População em situação de rua: território como lugar de trabalho em saúde
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca |
Texto Completo: | http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/ri/2699 |
Resumo: | O presente estudo teve por objetivo conhecer a percepção das pessoas que vivem/viveram o processo de situação de rua sobre o cuidado oferecido pelos profissionais de saúde que trabalham/trabalharam nos seus territórios da rua. Foi utilizado como Referencial Teórico a produção teórica de Schuch, Gaboriau, Kasper e Magni, entre outros sobre população de rua. Em relação a território e saúde os autores que auxiliaram foram Guattari, Raffestin, Lancetti, Monken; Barcellos e Haesbaert. Trata-se de um estudo descritivo e exploratório com abordagem qualitativa, parte do Trabalho “Perfil dos usuários de crack e padrões de uso” aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas sob o n°301/2011. Foram entrevistados quatro participantes, em outubro de 2013, que estavam/estiveram em situação de rua. Foi realizada análise temática dos dados, apresentada em dois temas:“Vidas nos territórios da rua” e “Encontros e desencontros com o cuidado à saúde da população que vive nos territórios da rua”. Os participantes foram dois homens, duas mulheres, com idade de 30 a 55 anos, uma aposentada e os outros tinham trabalhos informais. Uns faziam uso de álcool, tabaco, crack e outras drogas, alguns foram viver na rua por causa de elos familiares rompidos por uso abusivo de drogas, e outros por dificuldades na relação familiar. No tema 1 falaram das dificuldades diárias, como frio, fome, maus tratos de alguns policiais, preconceito da sociedade e também sobre a rede de apoio que receberam de “padrinhos” (moradores ou donos de comércio, grupos religiosos e profissionais de saúde). Falaram das amizades e das pessoas que conheceram na rua, que presenciaram algumas discussões pontuais entre as pessoas em situação de rua, mas assistiam com maior frequência ações de solidariedade entre as pessoas que vivem na rua. No Tema 2 observou-se que alguns deles tinham e têm sérios problemas de saúde e que foram acompanhados em alguns momentos pelas Unidades Básicas de Saúde do município, pelo Pronto Socorro municipal e pelo Serviço Municipal de Redução de Danos. Observou-se ainda, que o cuidado estava centrado no apoio e na disponibilidade de alguns agentes redutores de danos, ou de profissionais de saúde que atendiam as suas necessidades. Não parece haver uma rede efetiva e contínua de organização de política pública de saúde e de trabalho para atender as necessidades de saúde das pessoas em situação de rua. É preciso que sejam retomadas discussões acerca das reais necessidades das pessoas que se encontram em situação de rua no município, que as políticas possam contemplar uma atenção de qualidade, de modo contínuo e não pontual, de prevenção de agravos, de tratamento de saúde quando necessário, com profissionais que tenham perfil para o trabalho no território da rua, que saibam reconhecer as suas vulnerabilidades e que sejam comprometidos com a vida e com a cidadania, independente dos territórios onde ela esteja presente. |
id |
UFPL_449cd0c519b303c6754cc91cb944b8d3 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:guaiaca.ufpel.edu.br:ri/2699 |
network_acronym_str |
UFPL |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca |
repository_id_str |
|
spelling |
2014-12-03T21:31:44Z2014-12-03T21:31:44Z2014-04-28AL ALAM, Maria do Carmo Ledesma. População em situação de rua: Território como lugar de trabalho. 2014. 88f. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Enfermagem, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2014.http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/ri/2699O presente estudo teve por objetivo conhecer a percepção das pessoas que vivem/viveram o processo de situação de rua sobre o cuidado oferecido pelos profissionais de saúde que trabalham/trabalharam nos seus territórios da rua. Foi utilizado como Referencial Teórico a produção teórica de Schuch, Gaboriau, Kasper e Magni, entre outros sobre população de rua. Em relação a território e saúde os autores que auxiliaram foram Guattari, Raffestin, Lancetti, Monken; Barcellos e Haesbaert. Trata-se de um estudo descritivo e exploratório com abordagem qualitativa, parte do Trabalho “Perfil dos usuários de crack e padrões de uso” aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas sob o n°301/2011. Foram entrevistados quatro participantes, em outubro de 2013, que estavam/estiveram em situação de rua. Foi realizada análise temática dos dados, apresentada em dois temas:“Vidas nos territórios da rua” e “Encontros e desencontros com o cuidado à saúde da população que vive nos territórios da rua”. Os participantes foram dois homens, duas mulheres, com idade de 30 a 55 anos, uma aposentada e os outros tinham trabalhos informais. Uns faziam uso de álcool, tabaco, crack e outras drogas, alguns foram viver na rua por causa de elos familiares rompidos por uso abusivo de drogas, e outros por dificuldades na relação familiar. No tema 1 falaram das dificuldades diárias, como frio, fome, maus tratos de alguns policiais, preconceito da sociedade e também sobre a rede de apoio que receberam de “padrinhos” (moradores ou donos de comércio, grupos religiosos e profissionais de saúde). Falaram das amizades e das pessoas que conheceram na rua, que presenciaram algumas discussões pontuais entre as pessoas em situação de rua, mas assistiam com maior frequência ações de solidariedade entre as pessoas que vivem na rua. No Tema 2 observou-se que alguns deles tinham e têm sérios problemas de saúde e que foram acompanhados em alguns momentos pelas Unidades Básicas de Saúde do município, pelo Pronto Socorro municipal e pelo Serviço Municipal de Redução de Danos. Observou-se ainda, que o cuidado estava centrado no apoio e na disponibilidade de alguns agentes redutores de danos, ou de profissionais de saúde que atendiam as suas necessidades. Não parece haver uma rede efetiva e contínua de organização de política pública de saúde e de trabalho para atender as necessidades de saúde das pessoas em situação de rua. É preciso que sejam retomadas discussões acerca das reais necessidades das pessoas que se encontram em situação de rua no município, que as políticas possam contemplar uma atenção de qualidade, de modo contínuo e não pontual, de prevenção de agravos, de tratamento de saúde quando necessário, com profissionais que tenham perfil para o trabalho no território da rua, que saibam reconhecer as suas vulnerabilidades e que sejam comprometidos com a vida e com a cidadania, independente dos territórios onde ela esteja presente.This study aimed to know the perception of people who live/lived the process of homelessness on the care provided by health professionals who work/worked in their territories. Was used as a Theoretical reference the theoretical production Schuch, Gaboriau, Kasper and Magni, among others on the street population. Regarding the concept of territory and health, the authors who helped were Guattari, Raffestin, Lancetti, Monken; Barcellos and Haesbaert. This is a descriptive, exploratory study with a qualitative approach, which is part of the research “Profile of crack users and usage patterns” approved by the Ethics Committee of the Faculty of Nursing, Federal University of Pelotas under No.301/2011. Were interviewed four participants who were on the streets during the month of October of the year 2013. Was made a thematic analysis of the data, exposed by two subjects: 1 Theme “Lives in the territories of the street” and Theme 2 “Encouter and mismatchs with the health care of the population living in the territories of the street”. The participants were two men and two women, aged 30-55 years, one was retired and the others had informal jobs. Some used alcohol, tobacco, crack and other drugs, some were living on the streets as a result of family ties broken because of drug abuse, and other, difficulties in family relationships. In theme 1 they talked about the daily difficulties, as cold, hunger, mistreatment of some police officers, social prejudice and also on the network of support they received from “sponsors” (residents or owners of trade, religious groups and health professionals). Spoke of the friendships and the people who knew while living on the street, who witnessed some specific discussions among people living on the streets, but most frequently watched actions of solidarity between the people living on the street. In Topic 2 we observed that some of them had and have serious health problems and were accompanied at times by the Basic Health Units of the municipality, the Municipal Emergency Municipal Services and the Harm Reduction. It was also noted that care was centered on the support and the availability of some harm reduction agents or other health professionals who that met their needs when was necessary. Seems not to exist an effective and continuous network of organization of public health policies and working to meet the health needs of people living on the streets It must be resumed discussions on the real needs of people who are on the streets in the city, that policies can include highquality care, continuously and non-point, of disease prevention, health treatment when needed with professionals who have the profile to work in the territory of the street, who knows how to recognize their vulnerabilities and are committed with the life and with the citizenship, regardless of the territories where it is present.Sem bolsaporUniversidade Federal de PelotasPrograma de Pós-Graduação em EnfermagemUFPelBrasilFaculdade de EnfermagemCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ENFERMAGEMPessoas em situação de ruaTerritórioAtenção básica à saúdeHomeless personsTerritoryHealth carePopulação em situação de rua: território como lugar de trabalho em saúdeHomeless population: territory as a place of workinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4384987J8http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4708001Z6Oliveira, Michele Mandagará dehttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4764223T2Coimbra, Valéria Cristina ChristelloAl Alam, Maria do Carmo Ledesmainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiacainstname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)instacron:UFPELLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/ri/2699/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51open accessCC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; charset=utf-849http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/ri/2699/2/license_url4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2fMD52open accesslicense_textlicense_texttext/html; charset=utf-822302http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/ri/2699/3/license_text1e0094e9d8adcf16b18effef4ce7ed83MD53open accesslicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-823148http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/ri/2699/4/license_rdf9da0b6dfac957114c6a7714714b86306MD54open accessORIGINALPopulação em situação de rua - território como lugar de trabalho em saúde.pdfPopulação em situação de rua - território como lugar de trabalho em saúde.pdfDissertação Maria do Carmo Ledesma Al Alamapplication/pdf2124427http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/ri/2699/5/Popula%c3%a7%c3%a3o%20em%20situa%c3%a7%c3%a3o%20de%20rua%20-%20territ%c3%b3rio%20como%20lugar%20de%20trabalho%20em%20sa%c3%bade.pdf72c1c739f5597976047f8cfef87b61cbMD55open accessTEXTPopulação em situação de rua - território como lugar de trabalho em saúde.pdf.txtPopulação em situação de rua - território como lugar de trabalho em saúde.pdf.txtExtracted Texttext/plain170720http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/ri/2699/6/Popula%c3%a7%c3%a3o%20em%20situa%c3%a7%c3%a3o%20de%20rua%20-%20territ%c3%b3rio%20como%20lugar%20de%20trabalho%20em%20sa%c3%bade.pdf.txt5f05d488c88a1a7d91cd3ff6751fd733MD56open accessTHUMBNAILPopulação em situação de rua - território como lugar de trabalho em saúde.pdf.jpgPopulação em situação de rua - território como lugar de trabalho em saúde.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1306http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/ri/2699/7/Popula%c3%a7%c3%a3o%20em%20situa%c3%a7%c3%a3o%20de%20rua%20-%20territ%c3%b3rio%20como%20lugar%20de%20trabalho%20em%20sa%c3%bade.pdf.jpg36e8362c21bd2fbed346865a84df5466MD57open accessri/26992019-09-12 15:41:35.979open accessoai:guaiaca.ufpel.edu.br:ri/2699Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufpel.edu.br/oai/requestrippel@ufpel.edu.br || repositorio@ufpel.edu.br || aline.batista@ufpel.edu.bropendoar:2019-09-12T18:41:35Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca - Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
População em situação de rua: território como lugar de trabalho em saúde |
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv |
Homeless population: territory as a place of work |
title |
População em situação de rua: território como lugar de trabalho em saúde |
spellingShingle |
População em situação de rua: território como lugar de trabalho em saúde Al Alam, Maria do Carmo Ledesma CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ENFERMAGEM Pessoas em situação de rua Território Atenção básica à saúde Homeless persons Territory Health care |
title_short |
População em situação de rua: território como lugar de trabalho em saúde |
title_full |
População em situação de rua: território como lugar de trabalho em saúde |
title_fullStr |
População em situação de rua: território como lugar de trabalho em saúde |
title_full_unstemmed |
População em situação de rua: território como lugar de trabalho em saúde |
title_sort |
População em situação de rua: território como lugar de trabalho em saúde |
author |
Al Alam, Maria do Carmo Ledesma |
author_facet |
Al Alam, Maria do Carmo Ledesma |
author_role |
author |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4384987J8 |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4708001Z6 |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
Oliveira, Michele Mandagará de |
dc.contributor.advisor-co1Lattes.fl_str_mv |
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4764223T2 |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Coimbra, Valéria Cristina Christello |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Al Alam, Maria do Carmo Ledesma |
contributor_str_mv |
Oliveira, Michele Mandagará de Coimbra, Valéria Cristina Christello |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ENFERMAGEM |
topic |
CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ENFERMAGEM Pessoas em situação de rua Território Atenção básica à saúde Homeless persons Territory Health care |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Pessoas em situação de rua Território Atenção básica à saúde Homeless persons Territory Health care |
description |
O presente estudo teve por objetivo conhecer a percepção das pessoas que vivem/viveram o processo de situação de rua sobre o cuidado oferecido pelos profissionais de saúde que trabalham/trabalharam nos seus territórios da rua. Foi utilizado como Referencial Teórico a produção teórica de Schuch, Gaboriau, Kasper e Magni, entre outros sobre população de rua. Em relação a território e saúde os autores que auxiliaram foram Guattari, Raffestin, Lancetti, Monken; Barcellos e Haesbaert. Trata-se de um estudo descritivo e exploratório com abordagem qualitativa, parte do Trabalho “Perfil dos usuários de crack e padrões de uso” aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas sob o n°301/2011. Foram entrevistados quatro participantes, em outubro de 2013, que estavam/estiveram em situação de rua. Foi realizada análise temática dos dados, apresentada em dois temas:“Vidas nos territórios da rua” e “Encontros e desencontros com o cuidado à saúde da população que vive nos territórios da rua”. Os participantes foram dois homens, duas mulheres, com idade de 30 a 55 anos, uma aposentada e os outros tinham trabalhos informais. Uns faziam uso de álcool, tabaco, crack e outras drogas, alguns foram viver na rua por causa de elos familiares rompidos por uso abusivo de drogas, e outros por dificuldades na relação familiar. No tema 1 falaram das dificuldades diárias, como frio, fome, maus tratos de alguns policiais, preconceito da sociedade e também sobre a rede de apoio que receberam de “padrinhos” (moradores ou donos de comércio, grupos religiosos e profissionais de saúde). Falaram das amizades e das pessoas que conheceram na rua, que presenciaram algumas discussões pontuais entre as pessoas em situação de rua, mas assistiam com maior frequência ações de solidariedade entre as pessoas que vivem na rua. No Tema 2 observou-se que alguns deles tinham e têm sérios problemas de saúde e que foram acompanhados em alguns momentos pelas Unidades Básicas de Saúde do município, pelo Pronto Socorro municipal e pelo Serviço Municipal de Redução de Danos. Observou-se ainda, que o cuidado estava centrado no apoio e na disponibilidade de alguns agentes redutores de danos, ou de profissionais de saúde que atendiam as suas necessidades. Não parece haver uma rede efetiva e contínua de organização de política pública de saúde e de trabalho para atender as necessidades de saúde das pessoas em situação de rua. É preciso que sejam retomadas discussões acerca das reais necessidades das pessoas que se encontram em situação de rua no município, que as políticas possam contemplar uma atenção de qualidade, de modo contínuo e não pontual, de prevenção de agravos, de tratamento de saúde quando necessário, com profissionais que tenham perfil para o trabalho no território da rua, que saibam reconhecer as suas vulnerabilidades e que sejam comprometidos com a vida e com a cidadania, independente dos territórios onde ela esteja presente. |
publishDate |
2014 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2014-12-03T21:31:44Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2014-12-03T21:31:44Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2014-04-28 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
AL ALAM, Maria do Carmo Ledesma. População em situação de rua: Território como lugar de trabalho. 2014. 88f. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Enfermagem, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2014. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/ri/2699 |
identifier_str_mv |
AL ALAM, Maria do Carmo Ledesma. População em situação de rua: Território como lugar de trabalho. 2014. 88f. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Enfermagem, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2014. |
url |
http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/ri/2699 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pelotas |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em Enfermagem |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPel |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
Faculdade de Enfermagem |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pelotas |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca instname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) instacron:UFPEL |
instname_str |
Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) |
instacron_str |
UFPEL |
institution |
UFPEL |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca |
collection |
Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/ri/2699/1/license.txt http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/ri/2699/2/license_url http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/ri/2699/3/license_text http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/ri/2699/4/license_rdf http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/ri/2699/5/Popula%c3%a7%c3%a3o%20em%20situa%c3%a7%c3%a3o%20de%20rua%20-%20territ%c3%b3rio%20como%20lugar%20de%20trabalho%20em%20sa%c3%bade.pdf http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/ri/2699/6/Popula%c3%a7%c3%a3o%20em%20situa%c3%a7%c3%a3o%20de%20rua%20-%20territ%c3%b3rio%20como%20lugar%20de%20trabalho%20em%20sa%c3%bade.pdf.txt http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/ri/2699/7/Popula%c3%a7%c3%a3o%20em%20situa%c3%a7%c3%a3o%20de%20rua%20-%20territ%c3%b3rio%20como%20lugar%20de%20trabalho%20em%20sa%c3%bade.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2f 1e0094e9d8adcf16b18effef4ce7ed83 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 72c1c739f5597976047f8cfef87b61cb 5f05d488c88a1a7d91cd3ff6751fd733 36e8362c21bd2fbed346865a84df5466 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca - Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) |
repository.mail.fl_str_mv |
rippel@ufpel.edu.br || repositorio@ufpel.edu.br || aline.batista@ufpel.edu.br |
_version_ |
1793442666578444288 |