Crie, Recrie, Socialize: a Terapia Ocupacional em um grupo de crianças com dificuldades nas habilidades de interação social/Create, Re-create, Socialize: Occupational Therapy in a Group of Children with Difficulties in Social Interaction Skills

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barros Fonseca, Julliana de Cássia
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Frazão, Izabelle Mendes da Silva, Girard, Ana Paula Colares Vieira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revisbrato
Texto Completo: https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/21973
Resumo: ResumoIntrodução: A interação social é resultado das relações entre os seres humanos, entretanto, para que a mesma ocorra de forma satisfatória, é necessária a aquisição de habilidades sociais, as quais podem ser adquiridas através da participação em grupos. O terapeuta ocupacional pode atuar em grupos de habilidades sociais e o utiliza como recurso terapêutico. Objetivo: Analisar a intervenção da Terapia Ocupacional em um grupo de crianças com faixa etária de 7 a 10 anos, que apresentam transtorno do neurodesenvolvimento, com dificuldades nas habilidades de interação social. Métodos: Trata-se de uma pesquisa quanti-qualitativa, descritiva, comparativa, de cunho bibliográfico e de campo, realizada com três participantes no período de junho a setembro de 2018. O “Protocolo de Avaliação das Habilidades de Interação Social” foi aplicado e reaplicado, para compreender o comprometimento e a evolução dos participantes após 13 encontros grupais. Resultados/Discussão: Constatou-se que os participantes apresentavam comprometimento nas habilidades de interação social, o que pode estar relacionado aos transtornos do neurodesenvolvimento. Entretanto, após a realização dos encontros grupais, houve evolução dos mesmos nas habilidades avaliadas. Considerações finais: Destaca-se a importância de dar prosseguimento ao grupo, pois os participantes terão a possibilidade de adquirir novas competências no que se refere à socialização. Ressalta-se, ainda, a necessidade de serem aprofundadas pesquisas acerca da atuação da Terapia Ocupacional, em grupos terapêuticos, voltados para as habilidades de interação social. Abstract Introduction: Social interaction is the result of relationships between human beings, however, for it to occur satisfactorily, it is necessary to acquire social skills, which can be acquired through participation in groups. The Occupational Therapist can act in groups of social skills and uses it as a therapeutic resource. Objective: To analyze the intervention of Occupational Therapy in a group of children aged 7 to 10 years, who presented with neurodevelopmental disorder, with difficulties in social interaction skills. Methods: This is a quantitative-qualitative, descriptive, comparative, bibliographical and field research, carried out with three participants from June to September 2018. The "Protocol for the Evaluation of Social Interaction Skills" was applied and reapplied, to understand the commitment and the evolution of the participants after 13 group meeting. Results/Discussion: It was observed that the participants present impairment in social interaction skills, which may be related to the neurodevelopmental disorders they present. However, after the group meetings, there were their evolution in the skills evaluated. Final considerations: It is important to continue the group, because the participants will have the possibility of acquiring new skills regarding socialization. It is also worth mentioning the need to deepen research on the performance of Occupational Therapy, in therapeutic groups, focused on social interaction skills.Keywords: Occupational Therapy, Social Interaction, Neurodevelopmental Disorders, Social Skills.
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Objetivo: Analisar a intervenção da Terapia Ocupacional em um grupo de crianças com faixa etária de 7 a 10 anos, que apresentam transtorno do neurodesenvolvimento, com dificuldades nas habilidades de interação social. Métodos: Trata-se de uma pesquisa quanti-qualitativa, descritiva, comparativa, de cunho bibliográfico e de campo, realizada com três participantes no período de junho a setembro de 2018. O “Protocolo de Avaliação das Habilidades de Interação Social” foi aplicado e reaplicado, para compreender o comprometimento e a evolução dos participantes após 13 encontros grupais. Resultados/Discussão: Constatou-se que os participantes apresentavam comprometimento nas habilidades de interação social, o que pode estar relacionado aos transtornos do neurodesenvolvimento. Entretanto, após a realização dos encontros grupais, houve evolução dos mesmos nas habilidades avaliadas. 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Methods: This is a quantitative-qualitative, descriptive, comparative, bibliographical and field research, carried out with three participants from June to September 2018. The "Protocol for the Evaluation of Social Interaction Skills" was applied and reapplied, to understand the commitment and the evolution of the participants after 13 group meeting. Results/Discussion: It was observed that the participants present impairment in social interaction skills, which may be related to the neurodevelopmental disorders they present. However, after the group meetings, there were their evolution in the skills evaluated. Final considerations: It is important to continue the group, because the participants will have the possibility of acquiring new skills regarding socialization. It is also worth mentioning the need to deepen research on the performance of Occupational Therapy, in therapeutic groups, focused on social interaction skills.Keywords: Occupational Therapy, Social Interaction, Neurodevelopmental Disorders, Social Skills.Universidade Federal do Rio de JaneiroBarros Fonseca, Julliana de CássiaFrazão, Izabelle Mendes da SilvaGirard, Ana Paula Colares Vieira2019-04-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/2197310.47222/2526-3544.rbto21973Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional - REVISBRATO; v. 3, n. 2 (2019): (ISSN eletrônico 2526-3544); 247-5292526-3544reponame:Revisbratoinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJporhttps://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/21973/pdfhttps://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/21973/6505https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/21973/6507https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/21973/6510https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/21973/6512/*ref*/Mello EFF; Teixeira EC. Interação social descrita por Vigotski e a sua possível ligação com a aprendizagem colaborativa através das tecnologias de rede. In: Seminário de Pesquisa em Educação da Região Sul; 2012 jul./ago. 29-01; Caxias do Sul, Brasil. Caxias do Sul: Universidade de Caxias do Sul; 2012. 2. Souza MP; Silva PAB; França-Freitas MLP; Gatto GMS. Habilidades sociais, interação social e a inclusão escolar de uma criança cega. Revista Educação Especial. 2016; 29 (55):323-336. DOI: http://dx.doi.org/10.5902/1984686X20002. 3. Associação Americana de Terapia Ocupacional. Estrutura da Prática da Terapia Ocupacional: Domínio e Processo – 3ª Edição. Rev Ter Ocup Univ São Paulo. 2015; 26 (ed. esp.):1-49. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149.v26iespp1-49. 4. Gresham FM. Análise do Comportamento aplicada às Habilidades Sociais. In: Del Prette, ZAP; Del Prette, A. Psicologia das Habilidades Sociais: Diversidade Teórica e suas Implicações. Petrópolis. Editora Vozes; 2011. p. 66. 5. Del Prette A; Del Prette ZAP. Importância das Habilidades Sociais na Infância. In: Del Prette, ZAP; Del Prette, A. Psicologia das Habilidades Sociais na Infância – Teoria e Prática. Petrópolis. Editora Vozes; 2017. p. 17. 6. Emiliano JM; Tomás DN. Vigotski: a relação entre afetividade, desenvolvimento e aprendizagem e suas implicações na prática docente.Cadernos de Educação: Ensino e Sociedade, Bebedouro-SP. 2015; 2(1):59-72. 7. Associação Americana de Psiquiatria. Transtornos do Neurodesenvolvimento. In:Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais - DSM-5. 5ª ed. Porto Alegre. Artmed; 2014. 8. Paterra MTG; Rodrigues SC. Atuação do psicopedagogo nos diversos e complexos contextos de dificuldades de aprendizagem nas instituições escolares. Educação, Gestão e Sociedade: Revista da Faculdade Eça de Queirós. 2014; 4(14):1-14. 9. Henrique RB. O uso de vivências de grupo para o desenvolvimento de habilidades sociais. In: Anais Postura e Tendências no Cenário Atual; 2015 nov. 04; Agudos, Brasil. Agudos: Faculdade de Agudos – FAAG; 2015. 10. Silva LF. Promoção da saúde de adolescentes por abordagem grupal da terapia ocupacional: um estudo de caso. [Monografia]. Ceilândia: Universidade de Brasília; 2013. 11. Moraes JL. O olhar da terapia ocupacional em uma enfermaria de crise: um relato de experiência. [Monografia]. Rio de Janeiro: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia; 2013. 12. Willard HS; Spackman CS. Processo de Grupo. In: Crepeau, E.B; Cohn, E.S; Schell, B.A.B. Terapia Ocupacional. 11ª ed. Rio de Janeiro. Editora Guanabara Koogan; 2011, p. 391. 13. Cabeleira JPR. Reforço Positivo e Aprendizagem Cooperativa: Estratégias Facilitadoras do Sucesso de Alunos Desmotivados. [Dissertação]. Lisboa. Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias; 2013. 14. Pedroso JI; Martins CD. A importância dos limites no desenvolvimento de crianças com necessidades especiais. Revista “Educação Especial”. 2008; 21(31):105-116. 15. Muller MC; Calvetti PU; Redivo LB; Geyer JG; Jarros RB. Técnicas de Relaxamento e Visualização na Psicologia da Saúde. Revista de Psicologia da IMED. 2009; 1(1):21-33. DOI: https://doi.org/10.18256/2175-5027/psico-imed.v1n1p24-33. 16. Freitas GR. Estresse, Ansiedade e Qualidade de Vida em Professores: Efeitos do Relaxamento Progressivo. [Dissertação]. São Paulo: Universidade Estadual Paulista Júlio Mesquita Filho; 2015. 17. Niles RPJ; Socha K. A Importância das Atividades Lúdicas na Educação Infantil. R. Divulg. Cient. 2014; 19(1):80-94.DOI: http://dx.doi.org/10.24302/agora.v19i1.350. 18. Barros MMM. A Atuação da Terapia Ocupacional no Centro de Atenção Psicossocial – CAPS de Sobral-Ceará. Revista CETO. 2010; 12(12):62-75. 19. Sacramento ME. Higiene e Representação Social: o sujo e o limpo na percepção de futuros professores de Ciências. [Tese]. Brasília: Universidade de Brasília; 2009. Brasília. 20.Honneth A. O Eu no Nós: Reconhecimento como Força Motriz de Grupos. Sociologias, Porto Alegre. 2013; 15(33):56-80. 21. Pinheiro AFS. Técnicas e Dinâmicas de Trabalho em Grupo. [Cartilha]. Minas Gerais: Instituto Federal Norte de Minas Gerais, 2015. 22. Goméz LS; Torres, RMR; Ares, EMT. Revisiones sobre el autismo. Revista Latinoamericana de Psicología. 2009; 41(3):555-570. 23. Toniolo CS; Capellini AS. Transtorno do Desenvolvimento da Coordenação: Revisão de Literatura sobre os Instrumentos de Avaliação. Rev. Psicopedagogia. 2010; 27(82):109-16. 24. Papalia DE; Feldman RD. Desenvolvimento da Linguagem. In: Papalia, D.E; Feldman, R.D. Desenvolvimento Humano. 12ª edição. São Paulo. AMGH Editora; 2013, p.193. 25. Jesus RM; Lampke NNS. Manifestações Emocionais das Crianças na Educação Infantil. SynThesis Revista Digital FAPAM. 2015; 6(6):309-325. 26. Denham S; Blair KA; DeMulder E; Levitas J; Sawyer K; Auerbach-Major S; Queenan P. Preschool Emotional Competence: Pathway to Social Competence?. Child Development. 74(1):238-56. DOI: https://doi.org/10.1111/1467-8624.00533. 27. Denham S; Zinsser K; Bailey C. Emotional intelligence in the first five years of life. Encyclopedia on Early Childhood Development. Disponível em: <http://www.childencyclopedia.com/emotions/according-experts/emotional-intelligence-first-five-yearslife>. Acesso em: 22 de outubro de 2018. 28. Almeida CB. Características da Comunicação Não-Verbal entre o Enfermeiro e o Cego. [Dissertação]. Fortaleza: Universidade Federal do Ceará; 2005. 29. Linhares MBM; Martins CBS. O processo da autorregulação no desenvolvimento de crianças. Estudos de Psicologia. 2015; 32(2):281-293. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/0103-166X2015000200012. 30. Mosconi SF; Antunes AC. Consciência Corporal – Compreender para Aprender: A Importância da Psicomotricidade no Desenvolvimento do Educando com Deficiência Intelectual. Os Desafios da Escola Pública Paranaense na Perspectiva do Professor – Caderno PDE. Disponível em <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2016/2016_artigo_edfis_uepg_silvanafranzonmosconi>. Acesso em: 25 de outubro de 2018.Direitos autorais 2019 Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional - REVISBRATOinfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-03-01T15:01:39Zoai:www.revistas.ufrj.br:article/21973Revistahttps://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/indexPUBhttps://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/oai||revisbrato@gmail.com2526-35442526-3544opendoar:2021-03-01T15:01:39Revisbrato - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false
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In: Anais Postura e Tendências no Cenário Atual; 2015 nov. 04; Agudos, Brasil. Agudos: Faculdade de Agudos – FAAG; 2015. 10. Silva LF. Promoção da saúde de adolescentes por abordagem grupal da terapia ocupacional: um estudo de caso. [Monografia]. Ceilândia: Universidade de Brasília; 2013. 11. Moraes JL. O olhar da terapia ocupacional em uma enfermaria de crise: um relato de experiência. [Monografia]. Rio de Janeiro: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia; 2013. 12. Willard HS; Spackman CS. Processo de Grupo. In: Crepeau, E.B; Cohn, E.S; Schell, B.A.B. Terapia Ocupacional. 11ª ed. Rio de Janeiro. Editora Guanabara Koogan; 2011, p. 391. 13. Cabeleira JPR. Reforço Positivo e Aprendizagem Cooperativa: Estratégias Facilitadoras do Sucesso de Alunos Desmotivados. [Dissertação]. Lisboa. Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias; 2013. 14. Pedroso JI; Martins CD. A importância dos limites no desenvolvimento de crianças com necessidades especiais. 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