Biometria, germinação e crescimento inicial de Erythrina velutina Willd. (Leguminosae - Papilionoideae) ocorrente em caatinga e brejo de altitude (PE)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SILVA JUNIOR, Valter Tavares da
Data de Publicação: 2005
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/846
Resumo: Erythrina velutina Willd. é uma espécie lenhosa com cerca de 10 m de altura, sementes de coloração vermelha e dispersa por animais. O objetivo deste trabalho foi comparar a biometria de frutos e sementes, o potencial germinativo das sementes sob diferentes potenciais hídricos e a variação de temperatura, além do crescimento inicial em solos dos locais de coleta de duas populações. As populações localizadas em áreas de caatinga (Alagoinha) e brejo de altitude (Poção), a 700 e 950 m, respectivamente, ambas na zona do agreste, da região semi-árida do estado de Pernambuco. Os frutos e as sementes foram avaliados, quanto ao comprimento, largura, espessura (cm) e peso (g), bem como o número de sementes por fruto, e o volume (cm3) das mesmas. Foi verificada a embebição médias das sementes escarificadas com lixa de ferro ou não (intactas). Na germinação, avaliou-se o efeito da luz branca contínua ou ausente e o fotoperíodo de 12 horas a 25ºC; disponibilidade hídrica, com as sementes submetidas a diferentes potenciais hídricos (controle; -0,1; -0,2; -0,4 e 0,8 MPa), à temperaturas constantes de 20º, 25º, 30º e 35ºC e luz branca contínua; e nas temperatura constantes de 10, 15, 20, 25, 30, 35 e 40ºC também sob luz branca contínua. Para todos os tratamentos, semeou-se as sementes em placas de Petri de 9 cm de diâmetro, e a avaliação ocorreu diariamente, durante 15 dias. Foram utilizadas 10 sementes por placa em cinco réplicas cada. No crescimento, 30 plântulas de cada local, foram transplantadas para sacos plásticos pretos em casa de vegetação, contendo 4 Kg de solo dos dois locais de coleta, ambos mantidos na capacidade de campo. O crescimento das plantas da caatinga foi avaliado nos solos de caatinga e de brejo de altitude, o mesmo procedimento para as plantas do brejo. Avaliou-se o crescimento das plantas, no final de 30 dias, quanto ao comprimento das partes aérea e subterrânea (cm), peso de raiz, caule e folha (g), diâmetro do caule e número de folhas e área foliar. Verificou-se que os dados de biometria para os frutos e as sementes coletados na área de brejo de altitude (950 m), foram maiores que os encontrados para a área de caatinga. A velocidade de embebição foi maior nas sementes coletadas em área de caatinga. As duas populações apresentaram-se indiferentes à luz. As sementes coletadas no brejo obtiveram maiores redução na porcentagem de germinação com a diminuição do potencial hídrico que as sementes da caatinga. As melhores temperaturas variaram entre 15 e 25ºC e entre 20 e 25ºC para as sementes coletadas no brejo e na caatinga, respectivamente. As plantas jovens do brejo de altitude, apresentaram os valores de crescimento superiores aos encontrados para a caatinga, exceto, no comprimento da raiz, onde não houve diferença entre as plântulas. Esses resultados indicam que as condições ambientais do brejo de altitude favorecem o desenvolvimento dos frutos e das sementes e, em conseqüência, geraram sementes menos aptas a resistirem às condições ambientais, por não suportarem maior estresse hídrico. Entretanto, as plântulas formadas apresentaram maior vigor nos dois tipos de solo analisados
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As populações localizadas em áreas de caatinga (Alagoinha) e brejo de altitude (Poção), a 700 e 950 m, respectivamente, ambas na zona do agreste, da região semi-árida do estado de Pernambuco. Os frutos e as sementes foram avaliados, quanto ao comprimento, largura, espessura (cm) e peso (g), bem como o número de sementes por fruto, e o volume (cm3) das mesmas. Foi verificada a embebição médias das sementes escarificadas com lixa de ferro ou não (intactas). Na germinação, avaliou-se o efeito da luz branca contínua ou ausente e o fotoperíodo de 12 horas a 25ºC; disponibilidade hídrica, com as sementes submetidas a diferentes potenciais hídricos (controle; -0,1; -0,2; -0,4 e 0,8 MPa), à temperaturas constantes de 20º, 25º, 30º e 35ºC e luz branca contínua; e nas temperatura constantes de 10, 15, 20, 25, 30, 35 e 40ºC também sob luz branca contínua. Para todos os tratamentos, semeou-se as sementes em placas de Petri de 9 cm de diâmetro, e a avaliação ocorreu diariamente, durante 15 dias. Foram utilizadas 10 sementes por placa em cinco réplicas cada. No crescimento, 30 plântulas de cada local, foram transplantadas para sacos plásticos pretos em casa de vegetação, contendo 4 Kg de solo dos dois locais de coleta, ambos mantidos na capacidade de campo. O crescimento das plantas da caatinga foi avaliado nos solos de caatinga e de brejo de altitude, o mesmo procedimento para as plantas do brejo. Avaliou-se o crescimento das plantas, no final de 30 dias, quanto ao comprimento das partes aérea e subterrânea (cm), peso de raiz, caule e folha (g), diâmetro do caule e número de folhas e área foliar. Verificou-se que os dados de biometria para os frutos e as sementes coletados na área de brejo de altitude (950 m), foram maiores que os encontrados para a área de caatinga. A velocidade de embebição foi maior nas sementes coletadas em área de caatinga. As duas populações apresentaram-se indiferentes à luz. As sementes coletadas no brejo obtiveram maiores redução na porcentagem de germinação com a diminuição do potencial hídrico que as sementes da caatinga. As melhores temperaturas variaram entre 15 e 25ºC e entre 20 e 25ºC para as sementes coletadas no brejo e na caatinga, respectivamente. As plantas jovens do brejo de altitude, apresentaram os valores de crescimento superiores aos encontrados para a caatinga, exceto, no comprimento da raiz, onde não houve diferença entre as plântulas. Esses resultados indicam que as condições ambientais do brejo de altitude favorecem o desenvolvimento dos frutos e das sementes e, em conseqüência, geraram sementes menos aptas a resistirem às condições ambientais, por não suportarem maior estresse hídrico. Entretanto, as plântulas formadas apresentaram maior vigor nos dois tipos de solo analisadosporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessErythrina velutinaBiometriaGerminaçãoCrescimento inicialCaatingaBrejo de altitudeBiometria, germinação e crescimento inicial de Erythrina velutina Willd. (Leguminosae - Papilionoideae) ocorrente em caatinga e brejo de altitude (PE)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo4753_1.pdf.jpgarquivo4753_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1263https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/846/4/arquivo4753_1.pdf.jpg77e37a782dde338bcbe68ce5f18f5602MD54ORIGINALarquivo4753_1.pdfapplication/pdf450029https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/846/1/arquivo4753_1.pdfcdd71201a1e65efd9af8ea429d070b10MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/846/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo4753_1.pdf.txtarquivo4753_1.pdf.txtExtracted texttext/plain194035https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/846/3/arquivo4753_1.pdf.txtd60453dab6ff89ebab8558848ac3b7a4MD53123456789/8462019-10-25 04:12:30.392oai:repositorio.ufpe.br:123456789/846Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T07:12:30Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
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