O uso da Realidade Virtual como um recurso terapêutico ocupacional na reabilitação neurológica infanto-juvenil/The use of Virtual Reality as an occupational therapeutic resource in the neurological rehabilitation of children and adolescents

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bezerra, Thaís de Freitas
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Souza, Vera Lucia Vieira de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revisbrato
Texto Completo: https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/12739
Resumo: A Realidade Virtual - RV caracteriza-se como tecnologia tridimensional baseada em simulações virtuais para promover a interação do usuário com o jogo por meio de dispositivos associados ou não à utilização de controles remotos. Na reabilitação neurológica infanto-juvenil, a RV é utilizada por diversos profissionais, especialmente os terapeutas ocupacionais, com finalidade de desenvolver habilidades necessárias para a participação do indivíduo nas atividades do cotidiano. O presente estudo teve como objetivo identificar em que circunstâncias e de que forma os terapeutas ocupacionais brasileiros fazem uso da Realidade Virtual como um recurso terapêutico na reabilitação neurológica infanto-juvenil. Usou-se metodologia quali-quantitativa, por meio de um questionário online respondido por profissionais que atuavam na área no país. Nos resultados e discussão observou-se a participação de profissionais jovens do sexo feminino, predominantemente atuantes na região sudeste do país com uma população de crianças e jovens entre sete e dezoito anos com paralisia cerebral, especialmente. Foram apontados pelos participantes desse estudo, diversos objetivos e vantagens do uso da Realidade Virtual na reabilitação, demonstrando a versatilidade deste recurso. Porém algumas dificuldades foram sinalizadas, tais como, a adaptação dos dispositivos, a implantação do recurso nas instituições de reabilitação, o alto custo do recurso e a dificuldade de escolha dos jogos adequados. Concluiu-se que a Realidade Virtual é um potente recurso para a Terapia Ocupacional na reabilitação de crianças e jovens com injúrias neurológicas e é necessária maior divulgação nas instituições, capacitação de profissionais, estudos e publicação na área.AbstractVirtual Reality - VR is characterized as three-dimensional technology based on virtual simulations to promote user interaction with the game through devices associated or not with the use of remote controls. In the neurological rehabilitation of children and adolescents, VR is used by several professionals, especially occupational therapists, with the purpose of developing skills necessary for the individual's participation in everyday activities. The present study aimed to identify under what circumstances and in what way Brazilian occupational therapists make use of Virtual Reality as a therapeutic resource in the neurological rehabilitation of children and adolescents. A qualitative-quantitative methodology was used, through an online questionnaire answered by professionals who worked in the area in the country. In the results and discussion we observed the participation of young female professionals, predominantly active in the southeast region of the country with a population of children and young people between seven and eighteen years old with cerebral palsy, especially. It was pointed out by the participants of this study, several objectives and advantages of the use of Virtual Reality in rehabilitation, demonstrating the versatility of this resource. However, some difficulties were signaled, such as the adaptation of the devices, the implantation of the resource in the rehabilitation institutions, the high cost of the resource and the difficulty of choosing the appropriate games. It was concluded that Virtual Reality is a potent resource for Occupational Therapy in the rehabilitation of children and young people with neurological injuries and greater dissemination in institutions, professional qualification, studies and publication in the area is required.Keywords: Adolescent; Child; Neurological; Rehabilitation; Virtual Reality; Occupational Therapy.
id UFRJ-14_8b4eae70114c4fdd42cb7fe556995d0f
oai_identifier_str oai:www.revistas.ufrj.br:article/12739
network_acronym_str UFRJ-14
network_name_str Revisbrato
repository_id_str
spelling O uso da Realidade Virtual como um recurso terapêutico ocupacional na reabilitação neurológica infanto-juvenil/The use of Virtual Reality as an occupational therapeutic resource in the neurological rehabilitation of children and adolescentsFisioterapia e Terapia Ocupacional; SaúdeAdolescente; Criança; Reabilitação Neurológica; Realidade Virtual; Terapia Ocupacional.Terapia Ocupacional; Realidade Virtual; NeuropediatriaA Realidade Virtual - RV caracteriza-se como tecnologia tridimensional baseada em simulações virtuais para promover a interação do usuário com o jogo por meio de dispositivos associados ou não à utilização de controles remotos. Na reabilitação neurológica infanto-juvenil, a RV é utilizada por diversos profissionais, especialmente os terapeutas ocupacionais, com finalidade de desenvolver habilidades necessárias para a participação do indivíduo nas atividades do cotidiano. O presente estudo teve como objetivo identificar em que circunstâncias e de que forma os terapeutas ocupacionais brasileiros fazem uso da Realidade Virtual como um recurso terapêutico na reabilitação neurológica infanto-juvenil. Usou-se metodologia quali-quantitativa, por meio de um questionário online respondido por profissionais que atuavam na área no país. Nos resultados e discussão observou-se a participação de profissionais jovens do sexo feminino, predominantemente atuantes na região sudeste do país com uma população de crianças e jovens entre sete e dezoito anos com paralisia cerebral, especialmente. Foram apontados pelos participantes desse estudo, diversos objetivos e vantagens do uso da Realidade Virtual na reabilitação, demonstrando a versatilidade deste recurso. Porém algumas dificuldades foram sinalizadas, tais como, a adaptação dos dispositivos, a implantação do recurso nas instituições de reabilitação, o alto custo do recurso e a dificuldade de escolha dos jogos adequados. Concluiu-se que a Realidade Virtual é um potente recurso para a Terapia Ocupacional na reabilitação de crianças e jovens com injúrias neurológicas e é necessária maior divulgação nas instituições, capacitação de profissionais, estudos e publicação na área.AbstractVirtual Reality - VR is characterized as three-dimensional technology based on virtual simulations to promote user interaction with the game through devices associated or not with the use of remote controls. In the neurological rehabilitation of children and adolescents, VR is used by several professionals, especially occupational therapists, with the purpose of developing skills necessary for the individual's participation in everyday activities. The present study aimed to identify under what circumstances and in what way Brazilian occupational therapists make use of Virtual Reality as a therapeutic resource in the neurological rehabilitation of children and adolescents. A qualitative-quantitative methodology was used, through an online questionnaire answered by professionals who worked in the area in the country. In the results and discussion we observed the participation of young female professionals, predominantly active in the southeast region of the country with a population of children and young people between seven and eighteen years old with cerebral palsy, especially. It was pointed out by the participants of this study, several objectives and advantages of the use of Virtual Reality in rehabilitation, demonstrating the versatility of this resource. However, some difficulties were signaled, such as the adaptation of the devices, the implantation of the resource in the rehabilitation institutions, the high cost of the resource and the difficulty of choosing the appropriate games. It was concluded that Virtual Reality is a potent resource for Occupational Therapy in the rehabilitation of children and young people with neurological injuries and greater dissemination in institutions, professional qualification, studies and publication in the area is required.Keywords: Adolescent; Child; Neurological; Rehabilitation; Virtual Reality; Occupational Therapy.Universidade Federal do Rio de JaneiroNão houve fonte de financiamento.Bezerra, Thaís de FreitasSouza, Vera Lucia Vieira de2018-04-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/1273910.47222/2526-3544.rbto12739Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional - REVISBRATO; v. 2, n. 2 (2018): (ISSN eletrônico 2526-3544); 272-2912526-3544reponame:Revisbratoinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJporhttps://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/12739/pdfhttps://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/12739/3358https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/12739/3359https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/12739/3513https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/12739/3514/*ref*/Zuffo MK. A Convergência da Realidade Virtual e Internet Avançada em Novos Paradigmas de TV Digital Interativa. [Tese]. São Paulo:Universidade de São Paulo;2001. Cap. 2. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/239566531_A_Convergencia_da_Realidade_Virtual_e_Internet_Avancada_em_Novos_Paradigmas_de_TV_Digital_Interativa . Acesso em: 10 abr. 2017./*ref*/Nunes FLS; Costa RMEM; Machado LS; Moraes RM. Realidade Virtual para saúde no Brasil: conceitos, desafios e oportunidades. Rbeb, [s.l.], 2011; 27(4)/*ref*/Jerônimo, RA; Lima, S. Tecnologias Computacionais e ambientes virtuais no processo terapêutico de reabilitação. O Mundo da Saúde. São Paulo. 2006; 30(1):96-106./*ref*/Fernandes FG; Santos SC; Oliveira LC; Rodrigues ML; Vita SSBV. Aplicação da Realidade Virtual e Aumentada em Exercícios de Fisioterapia Utilizando Knect e Dispositivos Móveis. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA - CBEB, n. 24. 2014. Uberlândia.(MG). Sbeb, 2014: 37 - 40. Disponível em: http://www.canal6.com.br/cbeb/2014/artigos/cbeb2014_submission_013.pdf . Acesso em: 19 dez. 2016./*ref*/Associação Americana de Terapia Ocupacional. (AOTA). Estrutura da prática da Terapia Ocupacional: domínio & processo. Rev Ter Ocup Univ São Paulo. São Paulo. 2015; 26(1): 1-4./*ref*/Motta MP; Takatori M. A assistência em terapia ocupacional sob a perspectiva do desenvolvimento da criança. In: De Carlo, MMRP; Bartalotti, CC. Terapia Ocupacional no Brasil: fundamentos e perspectivas. 2ª ed. São Paulo. Plexus Editora; 2001. p. 117-135./*ref*/Milgram P; Kishino F. A Taxonomy of Mixed Reality Visual Displays. IEICE Transactions on Information Systems. [s.l.]. 1994; 77(12)./*ref*/Nascimento DB.; Carvalho GFJ; Costa RMEM. ReabRA: Reabilitação Cognitiva através de uma aplicação de Realidade Aumentada. Rio de Janeiro: Universidade Estadual do Rio de Janeiro; 2009. Disponível em: http://www2.fc.unesp.br/wrva/artigos/50466.pdf. Acesso em: 07/01/2018./*ref*/Lopes GLB; Yano KM; Tavares NSA; Rego IAO; Marinho RI; Melo LP; Ribeiro KMOBF; Cavalcanti FAC. Influência do Tratamento por Realidade Virtual no Equilíbrio de um Paciente com Paralisia Cerebral. Rev. Ter. Ocup. Univ.São Paulo. São Paulo. 2013; 24(2): 121-126. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2238-6149.v24i2p121-126/*ref*/Tecmundo. Como funciona o Nintendo Wii.Descreve as principais funções do dispositivo Nintendo Wii. Disponível em: https://www.tecmundo.com.br/video-game-e-jogos/2504-como-funciona-o-nintendo-wii.htm Acesso em: 07 de junho de 2017./*ref*/Tavares CN; Carbonero FC; Finamore OS; Kós PS. Uso do Nintendo® Wii para Reabilitação de Crianças com Paralisia Cerebral: Estudo de Caso. Rev. Neurociências [s.l.]. 2013; 21(2): 286-293. http://dx.doi.org/10.4181/rnc.2013.21.763.8p/*ref*/Gizmodo. O que é o Knect para Xbox? Descreve as funções do dispositivo Knect para Xbox.Disponível em: http://gizmodo.uol.com.br/o-que-e-o-kinect-para-xbox-360/ . Acesso em: 7 de junho de 2017]./*ref*/Timocco. What is Timocco? Descreve o dispositivo Timocco e seus objetivos terapêuticos ocupacionais . Disponível em: https://www.timocco.com/what-is-timocco/ . Acesso em: 01 de abril de 2017./*ref*/Drummond R; Carvalho LAV; Costa RMEM; Facion JR; Nogueira SE.A Estimulação Cognitiva de Pessoas com Transtorno Autista Através de Ambientes Virtuais. Cadernos do Ime: Série Informática, [Rio de Janeiro]. 2002; 13: 64-68./*ref*/Lee JH; Ku J; Cho W; Hahn WY; Kim IY; Lee S; Kang Y; Kim DY; Yu T; Wiederhold BK; Wiederhold MD; Kim SI;A Virtual Reality System for the Assessment and Rehabilitation of the Activities of Daily Living. Cyberpsychology & Behavior, [s.l.] 2003; 6(4): 383-388. http://dx.doi.org/10.1089/109493103322278763./*ref*/Clark RA; Bryant AL; Pua Y; McCrory P; Bennell K; Hunt M. Validity and reliability of the Nintendo Wii Balance Board for assessment of standing balance. Gait&Posture, [s.l.]. 2010; 31(3): 307-310 http://dx.doi.org/10.1016/j.gaitpost.2009.11.012/*ref*/Holden MK. Virtual Environments for Motor Rehabilitation: Review. Cyberpsychology&Behavior. [s.i.]. 2005; 8(3): 187-230./*ref*/Baum C; Maraschin C. Oficinas e jogos eletrônicos: produção de saúde mental. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, [s.l.]. 2016; 20(59): 1053-1062. http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622015.0861/*ref*/Deutsch JE; Borbely M; Filler J; Huhn K; Guarrera-Bowlby P. Use of a low-cost, commercially available gaming console (Wii) for rehabilitation of an adolescent with cerebral palsy. PhysicalTherapy. New Jersey. 2008; 88(10): 1196-1207./*ref*/Sousa FH. Uma revisão bibliográfica sobre a utilização do Nintendo® Wii como instrumento terapêutico e seus fatores de risco. Revista Espaço Acadêmico. Paraná. 2011; 11(123): 155-160./*ref*/Mucelin M; Carrapatoso BC; Souza PCS; Orcini M. Realidade Virtual como possibilidade terapêutica para adolescentes com encefalopatia crônica não progressiva da infância. Revista Brasileira de Neurologia [s.i.] 51(2):37-44./*ref*/Soares LBT. História da Terapia Ocupacional. In: Cavalcanti, A; Galvão, C.Terapia Ocupacional: Fundamentação e Prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2011, p. 3-9./*ref*/Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional(Coffito) [Internet]. Definição de Terapia Ocupacional.[Acesso em: 10 abr. 2017]. Disponível em: http://coffito.gov.br/nsite/?page_id=3382 ./*ref*/Umphred D; Donna DE. Introdução: Fundamentos Teóricos para Prática Clínica. In: Umphred, D. Reabilitação Neurológica. 4ª ed. Barueri. Manole; 2004, p. 3-21./*ref*/Umphred D, et al. Intervenções para Incapacidades Neurológicas. In: Umphred, D. Reabilitação Neurológica. 4ª ed. Barueri. Manole; 2004, p. 58-77./*ref*/Zanini G; Cemin NF; Peralles SN. Paralisisa Cerebral: Causas e Prevalências. Fisioterapia em Movimento. Curitiba. 2009; 22(3): 375-38./*ref*/Pádua GLD. A Epistemiologia Genética de Jean Piaget. Rev Facevv, [s.i.]. 2009; 2(1): 22-35./*ref*/Guedes AL; Bouhid AL; Kaline M; Carvalho N; Gemaque S; Furtado T; Santos VB, Pelosi MB. A Comunicação Alternativa e o Jogo Interativo TIMOCCO. I Semana de Estudos de Terapia Ocupacional da UFRJ. Rio de Janeiro. 2014./*ref*/Wachelke J; Natividade J; Andrade A; Wolter R; Camargo B. Caracterização e Avaliação de um Procedimento de Coleta de Dados Online (CORP). Avaliação Psicológica, Itatiba. 2014; 13(1): 143-146./*ref*/Beulkman DR.; Mirenda P. Augmentative and Alternative Communication: supporting children and adults with complex communication needs. 3ªed.Baltimore, EUA. Paul H. Brookes Publishing Co; 2005./*ref*/Pelosi MB. Tecnologias em comunicação alternativa sob o enfoque da Terapia Ocupacional. In: Deliberato, D; Gonçalves, MJ; Macedo, EC. Comunicação Alternativa: teoria, prática, tecnologia e pesquisas. São Paulo. Memnom; 2009, p. 163-173./*ref*/Souza VLV. O brincar e a Comunicação Alternativa e Ampliada. In: Nunes, LROP; Pelosi, MB; Walter, CCF. Compartilhando experiências: ampliando a comunicação alternativa. Marilia. Abpee, 2011, Cap. 10.Direitos autorais 2018 Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional - REVISBRATOinfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-08-20T13:09:31Zoai:www.revistas.ufrj.br:article/12739Revistahttps://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/indexPUBhttps://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/oai||revisbrato@gmail.com2526-35442526-3544opendoar:2020-08-20T13:09:31Revisbrato - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false
dc.title.none.fl_str_mv O uso da Realidade Virtual como um recurso terapêutico ocupacional na reabilitação neurológica infanto-juvenil/The use of Virtual Reality as an occupational therapeutic resource in the neurological rehabilitation of children and adolescents
title O uso da Realidade Virtual como um recurso terapêutico ocupacional na reabilitação neurológica infanto-juvenil/The use of Virtual Reality as an occupational therapeutic resource in the neurological rehabilitation of children and adolescents
spellingShingle O uso da Realidade Virtual como um recurso terapêutico ocupacional na reabilitação neurológica infanto-juvenil/The use of Virtual Reality as an occupational therapeutic resource in the neurological rehabilitation of children and adolescents
Bezerra, Thaís de Freitas
Fisioterapia e Terapia Ocupacional; Saúde
Adolescente; Criança; Reabilitação Neurológica; Realidade Virtual; Terapia Ocupacional.
Terapia Ocupacional; Realidade Virtual; Neuropediatria
title_short O uso da Realidade Virtual como um recurso terapêutico ocupacional na reabilitação neurológica infanto-juvenil/The use of Virtual Reality as an occupational therapeutic resource in the neurological rehabilitation of children and adolescents
title_full O uso da Realidade Virtual como um recurso terapêutico ocupacional na reabilitação neurológica infanto-juvenil/The use of Virtual Reality as an occupational therapeutic resource in the neurological rehabilitation of children and adolescents
title_fullStr O uso da Realidade Virtual como um recurso terapêutico ocupacional na reabilitação neurológica infanto-juvenil/The use of Virtual Reality as an occupational therapeutic resource in the neurological rehabilitation of children and adolescents
title_full_unstemmed O uso da Realidade Virtual como um recurso terapêutico ocupacional na reabilitação neurológica infanto-juvenil/The use of Virtual Reality as an occupational therapeutic resource in the neurological rehabilitation of children and adolescents
title_sort O uso da Realidade Virtual como um recurso terapêutico ocupacional na reabilitação neurológica infanto-juvenil/The use of Virtual Reality as an occupational therapeutic resource in the neurological rehabilitation of children and adolescents
author Bezerra, Thaís de Freitas
author_facet Bezerra, Thaís de Freitas
Souza, Vera Lucia Vieira de
author_role author
author2 Souza, Vera Lucia Vieira de
author2_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Não houve fonte de financiamento.
dc.contributor.author.fl_str_mv Bezerra, Thaís de Freitas
Souza, Vera Lucia Vieira de
dc.subject.por.fl_str_mv Fisioterapia e Terapia Ocupacional; Saúde
Adolescente; Criança; Reabilitação Neurológica; Realidade Virtual; Terapia Ocupacional.
Terapia Ocupacional; Realidade Virtual; Neuropediatria
topic Fisioterapia e Terapia Ocupacional; Saúde
Adolescente; Criança; Reabilitação Neurológica; Realidade Virtual; Terapia Ocupacional.
Terapia Ocupacional; Realidade Virtual; Neuropediatria
description A Realidade Virtual - RV caracteriza-se como tecnologia tridimensional baseada em simulações virtuais para promover a interação do usuário com o jogo por meio de dispositivos associados ou não à utilização de controles remotos. Na reabilitação neurológica infanto-juvenil, a RV é utilizada por diversos profissionais, especialmente os terapeutas ocupacionais, com finalidade de desenvolver habilidades necessárias para a participação do indivíduo nas atividades do cotidiano. O presente estudo teve como objetivo identificar em que circunstâncias e de que forma os terapeutas ocupacionais brasileiros fazem uso da Realidade Virtual como um recurso terapêutico na reabilitação neurológica infanto-juvenil. Usou-se metodologia quali-quantitativa, por meio de um questionário online respondido por profissionais que atuavam na área no país. Nos resultados e discussão observou-se a participação de profissionais jovens do sexo feminino, predominantemente atuantes na região sudeste do país com uma população de crianças e jovens entre sete e dezoito anos com paralisia cerebral, especialmente. Foram apontados pelos participantes desse estudo, diversos objetivos e vantagens do uso da Realidade Virtual na reabilitação, demonstrando a versatilidade deste recurso. Porém algumas dificuldades foram sinalizadas, tais como, a adaptação dos dispositivos, a implantação do recurso nas instituições de reabilitação, o alto custo do recurso e a dificuldade de escolha dos jogos adequados. Concluiu-se que a Realidade Virtual é um potente recurso para a Terapia Ocupacional na reabilitação de crianças e jovens com injúrias neurológicas e é necessária maior divulgação nas instituições, capacitação de profissionais, estudos e publicação na área.AbstractVirtual Reality - VR is characterized as three-dimensional technology based on virtual simulations to promote user interaction with the game through devices associated or not with the use of remote controls. In the neurological rehabilitation of children and adolescents, VR is used by several professionals, especially occupational therapists, with the purpose of developing skills necessary for the individual's participation in everyday activities. The present study aimed to identify under what circumstances and in what way Brazilian occupational therapists make use of Virtual Reality as a therapeutic resource in the neurological rehabilitation of children and adolescents. A qualitative-quantitative methodology was used, through an online questionnaire answered by professionals who worked in the area in the country. In the results and discussion we observed the participation of young female professionals, predominantly active in the southeast region of the country with a population of children and young people between seven and eighteen years old with cerebral palsy, especially. It was pointed out by the participants of this study, several objectives and advantages of the use of Virtual Reality in rehabilitation, demonstrating the versatility of this resource. However, some difficulties were signaled, such as the adaptation of the devices, the implantation of the resource in the rehabilitation institutions, the high cost of the resource and the difficulty of choosing the appropriate games. It was concluded that Virtual Reality is a potent resource for Occupational Therapy in the rehabilitation of children and young people with neurological injuries and greater dissemination in institutions, professional qualification, studies and publication in the area is required.Keywords: Adolescent; Child; Neurological; Rehabilitation; Virtual Reality; Occupational Therapy.
publishDate 2018
dc.date.none.fl_str_mv 2018-04-30
dc.type.none.fl_str_mv
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/12739
10.47222/2526-3544.rbto12739
url https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/12739
identifier_str_mv 10.47222/2526-3544.rbto12739
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/12739/pdf
https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/12739/3358
https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/12739/3359
https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/12739/3513
https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/12739/3514
/*ref*/Zuffo MK. A Convergência da Realidade Virtual e Internet Avançada em Novos Paradigmas de TV Digital Interativa. [Tese]. São Paulo:Universidade de São Paulo;2001. Cap. 2. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/239566531_A_Convergencia_da_Realidade_Virtual_e_Internet_Avancada_em_Novos_Paradigmas_de_TV_Digital_Interativa . Acesso em: 10 abr. 2017.
/*ref*/Nunes FLS; Costa RMEM; Machado LS; Moraes RM. Realidade Virtual para saúde no Brasil: conceitos, desafios e oportunidades. Rbeb, [s.l.], 2011; 27(4)
/*ref*/Jerônimo, RA; Lima, S. Tecnologias Computacionais e ambientes virtuais no processo terapêutico de reabilitação. O Mundo da Saúde. São Paulo. 2006; 30(1):96-106.
/*ref*/Fernandes FG; Santos SC; Oliveira LC; Rodrigues ML; Vita SSBV. Aplicação da Realidade Virtual e Aumentada em Exercícios de Fisioterapia Utilizando Knect e Dispositivos Móveis. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA - CBEB, n. 24. 2014. Uberlândia.(MG). Sbeb, 2014: 37 - 40. Disponível em: http://www.canal6.com.br/cbeb/2014/artigos/cbeb2014_submission_013.pdf . Acesso em: 19 dez. 2016.
/*ref*/Associação Americana de Terapia Ocupacional. (AOTA). Estrutura da prática da Terapia Ocupacional: domínio & processo. Rev Ter Ocup Univ São Paulo. São Paulo. 2015; 26(1): 1-4.
/*ref*/Motta MP; Takatori M. A assistência em terapia ocupacional sob a perspectiva do desenvolvimento da criança. In: De Carlo, MMRP; Bartalotti, CC. Terapia Ocupacional no Brasil: fundamentos e perspectivas. 2ª ed. São Paulo. Plexus Editora; 2001. p. 117-135.
/*ref*/Milgram P; Kishino F. A Taxonomy of Mixed Reality Visual Displays. IEICE Transactions on Information Systems. [s.l.]. 1994; 77(12).
/*ref*/Nascimento DB.; Carvalho GFJ; Costa RMEM. ReabRA: Reabilitação Cognitiva através de uma aplicação de Realidade Aumentada. Rio de Janeiro: Universidade Estadual do Rio de Janeiro; 2009. Disponível em: http://www2.fc.unesp.br/wrva/artigos/50466.pdf. Acesso em: 07/01/2018.
/*ref*/Lopes GLB; Yano KM; Tavares NSA; Rego IAO; Marinho RI; Melo LP; Ribeiro KMOBF; Cavalcanti FAC. Influência do Tratamento por Realidade Virtual no Equilíbrio de um Paciente com Paralisia Cerebral. Rev. Ter. Ocup. Univ.São Paulo. São Paulo. 2013; 24(2): 121-126. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2238-6149.v24i2p121-126
/*ref*/Tecmundo. Como funciona o Nintendo Wii.Descreve as principais funções do dispositivo Nintendo Wii. Disponível em: https://www.tecmundo.com.br/video-game-e-jogos/2504-como-funciona-o-nintendo-wii.htm Acesso em: 07 de junho de 2017.
/*ref*/Tavares CN; Carbonero FC; Finamore OS; Kós PS. Uso do Nintendo® Wii para Reabilitação de Crianças com Paralisia Cerebral: Estudo de Caso. Rev. Neurociências [s.l.]. 2013; 21(2): 286-293. http://dx.doi.org/10.4181/rnc.2013.21.763.8p
/*ref*/Gizmodo. O que é o Knect para Xbox? Descreve as funções do dispositivo Knect para Xbox.Disponível em: http://gizmodo.uol.com.br/o-que-e-o-kinect-para-xbox-360/ . Acesso em: 7 de junho de 2017].
/*ref*/Timocco. What is Timocco? Descreve o dispositivo Timocco e seus objetivos terapêuticos ocupacionais . Disponível em: https://www.timocco.com/what-is-timocco/ . Acesso em: 01 de abril de 2017.
/*ref*/Drummond R; Carvalho LAV; Costa RMEM; Facion JR; Nogueira SE.A Estimulação Cognitiva de Pessoas com Transtorno Autista Através de Ambientes Virtuais. Cadernos do Ime: Série Informática, [Rio de Janeiro]. 2002; 13: 64-68.
/*ref*/Lee JH; Ku J; Cho W; Hahn WY; Kim IY; Lee S; Kang Y; Kim DY; Yu T; Wiederhold BK; Wiederhold MD; Kim SI;A Virtual Reality System for the Assessment and Rehabilitation of the Activities of Daily Living. Cyberpsychology & Behavior, [s.l.] 2003; 6(4): 383-388. http://dx.doi.org/10.1089/109493103322278763.
/*ref*/Clark RA; Bryant AL; Pua Y; McCrory P; Bennell K; Hunt M. Validity and reliability of the Nintendo Wii Balance Board for assessment of standing balance. Gait&Posture, [s.l.]. 2010; 31(3): 307-310 http://dx.doi.org/10.1016/j.gaitpost.2009.11.012
/*ref*/Holden MK. Virtual Environments for Motor Rehabilitation: Review. Cyberpsychology&Behavior. [s.i.]. 2005; 8(3): 187-230.
/*ref*/Baum C; Maraschin C. Oficinas e jogos eletrônicos: produção de saúde mental. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, [s.l.]. 2016; 20(59): 1053-1062. http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622015.0861
/*ref*/Deutsch JE; Borbely M; Filler J; Huhn K; Guarrera-Bowlby P. Use of a low-cost, commercially available gaming console (Wii) for rehabilitation of an adolescent with cerebral palsy. PhysicalTherapy. New Jersey. 2008; 88(10): 1196-1207.
/*ref*/Sousa FH. Uma revisão bibliográfica sobre a utilização do Nintendo® Wii como instrumento terapêutico e seus fatores de risco. Revista Espaço Acadêmico. Paraná. 2011; 11(123): 155-160.
/*ref*/Mucelin M; Carrapatoso BC; Souza PCS; Orcini M. Realidade Virtual como possibilidade terapêutica para adolescentes com encefalopatia crônica não progressiva da infância. Revista Brasileira de Neurologia [s.i.] 51(2):37-44.
/*ref*/Soares LBT. História da Terapia Ocupacional. In: Cavalcanti, A; Galvão, C.Terapia Ocupacional: Fundamentação e Prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2011, p. 3-9.
/*ref*/Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional(Coffito) [Internet]. Definição de Terapia Ocupacional.[Acesso em: 10 abr. 2017]. Disponível em: http://coffito.gov.br/nsite/?page_id=3382 .
/*ref*/Umphred D; Donna DE. Introdução: Fundamentos Teóricos para Prática Clínica. In: Umphred, D. Reabilitação Neurológica. 4ª ed. Barueri. Manole; 2004, p. 3-21.
/*ref*/Umphred D, et al. Intervenções para Incapacidades Neurológicas. In: Umphred, D. Reabilitação Neurológica. 4ª ed. Barueri. Manole; 2004, p. 58-77.
/*ref*/Zanini G; Cemin NF; Peralles SN. Paralisisa Cerebral: Causas e Prevalências. Fisioterapia em Movimento. Curitiba. 2009; 22(3): 375-38.
/*ref*/Pádua GLD. A Epistemiologia Genética de Jean Piaget. Rev Facevv, [s.i.]. 2009; 2(1): 22-35.
/*ref*/Guedes AL; Bouhid AL; Kaline M; Carvalho N; Gemaque S; Furtado T; Santos VB, Pelosi MB. A Comunicação Alternativa e o Jogo Interativo TIMOCCO. I Semana de Estudos de Terapia Ocupacional da UFRJ. Rio de Janeiro. 2014.
/*ref*/Wachelke J; Natividade J; Andrade A; Wolter R; Camargo B. Caracterização e Avaliação de um Procedimento de Coleta de Dados Online (CORP). Avaliação Psicológica, Itatiba. 2014; 13(1): 143-146.
/*ref*/Beulkman DR.; Mirenda P. Augmentative and Alternative Communication: supporting children and adults with complex communication needs. 3ªed.Baltimore, EUA. Paul H. Brookes Publishing Co; 2005.
/*ref*/Pelosi MB. Tecnologias em comunicação alternativa sob o enfoque da Terapia Ocupacional. In: Deliberato, D; Gonçalves, MJ; Macedo, EC. Comunicação Alternativa: teoria, prática, tecnologia e pesquisas. São Paulo. Memnom; 2009, p. 163-173.
/*ref*/Souza VLV. O brincar e a Comunicação Alternativa e Ampliada. In: Nunes, LROP; Pelosi, MB; Walter, CCF. Compartilhando experiências: ampliando a comunicação alternativa. Marilia. Abpee, 2011, Cap. 10.
dc.rights.driver.fl_str_mv Direitos autorais 2018 Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional - REVISBRATO
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Direitos autorais 2018 Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional - REVISBRATO
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
dc.source.none.fl_str_mv Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional - REVISBRATO; v. 2, n. 2 (2018): (ISSN eletrônico 2526-3544); 272-291
2526-3544
reponame:Revisbrato
instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron:UFRJ
instname_str Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron_str UFRJ
institution UFRJ
reponame_str Revisbrato
collection Revisbrato
repository.name.fl_str_mv Revisbrato - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
repository.mail.fl_str_mv ||revisbrato@gmail.com
_version_ 1754569184169164800