Ação neurotóxica do glutamato monossódico sobre o cérebro de ratos em desenvolvimento: avaliação eletrofisiológica da influência da atividade física

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lima, Cássia Borges
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/13260
Resumo: Glutamato monossódico (MSG) é um aminoácido neuroexcitatório utilizado como reforçador do sabor dos alimentos (“agente flavorizante”). Em altas doses, pode ser prejudicial ao sistema nervoso central, às células neuronais e gliais, podendo esse efeito ser mais severo durante o cérebro em desenvolvimento. Em ratos, o MSG no período neonatal pode induzir neurotoxicidade, afetando a organização morfológica e eletrofisiológica do encéfalo. Por outo lado, o exercício físico induz efeitos positivos no sistema nervoso de mamíferos. Neste trabalho, investigamos, em ratos tratados com MSG e/ou exercício físico em esteira, efeitos eletrofisiológicos (mudanças relacionadas ao fenômeno designado como depressão alastrante cortical [DAC]) e morfológicos (reação microglial expressa pela imuno-marcação com anticorpos anti-Iba1 no cortex motor). Ratos Wistar receberam MSG (2 ou 4g/kg, n=22 e 24, respectivamente; grupos MSG-2 e MSG-4), ou solução salina (n=23), ou nenhum tratamento (grupo ingênuo, n=11) a cada dois dias, nos primeiros 14 dias de vida pós-natal. Após o desmame, os três grupos foram subdivididos em exercitados (esteira motorizada, 3 semanas, 5 dias/semana, durante 30 minutos, n=47), ou sedentários (n=33). Dois dias após o final do exercício, sob anestesia, a DAC foi induzida por KCl em um ponto da superfície cortical, e o registro da atividade elétrica cortical foi realizado durante 4h. Um grupo adicional foi utilizado para estudo imunohistológico de células microgliais. O grupo MSG-4 apresentou velocidade média (em mm/min) significativamente mais elevada (4,59±0,34), em comparação com os outros grupos (salina: 3,84±0,20; ingênuo: 3,71±0,8: MSG-2: 3,75±0,10). Em comparação com os sedentários, o exercício físico reduziu a velocidade da DAC em todos os grupos (salina: 3,31±0,19; Ingênuo: 3,25±0,17; MSG-2: 3,49±0,19; MSG-4: 4,05±0,18 mm/min, P <0,05). Nós concluimos que o tratamento neonatal com MSG facilita a propagação da DAC, enquanto que o exercício desacelera a sua propagação. Ambos os tratamentos (MSG e Exercício físico) exercem influência na imunoreatividade da microglia, aumentando-a. Os dados sugerem cuidado na utilização de MSG como reforçador do sabor dos alimentos, principalmente no organismo em desenvolvimento (crianças) e indicam que o exercício físico pode exercer influência no desenvolvimento e função cerebrais.
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Ratos Wistar receberam MSG (2 ou 4g/kg, n=22 e 24, respectivamente; grupos MSG-2 e MSG-4), ou solução salina (n=23), ou nenhum tratamento (grupo ingênuo, n=11) a cada dois dias, nos primeiros 14 dias de vida pós-natal. Após o desmame, os três grupos foram subdivididos em exercitados (esteira motorizada, 3 semanas, 5 dias/semana, durante 30 minutos, n=47), ou sedentários (n=33). Dois dias após o final do exercício, sob anestesia, a DAC foi induzida por KCl em um ponto da superfície cortical, e o registro da atividade elétrica cortical foi realizado durante 4h. Um grupo adicional foi utilizado para estudo imunohistológico de células microgliais. O grupo MSG-4 apresentou velocidade média (em mm/min) significativamente mais elevada (4,59±0,34), em comparação com os outros grupos (salina: 3,84±0,20; ingênuo: 3,71±0,8: MSG-2: 3,75±0,10). 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Lima, Cássia Borges
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