Aneurisma do segmento oftálmico da artéria carótida interna: características clínicas, angiográficas e resultados do tratamento endovascular
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8199 |
Resumo: | Na primeira década do século XXI, as novas modalidades de tratamento endosacular vem substancialmente revolucionando a terapêutica dos aneurismas do segmento oftálmico da carótida interna. Com o acelerado progresso obtido tanto na tecnologia dos materiais como nas técnicas endovasculares, o tratamento dos aneurismas intracranianos deixou de ser preferencialmente; uma área reservada à microcirurgia. A terapia endovascular parece ser cada vez mais segura e eficaz permitindo, entre outras vantagens, que os pacientes tenham acesso a um tratamento menos invasivo e com menor índice de complicações. Objetivo: Analisar retrospectivamente os resultados clínicos e angiográficos dos casos de aneurismas do segmento oftálmico da carótida interna tratados por via endovascular em um centro de referência, a Fundação Adolphe de Rothschild em Paris, França, durante um período de nove anos consecutivos. Casuística e métodos: A população do estudo incluiu 178 aneurismas do segmento oftálmico da artéria carótida interna, sendo três não-saculares que foram excluídos da análise final, sendo 31 aneurismas rotos (22,9%) que foram detectados em 138 pacientes consecutivos. Resultados: Dentre esses, 62 pacientes (45,9%) tinham aneurismas múltiplos e 23 pacientes (17%) apresentavam aneurismas em espelho. Foram avaliados os dados demográficos e clínico-angiográficos. Também foram comparados os subgrupos de pacientes com aneurismas saculares que tiveram hemorragia subaracnóidea com os que não tiveram. A angioarquitetura do sifão carotídeo e dos aneurismas do segmento oftálmico da carótida interna foram analisados mediante revisão dos estudos angiográficos convencionais e das reconstruções tridimensionais. Além disso, foi feita a análise da permeabilidade da artéria oftálmica, antes e após o tratamento endovascular. Os aneurismas foram reagrupados em cinco categorias de acordo com a localização em relação ao segmento oftálmico: 107 (61.5%) eram do tipo A ou os verdadeiros da artéria oftálmica; 30 (17,2%) eram do tipo B , 18 (10.3%) foram identificados como tipo C , 10 (5,7%) eram do tipo D ou variantes hipofisiária superior; finalmente nove foram considerados aneurismas do tipo E ou transicional (5,2%). Cerca de 53 % dos aneurismas tinham colo largo (>4mm). De acordo com o tipo de sifão carotídeo, as formas em C e V foram predominantes. Elas foram encontradas em 50 pacientes, enquanto em 48 pacientes (27,6%) foi encontrado o subtipo dupla curva. No total, um grupo de 163 aneurismas foram tratados por via endovascular, sendo três casos com oclusão por balão do vaso parente; e em 160 casos com coils ou stents expansíveis com balão, auto-expansíveis ou flow-diverters. Conclusões: Os aneurismas foram excluídos totalmente em 93% dos casos. No seguimento, 18 pacientes foram reoperados (11%), a taxa de complicações foi de 12,8%. O tempo médio de acompanhamento após a intervenção foi de três anos por angiografia convencional, realizada cada seis meses; e cinco anos com ressonância magnética. Observou-se uma taxa de mortalidade de aproximadamente 3% entre os aneurismas tratados |
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AMUROSI, Patrícia BozzettoVALENÇA, Marcelo Moraes2014-06-12T22:58:09Z2014-06-12T22:58:09Z2010-01-31Bozzetto Amurosi, Patrícia; Moraes Valença, Marcelo. Aneurisma do segmento oftálmico da artéria carótida interna: características clínicas, angiográficas e resultados do tratamento endovascular. 2010. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Neuropsiquiatria e Ciência do Comportamento, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2010.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8199Na primeira década do século XXI, as novas modalidades de tratamento endosacular vem substancialmente revolucionando a terapêutica dos aneurismas do segmento oftálmico da carótida interna. Com o acelerado progresso obtido tanto na tecnologia dos materiais como nas técnicas endovasculares, o tratamento dos aneurismas intracranianos deixou de ser preferencialmente; uma área reservada à microcirurgia. A terapia endovascular parece ser cada vez mais segura e eficaz permitindo, entre outras vantagens, que os pacientes tenham acesso a um tratamento menos invasivo e com menor índice de complicações. Objetivo: Analisar retrospectivamente os resultados clínicos e angiográficos dos casos de aneurismas do segmento oftálmico da carótida interna tratados por via endovascular em um centro de referência, a Fundação Adolphe de Rothschild em Paris, França, durante um período de nove anos consecutivos. Casuística e métodos: A população do estudo incluiu 178 aneurismas do segmento oftálmico da artéria carótida interna, sendo três não-saculares que foram excluídos da análise final, sendo 31 aneurismas rotos (22,9%) que foram detectados em 138 pacientes consecutivos. Resultados: Dentre esses, 62 pacientes (45,9%) tinham aneurismas múltiplos e 23 pacientes (17%) apresentavam aneurismas em espelho. Foram avaliados os dados demográficos e clínico-angiográficos. Também foram comparados os subgrupos de pacientes com aneurismas saculares que tiveram hemorragia subaracnóidea com os que não tiveram. A angioarquitetura do sifão carotídeo e dos aneurismas do segmento oftálmico da carótida interna foram analisados mediante revisão dos estudos angiográficos convencionais e das reconstruções tridimensionais. Além disso, foi feita a análise da permeabilidade da artéria oftálmica, antes e após o tratamento endovascular. Os aneurismas foram reagrupados em cinco categorias de acordo com a localização em relação ao segmento oftálmico: 107 (61.5%) eram do tipo A ou os verdadeiros da artéria oftálmica; 30 (17,2%) eram do tipo B , 18 (10.3%) foram identificados como tipo C , 10 (5,7%) eram do tipo D ou variantes hipofisiária superior; finalmente nove foram considerados aneurismas do tipo E ou transicional (5,2%). Cerca de 53 % dos aneurismas tinham colo largo (>4mm). De acordo com o tipo de sifão carotídeo, as formas em C e V foram predominantes. Elas foram encontradas em 50 pacientes, enquanto em 48 pacientes (27,6%) foi encontrado o subtipo dupla curva. No total, um grupo de 163 aneurismas foram tratados por via endovascular, sendo três casos com oclusão por balão do vaso parente; e em 160 casos com coils ou stents expansíveis com balão, auto-expansíveis ou flow-diverters. Conclusões: Os aneurismas foram excluídos totalmente em 93% dos casos. No seguimento, 18 pacientes foram reoperados (11%), a taxa de complicações foi de 12,8%. O tempo médio de acompanhamento após a intervenção foi de três anos por angiografia convencional, realizada cada seis meses; e cinco anos com ressonância magnética. Observou-se uma taxa de mortalidade de aproximadamente 3% entre os aneurismas tratadosporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessAneurismas intracranianosArtéria oftálmicaEmbolização terapêuticaAngiografia cerebral.Aneurisma do segmento oftálmico da artéria carótida interna: características clínicas, angiográficas e resultados do tratamento endovascularinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo2817_1.pdf.jpgarquivo2817_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1497https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8199/4/arquivo2817_1.pdf.jpg6ceb379d027ae967f997d79b0fcd042fMD54ORIGINALarquivo2817_1.pdfapplication/pdf900600https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8199/1/arquivo2817_1.pdfce984e561cdb74ff0c962d3edca1577cMD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8199/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo2817_1.pdf.txtarquivo2817_1.pdf.txtExtracted texttext/plain130430https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8199/3/arquivo2817_1.pdf.txtc902562419ad28d93803438d17b82ac7MD53123456789/81992019-10-25 03:57:10.476oai:repositorio.ufpe.br:123456789/8199Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T06:57:10Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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