Purificação e caracterização de proteases fibrinolíticas produzidas por Mucor subtilissimus UCP 1262 para possível aplicação na terapia trombolítica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: NASCIMENTO, Thiago Pajeú
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31913
Resumo: A utilização de enzimas proteolíticas em aplicações terapêuticas tem sido um dos objetivos da indústria farmacêutica nos últimos anos. Entre as várias proteases utilizadas em terapias, destacam-se as proteases fibrinolíticas, que são enzimas capazes de degradar à fibrina, principal componente do coágulo sanguíneo. Há uma crescente busca por metodologias eficazes e de baixo custo para a purificação dessas enzimas, uma vez que qualquer fármaco necessita de um alto grau de pureza e especificidade para evitar reações imunológicas. Nesse sentido, o objetivo desse trabalho foi purificar proteases fibrinolíticas produzidas por Mucor Subtilissimus UCP 1262 através de sistema de duas fases aquosas e métodos cromatográficos, além de caracterizá-las bioquímica e estruturalmente. Um planejamento fatorial completo do tipo 2 ³ e a metodologia de superfície de resposta foram usados para identificar as condições ótimas para a extração de uma protease fibrinolítica por sistema de duas fases aquosas, enquanto métodos cromatográficos tradicionais foram utilizados para purificar outra protease fibrinolítica. A primeira enzima foi recuperada e purificada parcialmente por sistemas de duas fases aquosas constituídos por polietilenoglicol (PEG) e sulfato de sódio, onde a melhor condição a do sistema formado por 30,0% (m/m) de PEG 6000g/mol e 13,2% (m/m) de sulfato de sódio, que assegurou um fator de purificação de 10,um coeficiente de partição de 0,2 e uma recuperação de 102,0%. A SDS-PAGE e o zimograma de fibrina revelaram que essa protease fibrinolítica purificada tem uma massa molecular de 97 kDa e um ponto isoelétrico de 5,4 e é uma serino protease semelhante a quimotripsina. A temperatura ótima da enzima foi de 37ºC e sua atividade foi estável por 150 minutos. A outra protease fibrinolítica foi pré-purificada inicialmente através de precipitação com sulfato de amônio (40 – 60% de saturação) e posteriormente através de cromatografia de troca iônica (DEAE-Sephadex A50) e gel filtração (Superdex 75 HR10/300) e igualmente caracterizada como serino protease do tipo quimiotripsina, com uma massa molecular de 20 kDa, um ponto isoelétrico de 4,94,e temperatura e pH ótimos de 40°C e 8,0 respectivamente. Sua atividade proteásica foi aumentada na presença de Cu²⁺, Mg²⁺ e Fe²⁺ e sua estrutura secundária mostrou alta composição de α-hélice e nenhuma mudança significativa após exposição à presença de polímeros ou da maioria de agentes desnaturantes. Este estudo demonstra a possibilidade de purificar proteases fibrinolíticas com baixo custo e de considerá-las como potenciais candidatos a agentes trombolíticos.
id UFPE_dfc1c6aab71a0083b5183024085f5791
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/31913
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling NASCIMENTO, Thiago Pajeúhttp://lattes.cnpq.br/6243710241063546http://lattes.cnpq.br/3423653074671287CONVERTI, AttilioPORTO, Ana Lúcia Figueiredo2019-08-19T18:06:42Z2019-08-19T18:06:42Z2018-02-07https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31913A utilização de enzimas proteolíticas em aplicações terapêuticas tem sido um dos objetivos da indústria farmacêutica nos últimos anos. Entre as várias proteases utilizadas em terapias, destacam-se as proteases fibrinolíticas, que são enzimas capazes de degradar à fibrina, principal componente do coágulo sanguíneo. Há uma crescente busca por metodologias eficazes e de baixo custo para a purificação dessas enzimas, uma vez que qualquer fármaco necessita de um alto grau de pureza e especificidade para evitar reações imunológicas. Nesse sentido, o objetivo desse trabalho foi purificar proteases fibrinolíticas produzidas por Mucor Subtilissimus UCP 1262 através de sistema de duas fases aquosas e métodos cromatográficos, além de caracterizá-las bioquímica e estruturalmente. Um planejamento fatorial completo do tipo 2 ³ e a metodologia de superfície de resposta foram usados para identificar as condições ótimas para a extração de uma protease fibrinolítica por sistema de duas fases aquosas, enquanto métodos cromatográficos tradicionais foram utilizados para purificar outra protease fibrinolítica. A primeira enzima foi recuperada e purificada parcialmente por sistemas de duas fases aquosas constituídos por polietilenoglicol (PEG) e sulfato de sódio, onde a melhor condição a do sistema formado por 30,0% (m/m) de PEG 6000g/mol e 13,2% (m/m) de sulfato de sódio, que assegurou um fator de purificação de 10,um coeficiente de partição de 0,2 e uma recuperação de 102,0%. A SDS-PAGE e o zimograma de fibrina revelaram que essa protease fibrinolítica purificada tem uma massa molecular de 97 kDa e um ponto isoelétrico de 5,4 e é uma serino protease semelhante a quimotripsina. A temperatura ótima da enzima foi de 37ºC e sua atividade foi estável por 150 minutos. A outra protease fibrinolítica foi pré-purificada inicialmente através de precipitação com sulfato de amônio (40 – 60% de saturação) e posteriormente através de cromatografia de troca iônica (DEAE-Sephadex A50) e gel filtração (Superdex 75 HR10/300) e igualmente caracterizada como serino protease do tipo quimiotripsina, com uma massa molecular de 20 kDa, um ponto isoelétrico de 4,94,e temperatura e pH ótimos de 40°C e 8,0 respectivamente. Sua atividade proteásica foi aumentada na presença de Cu²⁺, Mg²⁺ e Fe²⁺ e sua estrutura secundária mostrou alta composição de α-hélice e nenhuma mudança significativa após exposição à presença de polímeros ou da maioria de agentes desnaturantes. Este estudo demonstra a possibilidade de purificar proteases fibrinolíticas com baixo custo e de considerá-las como potenciais candidatos a agentes trombolíticos.FACEPEThe use of proteolytic enzymes in therapeutic applications has been one of the goals of the pharmaceutical industry in recent years. Among the various proteases used in therapies are fibrinolytic proteases, which are enzymes capable of degrading fibrin, the main component of the blood clot. There is a growing search for efficient and low cost methodologies for the purification of these enzymes, since any drug requires a high degree of purity and specificity to avoid immunological reactions. In this sense, the objective of this work was the purification of fibrinolytic proteases produced by Mucor subtilissimus UCP 1262 through aqueous two-phase system and chromatographic methods, as well as their biochemical and structural characterization. A full 2 ³ type factorial design and response surface methodology were used to identify optimal conditions for the extraction of a fibrinolytic protease by aqueous two-phase system, while traditional chromatographic methods were used to purify another fibrinolytic protease. The former enzyme was recovered and partially purified by aqueous two phase systems consisting of polyethylene glycol (PEG) and sodium sulfate, the best condition being that of the system consisting of 30.0% (w/w) PEG 6000 g/mol and 13.2% (w/w) sodium sulfate, which ensured a purification factor of 10, a partition coefficient of 0.2 and a recovery of 102.0%. SDS-PAGE and fibrin zymogram revealed that this purified fibrinolytic protease has a molecular mass of 97 kDa and an isoelectric point of 5.4, and is a chymotrypsin-like serine protease. The enzyme optimum temperature was 37ºC and its activity was stable for 150 minutes. The other fibrinolytic protease was initially pre-purified by ammonium sulfate precipitation (40-60% saturation) and subsequently by ion exchange chromatography (DEAE-Sephadex A50) and gel filtration (Superdex 75 HR10/300), and equally characterized as chymotrypsin like serine protease, with a molecular mass of 20 kDa, an isoelectric point of 4.94, and optimum temperature and pH of 40°C and 8.0, respectively. Its protease activity was increased in the presence of Cu ²⁺ , Mg ²⁺and Fe ²⁺, and its secondary structure showed high α-helix composition and no significant change after exposition to the presence of polymers or of most of the denaturing agents. This study demonstrates the possibility of purifying fibrinolytic proteases at low cost and considering them as potential candidates as thrombolytic agents.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Biologia Aplicada a SaudeUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessEnzimas proteolíticasPurificação e caracterização de proteases fibrinolíticas produzidas por Mucor subtilissimus UCP 1262 para possível aplicação na terapia trombolíticainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE Thiago Pajeú Nascimento.pdf.jpgTESE Thiago Pajeú Nascimento.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1293https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31913/5/TESE%20Thiago%20Paje%c3%ba%20Nascimento.pdf.jpg05143eb19c26e734070f1e7fb71f083fMD55ORIGINALTESE Thiago Pajeú Nascimento.pdfTESE Thiago Pajeú Nascimento.pdfapplication/pdf5874405https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31913/1/TESE%20Thiago%20Paje%c3%ba%20Nascimento.pdf49a99086e715f4a29afa9a92c24f288dMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31913/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31913/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTTESE Thiago Pajeú Nascimento.pdf.txtTESE Thiago Pajeú Nascimento.pdf.txtExtracted texttext/plain129585https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31913/4/TESE%20Thiago%20Paje%c3%ba%20Nascimento.pdf.txtfbc68931512bd2975e9d39cbe649eb4aMD54123456789/319132019-10-25 10:21:03.237oai:repositorio.ufpe.br:123456789/31913TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T13:21:03Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Purificação e caracterização de proteases fibrinolíticas produzidas por Mucor subtilissimus UCP 1262 para possível aplicação na terapia trombolítica
title Purificação e caracterização de proteases fibrinolíticas produzidas por Mucor subtilissimus UCP 1262 para possível aplicação na terapia trombolítica
spellingShingle Purificação e caracterização de proteases fibrinolíticas produzidas por Mucor subtilissimus UCP 1262 para possível aplicação na terapia trombolítica
NASCIMENTO, Thiago Pajeú
Enzimas proteolíticas
title_short Purificação e caracterização de proteases fibrinolíticas produzidas por Mucor subtilissimus UCP 1262 para possível aplicação na terapia trombolítica
title_full Purificação e caracterização de proteases fibrinolíticas produzidas por Mucor subtilissimus UCP 1262 para possível aplicação na terapia trombolítica
title_fullStr Purificação e caracterização de proteases fibrinolíticas produzidas por Mucor subtilissimus UCP 1262 para possível aplicação na terapia trombolítica
title_full_unstemmed Purificação e caracterização de proteases fibrinolíticas produzidas por Mucor subtilissimus UCP 1262 para possível aplicação na terapia trombolítica
title_sort Purificação e caracterização de proteases fibrinolíticas produzidas por Mucor subtilissimus UCP 1262 para possível aplicação na terapia trombolítica
author NASCIMENTO, Thiago Pajeú
author_facet NASCIMENTO, Thiago Pajeú
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6243710241063546
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3423653074671287
dc.contributor.author.fl_str_mv NASCIMENTO, Thiago Pajeú
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv CONVERTI, Attilio
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv PORTO, Ana Lúcia Figueiredo
contributor_str_mv CONVERTI, Attilio
PORTO, Ana Lúcia Figueiredo
dc.subject.por.fl_str_mv Enzimas proteolíticas
topic Enzimas proteolíticas
description A utilização de enzimas proteolíticas em aplicações terapêuticas tem sido um dos objetivos da indústria farmacêutica nos últimos anos. Entre as várias proteases utilizadas em terapias, destacam-se as proteases fibrinolíticas, que são enzimas capazes de degradar à fibrina, principal componente do coágulo sanguíneo. Há uma crescente busca por metodologias eficazes e de baixo custo para a purificação dessas enzimas, uma vez que qualquer fármaco necessita de um alto grau de pureza e especificidade para evitar reações imunológicas. Nesse sentido, o objetivo desse trabalho foi purificar proteases fibrinolíticas produzidas por Mucor Subtilissimus UCP 1262 através de sistema de duas fases aquosas e métodos cromatográficos, além de caracterizá-las bioquímica e estruturalmente. Um planejamento fatorial completo do tipo 2 ³ e a metodologia de superfície de resposta foram usados para identificar as condições ótimas para a extração de uma protease fibrinolítica por sistema de duas fases aquosas, enquanto métodos cromatográficos tradicionais foram utilizados para purificar outra protease fibrinolítica. A primeira enzima foi recuperada e purificada parcialmente por sistemas de duas fases aquosas constituídos por polietilenoglicol (PEG) e sulfato de sódio, onde a melhor condição a do sistema formado por 30,0% (m/m) de PEG 6000g/mol e 13,2% (m/m) de sulfato de sódio, que assegurou um fator de purificação de 10,um coeficiente de partição de 0,2 e uma recuperação de 102,0%. A SDS-PAGE e o zimograma de fibrina revelaram que essa protease fibrinolítica purificada tem uma massa molecular de 97 kDa e um ponto isoelétrico de 5,4 e é uma serino protease semelhante a quimotripsina. A temperatura ótima da enzima foi de 37ºC e sua atividade foi estável por 150 minutos. A outra protease fibrinolítica foi pré-purificada inicialmente através de precipitação com sulfato de amônio (40 – 60% de saturação) e posteriormente através de cromatografia de troca iônica (DEAE-Sephadex A50) e gel filtração (Superdex 75 HR10/300) e igualmente caracterizada como serino protease do tipo quimiotripsina, com uma massa molecular de 20 kDa, um ponto isoelétrico de 4,94,e temperatura e pH ótimos de 40°C e 8,0 respectivamente. Sua atividade proteásica foi aumentada na presença de Cu²⁺, Mg²⁺ e Fe²⁺ e sua estrutura secundária mostrou alta composição de α-hélice e nenhuma mudança significativa após exposição à presença de polímeros ou da maioria de agentes desnaturantes. Este estudo demonstra a possibilidade de purificar proteases fibrinolíticas com baixo custo e de considerá-las como potenciais candidatos a agentes trombolíticos.
publishDate 2018
dc.date.issued.fl_str_mv 2018-02-07
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-08-19T18:06:42Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-08-19T18:06:42Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31913
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31913
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Biologia Aplicada a Saude
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31913/5/TESE%20Thiago%20Paje%c3%ba%20Nascimento.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31913/1/TESE%20Thiago%20Paje%c3%ba%20Nascimento.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31913/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31913/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31913/4/TESE%20Thiago%20Paje%c3%ba%20Nascimento.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 05143eb19c26e734070f1e7fb71f083f
49a99086e715f4a29afa9a92c24f288d
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
fbc68931512bd2975e9d39cbe649eb4a
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1793515809423753216