O sindicalismo e os novos movimentos sociais: a articulação dos movimentos de natureza propriamente sindical e os demais movimentos libertários de natureza emancipatória.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: ESTEVES, Fábio Porto
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32734
Resumo: O presente trabalho dissertativo aqui indicado, está enquadrado na Área de Concentração em Direito do Trabalho e Teoria Social Crítica e tem como objetivo demonstrar a capacidade dos trabalhadores em reconstruir o movimento sindical tal qual havia em sua origem, como um movimento revolucionário, emancipatório e contra hegemônico, posto o agir coletivo ter se tornado apenas reivindicativo, notadamente a partir do surgimento do estado do bem estar social. A luta de classes baseada no sindicalismo de caráter reformista e reivindicatório, não corresponde mais aos anseios dos trabalhadores da sociedade contemporânea. Seu viés acadêmico, fundado na teoria social crítica, identificou as etapas históricas do trabalho humano, para afirmar que as relações de trabalho, baseada na contradição do binômio livre e subordinado, não correspondem aos anseios da classe trabalhadora e é responsável pela sua precarização. Também está voltado para o estudo das crises vividas pelo sindicalismo na Era Contemporânea, seu resgate histórico a partir de todas as fases por ele vividas, desde o anarcossindicalismo até a fase atual. Busca a pesquisa refutar o tratamento deficiente dado pela doutrina justrabalhista clássica ao tema. Ao se analisar o título do trabalho é possível verificar o objeto principal do estudo que é a reconfiguração teórico-dogmática do sindicalismo, a mirar sua articulação como os movimentos sociais de natureza emancipatória de caráter marxista desencadeados em todo planeta.