Taxonomia e distribuição de Sabatiera Rouville, 1903 (Comesomatidae Nematoda) no talude da Bacia de Campos Rio de Janeiro Brasil
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/618 |
Resumo: | Nematoda é o grupo da meiofauna mais abundante e diverso nos sedimentos marinhos de mar profundo. Na Bacia de Campos, Sabatieria foi o gênero dominante em relação aos 186 encontrados, ocorrendo nas diferentes profundidades estudadas (750m, 1050m, 1350m, 1650m and 1950m), áreas (Norte e Sul) e estratos sedimentares (0-2cm e 2-5cm). Seis novas espécies desse gênero foram descritas para a Bacia de Campos, cada uma apresentando as seguintes características: Sabatieria spiculata sp. nov. é caraterizada pelo tamanho da espícula e a presença de um dente dorsal; S. paraspiculata sp. nov. pela forma da cauda e o diâmetro máximo do corpo; S. bitumen sp. nov. pela forma das espículas com uma projeção em forma de flecha na parte distal; S. subrotundicauda sp. nov. pela cauda arredondada e ovários refletidos; Sabatieria exilis sp. nov. por uma cabeça arredondada sem constricções, faringe curta com porção anterior cuticularizada; Sabatieria fidelis sp. nov. por possuir setas cefálicas e somáticas curtas, testículos distendidos e curtos, espículas direcionadas ventralmente e com uma terminação em forma de conta-gotas na parte distal e gubernáculo em forma de v . Ainda que Sabatieria tenha sido encontrada nas diferentes profundidades, existiu uma redução no número de indivíduos com o aumento da profundidade, com diferenças significativas entre a profundidade de 750 metros e as demais. S. spiculata e S. bitumen foram as espécies mais abundantes nas amostras. Esse gênero e suas espécies mostraram uma distribução preferencial (e significativa) no estrato sedimentar mais superficial (0-2 cm). Sabatieria e suas principais espécies (em abundância) apresentaram uma correlação positiva com o carbono orgânico e negativa com os teores de carbonatos. Esses resultados reforçam a importância de Sabatieria (e suas espécies) como os táxons mais abundantes de Nematoda nas áreas de Talude Continental, especialmente, nos sedimentos finos com níveis médio-altos de recursos orgânicos |
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Prates Botelho, AlessandraGomes da Fonseca Genevois, Verônica 2014-06-12T15:04:09Z2014-06-12T15:04:09Z2009-01-31Prates Botelho, Alessandra; Gomes da Fonseca Genevois, Verônica. Taxonomia e distribuição de Sabatiera Rouville, 1903 (Comesomatidae Nematoda) no talude da Bacia de Campos Rio de Janeiro Brasil. 2009. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2009.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/618Nematoda é o grupo da meiofauna mais abundante e diverso nos sedimentos marinhos de mar profundo. Na Bacia de Campos, Sabatieria foi o gênero dominante em relação aos 186 encontrados, ocorrendo nas diferentes profundidades estudadas (750m, 1050m, 1350m, 1650m and 1950m), áreas (Norte e Sul) e estratos sedimentares (0-2cm e 2-5cm). Seis novas espécies desse gênero foram descritas para a Bacia de Campos, cada uma apresentando as seguintes características: Sabatieria spiculata sp. nov. é caraterizada pelo tamanho da espícula e a presença de um dente dorsal; S. paraspiculata sp. nov. pela forma da cauda e o diâmetro máximo do corpo; S. bitumen sp. nov. pela forma das espículas com uma projeção em forma de flecha na parte distal; S. subrotundicauda sp. nov. pela cauda arredondada e ovários refletidos; Sabatieria exilis sp. nov. por uma cabeça arredondada sem constricções, faringe curta com porção anterior cuticularizada; Sabatieria fidelis sp. nov. por possuir setas cefálicas e somáticas curtas, testículos distendidos e curtos, espículas direcionadas ventralmente e com uma terminação em forma de conta-gotas na parte distal e gubernáculo em forma de v . Ainda que Sabatieria tenha sido encontrada nas diferentes profundidades, existiu uma redução no número de indivíduos com o aumento da profundidade, com diferenças significativas entre a profundidade de 750 metros e as demais. S. spiculata e S. bitumen foram as espécies mais abundantes nas amostras. Esse gênero e suas espécies mostraram uma distribução preferencial (e significativa) no estrato sedimentar mais superficial (0-2 cm). Sabatieria e suas principais espécies (em abundância) apresentaram uma correlação positiva com o carbono orgânico e negativa com os teores de carbonatos. Esses resultados reforçam a importância de Sabatieria (e suas espécies) como os táxons mais abundantes de Nematoda nas áreas de Talude Continental, especialmente, nos sedimentos finos com níveis médio-altos de recursos orgânicosConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessSabatieriaNematodaMar profundoTaxonomia e distribuição de Sabatiera Rouville, 1903 (Comesomatidae Nematoda) no talude da Bacia de Campos Rio de Janeiro Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo1235_1.pdf.jpgarquivo1235_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1184https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/618/4/arquivo1235_1.pdf.jpg324fbdd5f5bf082c3f9a19ee5d34e1f2MD54ORIGINALarquivo1235_1.pdfapplication/pdf4329445https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/618/1/arquivo1235_1.pdf42252972f20f1e35509d7b60a910871cMD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/618/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo1235_1.pdf.txtarquivo1235_1.pdf.txtExtracted texttext/plain97513https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/618/3/arquivo1235_1.pdf.txtc6b13215fa5c07b1543c3fb43465c1a7MD53123456789/6182019-10-25 12:25:21.631oai:repositorio.ufpe.br:123456789/618Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T15:25:21Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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