Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: |
Assis, Michelli Cristina Silva de |
Data de Publicação: |
2016 |
Outros Autores: |
Silveira, Carla Rosane de Moraes,
Beghetto, Mariur Gomes,
Mello, Elza Daniel de |
Tipo de documento: |
Artigo
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Idioma: |
eng |
Título da fonte: |
Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: |
http://hdl.handle.net/10183/143514
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Resumo: |
Objetivo Avaliar se a quantidade de calorias e proteínas ingeridas no pós-operatório aumenta o risco de infecção e de permanência hospitalar prolongada, em um hospital universitário no Sul do Brasil. Métodos Estudo de coorte prospectivo, aprovado por Comitê de Ética e Pesquisa. A amostra consistiu de adultos hospitalizados submetidos à cirurgia eletiva. Os critérios de exclusão foram pacientes que não tinham condições para avaliação do estado nutricional e aqueles com menos de 72 horas de hospitalização. O estado nutricional foi avaliado na admissão e a cada sete dias até a alta hospitalar ou óbito. Dados clínicos, demográficos, informações sobre as variáveis independentes e os desfechos, foram coletados dos prontuários. Avaliação da ingestão alimentar foi conduzida pelos pesquisadores seis vezes por semana. A quantidade de calorias e proteínas ingeridas foi considerada adequada se igual ou maior que 75% da quantidade prescrita, e permanência hospitalar foi considerada prolongada quando acima da média de acordo com a especialidade e tipo de cirurgia. Os dados foram analisados por meio de regressão de Poisson Resultados De 519 pacientes avaliados, 16,2% tiveram adequada terapia nutricional. A maioria destes pacientes eram masculinos com doença cardíaca isquêmica e síndrome da imunodeficiência adquirida. Após ajuste para variáveis de confusão, inadequada terapia nutricional aumentou o risco de infecção em 121,0% (RR=2,21; IC95%=1,01-4,86) e o de permanência hospitalar prolongada em 89,0% (RR=1,89; IC95%=1,01-3,53). Conclusão A maioria dos pacientes não recebeu terapia nutricional adequada, aqueles sob inadequada terapia nutricional tiveram aumento do risco de infecção e permanência hospitalar prolongada. |