A formação em administração pública no Brasil : uma área de conhecimento autônoma?
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Publication Date: | 2015 |
Format: | Bachelor thesis |
Language: | por |
Source: | Repositório Institucional da UFRGS |
Download full: | http://hdl.handle.net/10183/140293 |
Summary: | Esse estudo buscou identificar, nas estruturas curriculares dos cursos presenciais de graduação em Administração Pública, os traços de representação da autonomia do Campo de Públicas a partir da presença de conteúdos que apontem para a existência de uma Teoria de Administração Pública (TAP). Num contexto de revigoramento da Administração Pública e aumento da oferta de novos bacharelados nessa área do conhecimento nos últimos anos, se destaca a mobilização política de acadêmicos, docentes e demais pesquisadores por meio do Campo de Públicas. Trata-se de uma pesquisa exploratória de natureza qualitativa. Para a execução desse estudo foi utilizado o método dedutivo como método de abordagem. Também foi utilizado como método de procedimento o método comparativo. O referencial bibliográfico e teórico que dá o embasamento ao estudo parte da verificação da legislação que orienta a formação desses profissionais bem como dos fundamentos e conceitos da ciência administrativa. Ainda, se utilizou da análise documental de materiais das instituições de ensino e cursos selecionados. A análise de dados foi através da unidade de registro, onde foram selecionadas, inicialmente, as disciplinas específicas que contemplavam traços de Teoria de Administração Pública (TAP) em sua nomenclatura e, posteriormente, uma avaliação qualitativa da ementa de cada componente curricular e sua relação com os conteúdos das ementas contidas nos programas de ensino das disciplinas e TAP I e II de Omar Guerrero Orozco. O estudo evidencia a existência de duas lógicas no que se refere à formação em Administração de Empresas (lógica privada) e Administração Pública (lógica pública). No âmbito da formação presencial - em nível de graduação - em AP, a lógica privada dominou o ensino, tornando os bacharelados em AP, cursos generalistas baseado em uma Teoria Geral da Administração ou fazendo parte da “Fábrica de Administradores” apontada por Nicolini (2003). Constatou-se que as matrizes curriculares analisadas ainda não refletem a autonomia do Campo de Públicas. Todavia, esse é um alerta para um elemento de conteúdo que deve estar presente no debate do Campo, mas que ainda se encontra às margens da disputa política. |
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