Microcalcificações mamárias suspeitas de malignidade.
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFOP |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/7363 |
Resumo: | O câncer de mama ocupa lugar de destaque no mundo ocidental por ser a maior causa de morte por câncer na população feminina. Medidas específicas para a prevenção primária do câncer de mama são de aplicação limitada na população em geral. Na prevenção secundária, esforços têm sido direcionados ao diagnóstico precoce. Neste cenário, encontra-se a mamografia, considerada o método mais sensível para detectar precocemente o câncer de mama. Microcalcificações mamárias são frequentemente detectadas nas mamografias de rastreamento e, embora a maioria seja benigna, algumas podem representar câncer. Assim, muitas biópsias originadas do rastreamento mamográfico visam a investigar microcalcificações suspeitas de malignidade. Neste sentido, há necessidade de caracterizá-las adequadamente, já que a conduta a ser seguida baseia-se na análise precisa destas. Diante disso, desenvolveu-se este trabalho na perspectiva de revisar as características dessas microcalcificações, contribuindo para a melhora na interpretação diagnóstica e na conduta clínica frente ao encontro destas na mamografia. Os artigos que serviram de sustentação para o presente estudo foram localizados por meio das bases de dados Medline, Lilacs, e Pubmed, utilizando os descritores “mamografia”, “neoplasia mamaria” e “calcinose”. Concluiu-se que, nas calcificações tipicamente malignas, os segmentos da mama devem ser biopsiados. Naquelas suspeitas de malignidade, se mesmo após exaustivo estudo de suas características pela mamografia não apresentarem sinais suficientes que indiquem doença benigna, devem ser investigadas a partir de um estudo anatomopatológico. Entretanto, inconsistências na classificação das microcalcificações de acordo com a morfologia, o nível de suspeição e a recomendação final do BI-RADS™ persistem e mais estudos da relação radiológicopatológica serão importantes na melhora da especificidade dessas variáveis. |
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Martins, Letícia Athayde LinharesBarra, Alexandre de AlmeidaLucena, Clécio Ênio Murta de2017-03-13T12:30:49Z2017-03-13T12:30:49Z2010MARTINS, L. A.; BARRA, A. de A.; LUCENA, C. E. M. de. Microcalcificações mamárias suspeitas de malignidade. Revista Brasileira de Cancerologia, v. 56, n. 2, p. 251-258, abr./jun. 2010. Disponível em: <http://www1.inca.gov.br/rbc/n_56/v02/pdf/11_revisao_de_literatura_microcalcifica%E7%F5es_mamarias.pdf>. Acesso em: 21 out. 2015.2176-9745http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/7363O câncer de mama ocupa lugar de destaque no mundo ocidental por ser a maior causa de morte por câncer na população feminina. Medidas específicas para a prevenção primária do câncer de mama são de aplicação limitada na população em geral. Na prevenção secundária, esforços têm sido direcionados ao diagnóstico precoce. Neste cenário, encontra-se a mamografia, considerada o método mais sensível para detectar precocemente o câncer de mama. Microcalcificações mamárias são frequentemente detectadas nas mamografias de rastreamento e, embora a maioria seja benigna, algumas podem representar câncer. Assim, muitas biópsias originadas do rastreamento mamográfico visam a investigar microcalcificações suspeitas de malignidade. Neste sentido, há necessidade de caracterizá-las adequadamente, já que a conduta a ser seguida baseia-se na análise precisa destas. Diante disso, desenvolveu-se este trabalho na perspectiva de revisar as características dessas microcalcificações, contribuindo para a melhora na interpretação diagnóstica e na conduta clínica frente ao encontro destas na mamografia. Os artigos que serviram de sustentação para o presente estudo foram localizados por meio das bases de dados Medline, Lilacs, e Pubmed, utilizando os descritores “mamografia”, “neoplasia mamaria” e “calcinose”. Concluiu-se que, nas calcificações tipicamente malignas, os segmentos da mama devem ser biopsiados. Naquelas suspeitas de malignidade, se mesmo após exaustivo estudo de suas características pela mamografia não apresentarem sinais suficientes que indiquem doença benigna, devem ser investigadas a partir de um estudo anatomopatológico. Entretanto, inconsistências na classificação das microcalcificações de acordo com a morfologia, o nível de suspeição e a recomendação final do BI-RADS™ persistem e mais estudos da relação radiológicopatológica serão importantes na melhora da especificidade dessas variáveis.Breast cancer is one of the leading causes of death by cancer among women in the Western world. The application of specific primary breast cancer prevention measures is limited for the general population. In the secondary prevention measures, efforts have been directed at early diagnosis. In this scenario, mammography is widely used as the most efficient means for breast cancer early detection. Mammary microcalcifications are often detected through screening mammography. Although most of them are benign, some may be cancerous. Thus, many biopsies originated from screening mammography programs aim to investigate microcalcifications suspected of malignancy. Therefore, it is necessary to appropriately qualify these microcalcifications, considering that the procedure to be followed is based on their precise analysis. In view of these facts, the present study has been based on the possibility of revising the characteristics of these microcalcifications, and contributing to improve the clinical practice as well as their diagnostic interpretation through mammography. The articles used to support this study have been researched in the online Medline, Lilacs and Pubmed databases, using keywords such as “mammography”, “breast neoplasms”, “calsinosis”. It has been concluded that in typically malignant microcalcifications, breast segments must be biopsied. In those suspected of malignancy, even after extensive study of their features, if they do not present enough signs of benignity in mammography, they must be investigated by a histopathological study. However, inconsistencies in microcalcification´s classification persist depending on morphology, suspicion level and final recommendations from BI-RADS™. Thus, more studies on the radiological-pathological relationship are important to improve the specificity of these variables.Os trabalhos publicados na Revista Brasileira de Cancerologia estão sob Licença Creative Commons que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho desde que sejam citados o autor e o licenciante. Fonte: Revista Brasileira de Cancerologia <https://rbc.inca.gov.br/index2.php>. Acesso em: 31 out. 2019.info:eu-repo/semantics/openAccessMamografiaNeoplasias da mamaCalcinoseMicrocalcificações mamárias suspeitas de malignidade.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleporreponame:Repositório Institucional da UFOPinstname:Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)instacron:UFOPLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-8924http://www.repositorio.ufop.br/bitstream/123456789/7363/2/license.txt62604f8d955274beb56c80ce1ee5dcaeMD52ORIGINALARTIGO_MicrocalcificaçõesMamáriasSuspeitas.pdfARTIGO_MicrocalcificaçõesMamáriasSuspeitas.pdfapplication/pdf181616http://www.repositorio.ufop.br/bitstream/123456789/7363/1/ARTIGO_Microcalcifica%c3%a7%c3%b5esMam%c3%a1riasSuspeitas.pdf105629abb31c24b83fbc04d31af4f969MD51123456789/73632019-10-31 12:15:38.752oai:localhost:123456789/7363RGVjbGFyYcOnw6NvIGRlIGRpc3RyaWJ1acOnw6NvIG7Do28tZXhjbHVzaXZhCgpPIHJlZmVyaWRvIGF1dG9yOgoKYSlEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2UsIHRhbnRvIHF1YW50byBsaGUgw6kgcG9zc8OtdmVsIHNhYmVyLCBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuCgpiKVNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGNvbnTDqW0gbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCBuw6NvIGRldMOpbSBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGF1dG9yaXphw6fDo28gZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIHBhcmEgY29uY2VkZXIgw6AgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgT3VybyBQcmV0by9VRk9QIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCwgY3Vqb3MgZGlyZWl0b3Mgc8OjbyBkZSB0ZXJjZWlyb3MsIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUuCgpjKVNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIGJhc2VhZG8gZW0gdHJhYmFsaG8gZmluYW5jaWFkbyBvdSBhcG9pYWRvIHBvciBvdXRyYSBpbnN0aXR1acOnw6NvIHF1ZSBuw6NvIGEgVUZPUCwgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gY29udHJhdG8gb3UgYWNvcmRvLgoKRepositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.ufop.br/oai/requestrepositorio@ufop.edu.bropendoar:32332019-10-31T16:15:38Repositório Institucional da UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)false |
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