQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLiA8YnI+PGJyPk8gIHJlcG9zaXQ/P3JpbyBpZGVudGlmaWNhcj8/IGNsYXJhbWVudGUgbyBzZXUocykgbm9tZShzKSBjb21vIGF1dG9yKGVzKSBvdSB0aXR1bGFyKGVzKSAgZG8gZGlyZWl0byBkZSBhdXRvcihlcykgZG8gZG9jdW1lbnRvIDxicj5zdWJtZXRpZG8gZSBkZWNsYXJhIHF1ZSBuPz9vIGZhcj8/IHF1YWxxdWVyICBhbHRlcmE/Pz8/byBhbD8/bSBkYXMgcGVybWl0aWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbj8/YS48L3A+CjwvZGl2Pgo8L2JvZHk+CjwvaHRtbD4KRepositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.ufop.br/oai/requestrepositorio@ufop.edu.bropendoar:32332019-04-08T15:06:14Repositório Institucional da UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)false
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