Avaliação da atividade antimicrobiana e da histocompatibilidadede extratos de Syzygium cumini (L.) Skeels

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SILVA, Antônio Andre Lima da
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18498
Resumo: Syzygium cumini (L.) Skeels é uma planta nativa da Índia, pertencente à família das Myrtaceae. É reconhecida popularmente como jambolão, azeitona preta e usada no tratamento de inflamações, disenterias, úlceras digestivas e diabetes. Entretanto, sua atividade antimicrobiana foi menos investigada. Os objetivos deste estudo foram analisar qualitativamente e semi-quantitativamente a composição química de quatro diferentes extratos brutos (éter de petróleo, acetato de etila, metanol e aquoso) obtidos das folhas de S. cumini, determinar a atividade antimicrobiana in vitro frente bactérias e leveduras e, além disso, verificar se existe compatibilidade biológica do extrato aquoso de S. cumini com o tecido subcutâneo de ratos Wistar. Estudos fitoquímicos realizados nas folhas de S. cumini determinaram vários metabólitos secundários, em especial os taninos hidrolizáveis de reconhecida atividade antimicrobiana. Os extratos foram submetidos à avaliação da atividade antimicrobiana usando o método da microdiluição preconizado pelo Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI), para determinar a Concentração Inibitória Mínima (CIM). Foram utilizados 36 cepas de bactérias dos gêneros Enterococcus faecalis, Staphylococcus aureus, Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa e Salmonella enterica e 8 cepas de leveduras do gênero Candida albicans, multirresistentes a diversos antimicrobianos utilizados na clínica médica e do American Type Culture Collection (ATCC). Os resultados obtidos da CIM foram tratados estatisticamente através da Análise de Variância one-way (ANOVA). O extrato aquoso extraído das folhas de S. cumini foi o mais ativo obtendo uma CIM média de 0,46 mg mL-1. Os extratos obtidos demonstraram as maiores atividades contra a bactéria gram-positiva Staphylococcus aureus, particularmente o extrato aquoso mostrou-se ser mais ativos com uma CIM de desvio padrão de 0.41 mg mL-1 frente às linhagens. A Biocompatibilidade do extrato aquoso mostrou-se sem nenhuma alteração significativa nos elementos estruturais presentes no tecido subcutâneo. Os resultados obtidos aumentam o potencial da planta em aplicações fitoterápicas, sendo promissor o desenvolvimento de medicamentos inovadores baseado nas pesquisas com S. cumini.
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Estudos fitoquímicos realizados nas folhas de S. cumini determinaram vários metabólitos secundários, em especial os taninos hidrolizáveis de reconhecida atividade antimicrobiana. Os extratos foram submetidos à avaliação da atividade antimicrobiana usando o método da microdiluição preconizado pelo Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI), para determinar a Concentração Inibitória Mínima (CIM). Foram utilizados 36 cepas de bactérias dos gêneros Enterococcus faecalis, Staphylococcus aureus, Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa e Salmonella enterica e 8 cepas de leveduras do gênero Candida albicans, multirresistentes a diversos antimicrobianos utilizados na clínica médica e do American Type Culture Collection (ATCC). Os resultados obtidos da CIM foram tratados estatisticamente através da Análise de Variância one-way (ANOVA). O extrato aquoso extraído das folhas de S. cumini foi o mais ativo obtendo uma CIM média de 0,46 mg mL-1. Os extratos obtidos demonstraram as maiores atividades contra a bactéria gram-positiva Staphylococcus aureus, particularmente o extrato aquoso mostrou-se ser mais ativos com uma CIM de desvio padrão de 0.41 mg mL-1 frente às linhagens. A Biocompatibilidade do extrato aquoso mostrou-se sem nenhuma alteração significativa nos elementos estruturais presentes no tecido subcutâneo. Os resultados obtidos aumentam o potencial da planta em aplicações fitoterápicas, sendo promissor o desenvolvimento de medicamentos inovadores baseado nas pesquisas com S. cumini.Syzygium cumini (L.) Skeels is a native plant of India, belonging to the family of Myrtaceae . It is popularly recognized as jambolan, black olive and used in the treatment of inflammations, dysentery, digestive ulcers and diabetes. However, its antimicrobial activity was less investigated. The objectives of this study were to analyze qualitatively and semi - quantitatively the chemical composition of four different crude extracts (petroleum ether, ethyl acetate, methanol and aqueous) obtained from the leaves of S. cumini, determine the in vitro antimicrobial activity ahead bacteria and yeasts and, in addition , check for biological compatibility of the aqueous extract of S. cumini with the subcutaneous tissue of rats Wistar. Estudies phytochemicals performed on leaves of S. cumini determined several secondary metabolites, especially hydrolyzable tannins recognized antimicrobial activity. The extracts were evaluated for antimicrobial activity using the microdilution method recommended by the Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI), to determine the Minimum Inhibitory Concentration (MIC), 36 strains of the bacteria Enterococcus faecalis , Staphylococcus aureus, Escherichia coli , Pseudomonas aeruginosa and Salmonella enterica and 8 yeast strains of Candida albicans , multidrug resistant to several antimicrobials used in medicine and the American Type Culture Collection (ATCC) were used . The results of MIC were statistically analyzed by one-way (ANOVA) analysis of variance. The aqueous extract extracted from the leaves of S. cumini was the most active obtaining an average MIC of 0.46 mg mL- 1.The extracts showed the highest activities against gram positive bacterium Staphylococcus aureus, particularly aqueous extract proved be more active with a standard 0.41 mg mL- 1 strains facing the CIM deviation . The biocompatibility of the aqueous extract was found to be no significant change in the structural elements present in the subcutaneous tissue. The results increase the potential of the plant in herbal applications, and promising the development of innovative medicines based on research with S. cumini.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em PatologiaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessMyrtaceaeAtividade antimicrobianaPlantas medicinaisBiocompatibilidadeSyzygium cuminiMyrtaceaeAntimicrobial activityMedicinal plantsBiocompatibilitySyzygium cuminiAvaliação da atividade antimicrobiana e da histocompatibilidadede extratos de Syzygium cumini (L.) Skeelsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERT COM FICHA FINAL imprimir.pdf.jpgDISSERT COM FICHA FINAL imprimir.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1380https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18498/5/DISSERT%20COM%20FICHA%20FINAL%20imprimir.pdf.jpg004f258a87747a2e75bdbc7c9974186dMD55ORIGINALDISSERT COM FICHA FINAL imprimir.pdfDISSERT COM FICHA FINAL imprimir.pdfapplication/pdf1883031https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18498/1/DISSERT%20COM%20FICHA%20FINAL%20imprimir.pdf5ef0ed7e1b300d25be7b0e8aac6f1886MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-81232https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18498/2/license_rdf66e71c371cc565284e70f40736c94386MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18498/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTDISSERT COM FICHA FINAL imprimir.pdf.txtDISSERT COM FICHA FINAL imprimir.pdf.txtExtracted texttext/plain176708https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18498/4/DISSERT%20COM%20FICHA%20FINAL%20imprimir.pdf.txt4196e4b94fffb40d0dee4e12209cf507MD54123456789/184982019-10-25 03:44:29.327oai:repositorio.ufpe.br:123456789/18498TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T06:44:29Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
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