CORRELAÇÃO ENTRE FLEXÃO DE COTOVELO E MÃO APÓS NEUROTIZAÇÃO DO NERVO ULNAR PARA O BÍCEPS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: CBRM, SBTM
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revisbrato
Texto Completo: https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/12178
Resumo: Fernando Vicente de PontesMaria Cândida de Miranda LuzoRicardo Boso EscuderoMarcelo Rosa de RezendeA transferência de fascículo do nervo ulnar para ramo motor do musculocutâneo (Oberlin) é uma opção de tratamento para ganho da flexão do cotovelo em pacientes com lesão do plexo braquial. Contudo, o ganho da flexão do cotovelo, em alguns pacientes, vem associado a flexão de punho e dedos. O objetivo deste trabalho é avaliar a frequência dessa associação e o comprometimento funcional. Foi realizado estudo de caso-controle de 18 pacientes submetidos a cirurgia de Oberlin. No grupo 1 foram incluídos pacientes que não apresentavam dissociação da flexão do cotovelo com a dos dedos e punho, no grupo 2 aqueles em que havia dissociação. Os testes Sollerman e Disabilities of the Arm Sholder and Hand (DASH) foram utilizados na avaliação. Comitê de ética 47713615.2.0000.0068. A idade média dos pacientes foi 28,9 anos, 17 do sexo masculino. Dez (55.6%) apresentaram lesão das raízes C5-C6-C7 e oito (44,4%) C5-C6. Sete (38,89%) não dissociavam o movimento de flexão do cotovelo e de punho e dedos e onze (61,11%) conseguiram dissociar os movimentos.  Após aplicação do Sollerman, observamos que os pacientes demoraram em média 6,63 minutos no lado acometido e 3,63 no não acometido. O resultado médio foi 74,83 pontos do lado não acometido e 62,55 no acometido.  A média do DASH foi de 51,28 pontos. A associação da flexão do cotovelo, punho e dedos no grupo estudado mostrou-se frequente. Possíveis fatores podem influenciar a presença ou não da dissociação de movimento como grau de instrução do paciente e adesão ao processo de reabilitação.