Percepção de cuidadores sobre o desempenho ocupacional de crianças escolares de oito anos e seus fatores associados / Perception of the caregivers about the occupational performance of eight years old schoolchildren and their associated factors

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa, Camilla Oleiro da
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Branco, Jeronimo Costa, Silva, Ricardo Azevedo da
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revisbrato
Texto Completo: https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/15054
Resumo: Desempenho ocupacional (DO) é a habilidade que os indivíduos têm de realizar atividades rotineiras e de desempenhar papeis e tarefas. Na infância, as crianças estão adquirindo habilidades para a realização de suas ocupações. Fatores clínicos, atrasos no desenvolvimento e o próprio ambiente são alguns dos fatores que interferem no DO, além da percepção dos cuidadores dessas crianças. Verificar os fatores associados ao baixo DO de crianças escolares de oito anos numa amostra na cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul. Estudo transversal com 88 pares de crianças escolares de oito anos e seus cuidadores principais. Foram utilizados dois questionários sociodemográficos e a Medida Canadense de Desempenho Ocupacional. Os dados quantitativos foram analisados por média, desvio padrão e frequência absoluta e relativa. A associação das variáveis foi verificada pelo Qui-quadrado de Pearson e valores de p0,05 foram considerados estatisticamente significativos. A média de DO foi de 6,03 (+2,21) e a de satisfação de 5,99 (+2,89). Cerca de 60,2% das crianças apresentaram baixas médias de desempenho e satisfação. Morar com a mãe (p = 0,041) foi associado ao baixo DO, havendo também tendência de associação para a satisfação com o desempenho ocupacional. As médias de desempenho e satisfação encontradas foram consideradas baixas por tratarem-se de crianças saudáveis. Atividades problemáticas foram percebidas pelos cuidadores em todos os domínios avaliados. A percepção da mãe com relação ao desempenho da criança pode estar associada a expectativa e exigências exacerbadas e ao desconhecimento das capacidades dos filhos. AbstractOccupational Performance (OP) is the ability of individuals to perform routine activities and play roles and tasks. At childhood, the children are acquiring skills to perform their occupations. Clinical factors, development delays and even the environment are some factors that interfere in the OP, besides the perception of the caregivers of these children. To verify the factors associated with OP below the average of eight years old schoolchildren in a sample in the city of Pelotas, Rio Grande do Sul. Cross-sectional study with 88 pairs of schoolchildren of eight years old and their main caregivers. Two sociodemographic questionnaires and the Canadian Occupational Performance Measure (COPM) were used. The quantitative data were analyzed by average, standard deviation and absolute and relative frequency. The association of variables was verified by Chi-square of Pearson and values of p 0.05 were considered statistically significant. The average OP was 6.03 (+2.21) and the satisfaction score was 5.99 (+2.89). About 60.2% of the children presented low averages of performance and satisfaction. Live with the mother (p = 0.041) was associated with low OP, there is also a tendency of association for the satisfaction with occupational performance. The averages of performance and satisfaction found were considered low because they were healthy children. Problematic activities were perceived by caregivers in all domains evaluated. The perception of the mother with relation to child's performance may be associated to the expectation and the exacerbated requirements and the unfamiliarity capabilities' sons.Keywords: COPM; Canadian Occupational Performance Measure; Occupational Performance; Occupational Therapy.
id UFRJ-14_b86c606eca0302575805c69ef63915c9
oai_identifier_str oai:www.revistas.ufrj.br:article/15054
network_acronym_str UFRJ-14
network_name_str Revisbrato
repository_id_str
spelling Percepção de cuidadores sobre o desempenho ocupacional de crianças escolares de oito anos e seus fatores associados / Perception of the caregivers about the occupational performance of eight years old schoolchildren and their associated factorsFisioterapia e Terapia Ocupacional; SaúdeCOPM; Desempenho Ocupacional; Medida Canadense de Desempenho Ocupacional; Terapia Ocupacional.Infância; Desempenho ocupacional; Terapia ocupacional.Desempenho ocupacional (DO) é a habilidade que os indivíduos têm de realizar atividades rotineiras e de desempenhar papeis e tarefas. Na infância, as crianças estão adquirindo habilidades para a realização de suas ocupações. Fatores clínicos, atrasos no desenvolvimento e o próprio ambiente são alguns dos fatores que interferem no DO, além da percepção dos cuidadores dessas crianças. Verificar os fatores associados ao baixo DO de crianças escolares de oito anos numa amostra na cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul. Estudo transversal com 88 pares de crianças escolares de oito anos e seus cuidadores principais. Foram utilizados dois questionários sociodemográficos e a Medida Canadense de Desempenho Ocupacional. Os dados quantitativos foram analisados por média, desvio padrão e frequência absoluta e relativa. A associação das variáveis foi verificada pelo Qui-quadrado de Pearson e valores de p0,05 foram considerados estatisticamente significativos. A média de DO foi de 6,03 (+2,21) e a de satisfação de 5,99 (+2,89). Cerca de 60,2% das crianças apresentaram baixas médias de desempenho e satisfação. Morar com a mãe (p = 0,041) foi associado ao baixo DO, havendo também tendência de associação para a satisfação com o desempenho ocupacional. As médias de desempenho e satisfação encontradas foram consideradas baixas por tratarem-se de crianças saudáveis. Atividades problemáticas foram percebidas pelos cuidadores em todos os domínios avaliados. A percepção da mãe com relação ao desempenho da criança pode estar associada a expectativa e exigências exacerbadas e ao desconhecimento das capacidades dos filhos. AbstractOccupational Performance (OP) is the ability of individuals to perform routine activities and play roles and tasks. At childhood, the children are acquiring skills to perform their occupations. Clinical factors, development delays and even the environment are some factors that interfere in the OP, besides the perception of the caregivers of these children. To verify the factors associated with OP below the average of eight years old schoolchildren in a sample in the city of Pelotas, Rio Grande do Sul. Cross-sectional study with 88 pairs of schoolchildren of eight years old and their main caregivers. Two sociodemographic questionnaires and the Canadian Occupational Performance Measure (COPM) were used. The quantitative data were analyzed by average, standard deviation and absolute and relative frequency. The association of variables was verified by Chi-square of Pearson and values of p 0.05 were considered statistically significant. The average OP was 6.03 (+2.21) and the satisfaction score was 5.99 (+2.89). About 60.2% of the children presented low averages of performance and satisfaction. Live with the mother (p = 0.041) was associated with low OP, there is also a tendency of association for the satisfaction with occupational performance. The averages of performance and satisfaction found were considered low because they were healthy children. Problematic activities were perceived by caregivers in all domains evaluated. The perception of the mother with relation to child's performance may be associated to the expectation and the exacerbated requirements and the unfamiliarity capabilities' sons.Keywords: COPM; Canadian Occupational Performance Measure; Occupational Performance; Occupational Therapy.Universidade Federal do Rio de JaneiroConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (FAPERGS).Costa, Camilla Oleiro daBranco, Jeronimo CostaSilva, Ricardo Azevedo da2018-04-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/1505410.47222/2526-3544.rbto15054Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional - REVISBRATO; v. 2, n. 2 (2018): (ISSN eletrônico 2526-3544); 432-4482526-3544reponame:Revisbratoinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJporhttps://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/15054/pdfhttps://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/15054/4085https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/15054/4160https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/15054/4161https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/15054/4441https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/15054/4442/*ref*/World Federation of Occupational Therapy. Definition of Occupational Therapy. Forrestfield, Austrália, 2012. Disponível em: www.wfot.org Acesso em 05 de julho de 2016. 2. Cavalcanti A, Silva e Dutra FCM, Elui VMC. Estrutura da Prática da Terapia Ocupacional: domínio & processo. 3ª edição. [tradução]. Rev Ter Ocup Univ São Paulo, São Paulo, 2015, 26(ed. esp.):1-49. 3. Ballesteros MPB, Ucedo LM-S, Redondo LG. Terapia Ocupacional pediátrica: algo más que un juego. TOG (A Coruña) [revista digital] 2015;7:100-14. 4. Silva DBR, Martinez CMS. Modelos de avaliação em terapia ocupacional: estudo dos hábitos funcionais e de autossuficiência em crianças. Cadernos de Terapia Ocupacional da UFSCAR, São Carlos, 2002;10(2):97-3. 5. Gomes ML, Oliver FC. A prática da terapia ocupacional junto à população infantil: revisão bibliográfica do período de 1999 a 2009. Rev. Ter. Ocup. Univ. São Paulo, São Paulo, 2010;21(2):121-9. 6. Dickie V. O que é ocupação? In: Crepeau EB, Chon EG, Schell BAB (editoras). Willard & Spackman Terapia Ocupacional. 11ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2011. 7. Medeiros TML, Matos RMA, Correia NB, Lima ACD, Albuquerque RC. Desempenho ocupacional de adolescentes escolares com excesso de peso. Rev Ter Ocup Univ São Paulo, São Paulo, 2014;25(3):279-88. 8. Mildner AR, Ponte AS, Delboni MCC, Pommerehn J, Estivalet KM, Duarte BSL. Desempenho ocupacional de pessoas hemiplégicas pós-AVC a partir do uso de tecnologias assistivas. Rev. Interinst. Bras. Ter. Ocup., Rio de Janeiro, 2017;(supl) 1(4):447-56. 9. Fernandes PIC, Santana MRR, Pestana SCC. Estudo comparativo do desempenho ocupacional entre crianças com atraso de desenvolvimento entre 3 e 5 anos de idade. Cad. Ter. Ocup. UFSCar, São Carlos, 2016;24(3):447-56. 10. Hagedorn R. Fundamentos para a prática em terapia ocupacional. 3ª edição. São Paulo: Roca; 2003. p. 03-09. 11. Ferriolli SHT, Marturano EM, Puntel LP. Contexto familiar e problemas de saúde mental infantil no Programa Saúde da Família. Rev. Saúde Pública, São Paulo, 2007;41(2):251-9. 12. Pollock N, McColl MA, Carswell A. Medida de Performance Ocupacional Canadense. In: Sumsion T (editora). Prática baseada no cliente na terapia ocupacional: guia para implementação. São Paulo: Roca, 2003. p.183-204. 13. Caldas ASV, Facundes VLD, Silva HJ. O uso da Medida Canadense de Desempenho Ocupacional em Estudos Brasileiro: uma revisão sistemática. Rev Ter Ocup Univ São Paulo, São Paulo, 2011;22(3):238-44. 14. Montrone AVG, Rani R, Takaesu RK, Arantes CIS, Fabbro MRC. Percepções e Práticas de Cuidadoras Comunitárias no Cuidado de Crianças Menores de Três Anos. Trab. Educ. Saúde, Rio de Janeiro, 2013;11(3):659-78. 15. Beltrami L, Moraes AB, Souza APR. Constituição da experiência da maternidade e risco ao desenvolvimento infantil. Rev CECAF, São Paulo, 2014;16(6):1828-36. 16. Caravalhaes MABL, Benício MHA. Capacidade materna de cuidar e desnutrição infantil. Rev Saúde Pública, São Paulo, 2002;36(2):188-97. 17. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Censo Demográfico 2010 Família e Domicílios Resultados da Amostra. Rio de Janeiro: IBGE, 2010. 18. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Síntese dos Indicadores Sociais Uma análise das condições de vida da população brasileira Estudos e Pesquisas Informação Demográfica e Socioeconômica Número 32. Rio de Janeiro: IBGE, 2013. 19. Warpechowski A, Mosmann C. A experiência da paternidade frente à separação conjugal: sentimentos e percepções. Temas em Psicologia, Ribeirão Preto, 2012;20(1):247-60. 20. Arruda SLS, Lima MCF. O novo lugar do pai como cuidador da criança. Estudos Interdisciplinares em Psicologia, Londrina, 2013;4(2):201-16. 21. Gutierrez DMD, Minayo MCS. Produção de conhecimento sobre cuidados da saúde no âmbito da família. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, 2010;15(Supl. 1):1497-1508. 22. Gomes FMA, Cintra AMO, Ricas J, Dalla Vecchia M. Saúde mental infantil na atenção primária à saúde: discursos de profissionais médicos. Saúde Soc., São Paulo 2015;24(1):244-58. 23. Cecagno S, Souza MD, Jardim VMR. Compreendendo o contexto familiar no processo saúde-doença. Acta Scientiarum Health Sciences, Maringá, 2004;26(1):107-12. 24. Magalhães LCM, Magalhães LV, Cardoso AA. Medida Canadense de Desempenho Ocupacional (COPM) [tradução]. Belo Horizonte: Editora Universidade Federal de Minas Gerais; 2009. 25. Segava NB, Cavalcanti A. Análise do desempenho ocupacional de crianças e adolescentes com anemia falciforme. Rev Ter. Ocup. Univ. São Paulo, São Paulo, 2011;22(3):279-88. 26. Carleto DGS, Alves HC, Gontijo DT. Promoção de saúde, desempenho ocupacional e vulnerabilidade social: subsídios para a intervenção da terapia ocupacional com adolescentes acolhidas institucionalmente. Rev Ter. Ocup. Univ. São Paulo, São Paulo, 2010;21(1):89-97. 27. Lamela D, Nunes-Costa R, Figueiredo B. Modelos teóricos das relações coparentais: revisão crítica. Psicologia em Estudo, Maringá, 2010;15(1):205-16. 28. Givigi RCN, Santos AS, Ramos GO. Um novo olhar sobre participação da família no processo terapêutico. Rev Ter. Ocup. Univ. São Paulo, São Paulo, 2011;22(3):221-28. 29. Henriques MSMT, Falbo AR, Sampaio MA, Fonte MLA, Krause DF. O exercício da função materna em mães de filhos obesos na perspectiva da psicanálise. Rev. Latinoam. Psicopat. Fund., São Paulo, 2015;18(3):461-75. 30. Queiroz EF. O olhar do outro primordial. Rev. Latinoam. Psicopat. Fund., São Paulo, 2006;9(4):598-610.Direitos autorais 2018 Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional - REVISBRATOinfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-08-20T13:41:48Zoai:www.revistas.ufrj.br:article/15054Revistahttps://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/indexPUBhttps://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/oai||revisbrato@gmail.com2526-35442526-3544opendoar:2020-08-20T13:41:48Revisbrato - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false
dc.title.none.fl_str_mv Percepção de cuidadores sobre o desempenho ocupacional de crianças escolares de oito anos e seus fatores associados / Perception of the caregivers about the occupational performance of eight years old schoolchildren and their associated factors
title Percepção de cuidadores sobre o desempenho ocupacional de crianças escolares de oito anos e seus fatores associados / Perception of the caregivers about the occupational performance of eight years old schoolchildren and their associated factors
spellingShingle Percepção de cuidadores sobre o desempenho ocupacional de crianças escolares de oito anos e seus fatores associados / Perception of the caregivers about the occupational performance of eight years old schoolchildren and their associated factors
Costa, Camilla Oleiro da
Fisioterapia e Terapia Ocupacional; Saúde
COPM; Desempenho Ocupacional; Medida Canadense de Desempenho Ocupacional; Terapia Ocupacional.
Infância; Desempenho ocupacional; Terapia ocupacional.
title_short Percepção de cuidadores sobre o desempenho ocupacional de crianças escolares de oito anos e seus fatores associados / Perception of the caregivers about the occupational performance of eight years old schoolchildren and their associated factors
title_full Percepção de cuidadores sobre o desempenho ocupacional de crianças escolares de oito anos e seus fatores associados / Perception of the caregivers about the occupational performance of eight years old schoolchildren and their associated factors
title_fullStr Percepção de cuidadores sobre o desempenho ocupacional de crianças escolares de oito anos e seus fatores associados / Perception of the caregivers about the occupational performance of eight years old schoolchildren and their associated factors
title_full_unstemmed Percepção de cuidadores sobre o desempenho ocupacional de crianças escolares de oito anos e seus fatores associados / Perception of the caregivers about the occupational performance of eight years old schoolchildren and their associated factors
title_sort Percepção de cuidadores sobre o desempenho ocupacional de crianças escolares de oito anos e seus fatores associados / Perception of the caregivers about the occupational performance of eight years old schoolchildren and their associated factors
author Costa, Camilla Oleiro da
author_facet Costa, Camilla Oleiro da
Branco, Jeronimo Costa
Silva, Ricardo Azevedo da
author_role author
author2 Branco, Jeronimo Costa
Silva, Ricardo Azevedo da
author2_role author
author
dc.contributor.none.fl_str_mv Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (FAPERGS).
dc.contributor.author.fl_str_mv Costa, Camilla Oleiro da
Branco, Jeronimo Costa
Silva, Ricardo Azevedo da
dc.subject.por.fl_str_mv Fisioterapia e Terapia Ocupacional; Saúde
COPM; Desempenho Ocupacional; Medida Canadense de Desempenho Ocupacional; Terapia Ocupacional.
Infância; Desempenho ocupacional; Terapia ocupacional.
topic Fisioterapia e Terapia Ocupacional; Saúde
COPM; Desempenho Ocupacional; Medida Canadense de Desempenho Ocupacional; Terapia Ocupacional.
Infância; Desempenho ocupacional; Terapia ocupacional.
description Desempenho ocupacional (DO) é a habilidade que os indivíduos têm de realizar atividades rotineiras e de desempenhar papeis e tarefas. Na infância, as crianças estão adquirindo habilidades para a realização de suas ocupações. Fatores clínicos, atrasos no desenvolvimento e o próprio ambiente são alguns dos fatores que interferem no DO, além da percepção dos cuidadores dessas crianças. Verificar os fatores associados ao baixo DO de crianças escolares de oito anos numa amostra na cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul. Estudo transversal com 88 pares de crianças escolares de oito anos e seus cuidadores principais. Foram utilizados dois questionários sociodemográficos e a Medida Canadense de Desempenho Ocupacional. Os dados quantitativos foram analisados por média, desvio padrão e frequência absoluta e relativa. A associação das variáveis foi verificada pelo Qui-quadrado de Pearson e valores de p0,05 foram considerados estatisticamente significativos. A média de DO foi de 6,03 (+2,21) e a de satisfação de 5,99 (+2,89). Cerca de 60,2% das crianças apresentaram baixas médias de desempenho e satisfação. Morar com a mãe (p = 0,041) foi associado ao baixo DO, havendo também tendência de associação para a satisfação com o desempenho ocupacional. As médias de desempenho e satisfação encontradas foram consideradas baixas por tratarem-se de crianças saudáveis. Atividades problemáticas foram percebidas pelos cuidadores em todos os domínios avaliados. A percepção da mãe com relação ao desempenho da criança pode estar associada a expectativa e exigências exacerbadas e ao desconhecimento das capacidades dos filhos. AbstractOccupational Performance (OP) is the ability of individuals to perform routine activities and play roles and tasks. At childhood, the children are acquiring skills to perform their occupations. Clinical factors, development delays and even the environment are some factors that interfere in the OP, besides the perception of the caregivers of these children. To verify the factors associated with OP below the average of eight years old schoolchildren in a sample in the city of Pelotas, Rio Grande do Sul. Cross-sectional study with 88 pairs of schoolchildren of eight years old and their main caregivers. Two sociodemographic questionnaires and the Canadian Occupational Performance Measure (COPM) were used. The quantitative data were analyzed by average, standard deviation and absolute and relative frequency. The association of variables was verified by Chi-square of Pearson and values of p 0.05 were considered statistically significant. The average OP was 6.03 (+2.21) and the satisfaction score was 5.99 (+2.89). About 60.2% of the children presented low averages of performance and satisfaction. Live with the mother (p = 0.041) was associated with low OP, there is also a tendency of association for the satisfaction with occupational performance. The averages of performance and satisfaction found were considered low because they were healthy children. Problematic activities were perceived by caregivers in all domains evaluated. The perception of the mother with relation to child's performance may be associated to the expectation and the exacerbated requirements and the unfamiliarity capabilities' sons.Keywords: COPM; Canadian Occupational Performance Measure; Occupational Performance; Occupational Therapy.
publishDate 2018
dc.date.none.fl_str_mv 2018-04-30
dc.type.none.fl_str_mv
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/15054
10.47222/2526-3544.rbto15054
url https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/15054
identifier_str_mv 10.47222/2526-3544.rbto15054
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/15054/pdf
https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/15054/4085
https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/15054/4160
https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/15054/4161
https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/15054/4441
https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/15054/4442
/*ref*/World Federation of Occupational Therapy. Definition of Occupational Therapy. Forrestfield, Austrália, 2012. Disponível em: www.wfot.org Acesso em 05 de julho de 2016. 2. Cavalcanti A, Silva e Dutra FCM, Elui VMC. Estrutura da Prática da Terapia Ocupacional: domínio & processo. 3ª edição. [tradução]. Rev Ter Ocup Univ São Paulo, São Paulo, 2015, 26(ed. esp.):1-49. 3. Ballesteros MPB, Ucedo LM-S, Redondo LG. Terapia Ocupacional pediátrica: algo más que un juego. TOG (A Coruña) [revista digital] 2015;7:100-14. 4. Silva DBR, Martinez CMS. Modelos de avaliação em terapia ocupacional: estudo dos hábitos funcionais e de autossuficiência em crianças. Cadernos de Terapia Ocupacional da UFSCAR, São Carlos, 2002;10(2):97-3. 5. Gomes ML, Oliver FC. A prática da terapia ocupacional junto à população infantil: revisão bibliográfica do período de 1999 a 2009. Rev. Ter. Ocup. Univ. São Paulo, São Paulo, 2010;21(2):121-9. 6. Dickie V. O que é ocupação? In: Crepeau EB, Chon EG, Schell BAB (editoras). Willard & Spackman Terapia Ocupacional. 11ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2011. 7. Medeiros TML, Matos RMA, Correia NB, Lima ACD, Albuquerque RC. Desempenho ocupacional de adolescentes escolares com excesso de peso. Rev Ter Ocup Univ São Paulo, São Paulo, 2014;25(3):279-88. 8. Mildner AR, Ponte AS, Delboni MCC, Pommerehn J, Estivalet KM, Duarte BSL. Desempenho ocupacional de pessoas hemiplégicas pós-AVC a partir do uso de tecnologias assistivas. Rev. Interinst. Bras. Ter. Ocup., Rio de Janeiro, 2017;(supl) 1(4):447-56. 9. Fernandes PIC, Santana MRR, Pestana SCC. Estudo comparativo do desempenho ocupacional entre crianças com atraso de desenvolvimento entre 3 e 5 anos de idade. Cad. Ter. Ocup. UFSCar, São Carlos, 2016;24(3):447-56. 10. Hagedorn R. Fundamentos para a prática em terapia ocupacional. 3ª edição. São Paulo: Roca; 2003. p. 03-09. 11. Ferriolli SHT, Marturano EM, Puntel LP. Contexto familiar e problemas de saúde mental infantil no Programa Saúde da Família. Rev. Saúde Pública, São Paulo, 2007;41(2):251-9. 12. Pollock N, McColl MA, Carswell A. Medida de Performance Ocupacional Canadense. In: Sumsion T (editora). Prática baseada no cliente na terapia ocupacional: guia para implementação. São Paulo: Roca, 2003. p.183-204. 13. Caldas ASV, Facundes VLD, Silva HJ. O uso da Medida Canadense de Desempenho Ocupacional em Estudos Brasileiro: uma revisão sistemática. Rev Ter Ocup Univ São Paulo, São Paulo, 2011;22(3):238-44. 14. Montrone AVG, Rani R, Takaesu RK, Arantes CIS, Fabbro MRC. Percepções e Práticas de Cuidadoras Comunitárias no Cuidado de Crianças Menores de Três Anos. Trab. Educ. Saúde, Rio de Janeiro, 2013;11(3):659-78. 15. Beltrami L, Moraes AB, Souza APR. Constituição da experiência da maternidade e risco ao desenvolvimento infantil. Rev CECAF, São Paulo, 2014;16(6):1828-36. 16. Caravalhaes MABL, Benício MHA. Capacidade materna de cuidar e desnutrição infantil. Rev Saúde Pública, São Paulo, 2002;36(2):188-97. 17. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Censo Demográfico 2010 Família e Domicílios Resultados da Amostra. Rio de Janeiro: IBGE, 2010. 18. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Síntese dos Indicadores Sociais Uma análise das condições de vida da população brasileira Estudos e Pesquisas Informação Demográfica e Socioeconômica Número 32. Rio de Janeiro: IBGE, 2013. 19. Warpechowski A, Mosmann C. A experiência da paternidade frente à separação conjugal: sentimentos e percepções. Temas em Psicologia, Ribeirão Preto, 2012;20(1):247-60. 20. Arruda SLS, Lima MCF. O novo lugar do pai como cuidador da criança. Estudos Interdisciplinares em Psicologia, Londrina, 2013;4(2):201-16. 21. Gutierrez DMD, Minayo MCS. Produção de conhecimento sobre cuidados da saúde no âmbito da família. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, 2010;15(Supl. 1):1497-1508. 22. Gomes FMA, Cintra AMO, Ricas J, Dalla Vecchia M. Saúde mental infantil na atenção primária à saúde: discursos de profissionais médicos. Saúde Soc., São Paulo 2015;24(1):244-58. 23. Cecagno S, Souza MD, Jardim VMR. Compreendendo o contexto familiar no processo saúde-doença. Acta Scientiarum Health Sciences, Maringá, 2004;26(1):107-12. 24. Magalhães LCM, Magalhães LV, Cardoso AA. Medida Canadense de Desempenho Ocupacional (COPM) [tradução]. Belo Horizonte: Editora Universidade Federal de Minas Gerais; 2009. 25. Segava NB, Cavalcanti A. Análise do desempenho ocupacional de crianças e adolescentes com anemia falciforme. Rev Ter. Ocup. Univ. São Paulo, São Paulo, 2011;22(3):279-88. 26. Carleto DGS, Alves HC, Gontijo DT. Promoção de saúde, desempenho ocupacional e vulnerabilidade social: subsídios para a intervenção da terapia ocupacional com adolescentes acolhidas institucionalmente. Rev Ter. Ocup. Univ. São Paulo, São Paulo, 2010;21(1):89-97. 27. Lamela D, Nunes-Costa R, Figueiredo B. Modelos teóricos das relações coparentais: revisão crítica. Psicologia em Estudo, Maringá, 2010;15(1):205-16. 28. Givigi RCN, Santos AS, Ramos GO. Um novo olhar sobre participação da família no processo terapêutico. Rev Ter. Ocup. Univ. São Paulo, São Paulo, 2011;22(3):221-28. 29. Henriques MSMT, Falbo AR, Sampaio MA, Fonte MLA, Krause DF. O exercício da função materna em mães de filhos obesos na perspectiva da psicanálise. Rev. Latinoam. Psicopat. Fund., São Paulo, 2015;18(3):461-75. 30. Queiroz EF. O olhar do outro primordial. Rev. Latinoam. Psicopat. Fund., São Paulo, 2006;9(4):598-610.
dc.rights.driver.fl_str_mv Direitos autorais 2018 Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional - REVISBRATO
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Direitos autorais 2018 Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional - REVISBRATO
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
dc.source.none.fl_str_mv Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional - REVISBRATO; v. 2, n. 2 (2018): (ISSN eletrônico 2526-3544); 432-448
2526-3544
reponame:Revisbrato
instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron:UFRJ
instname_str Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron_str UFRJ
institution UFRJ
reponame_str Revisbrato
collection Revisbrato
repository.name.fl_str_mv Revisbrato - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
repository.mail.fl_str_mv ||revisbrato@gmail.com
_version_ 1754569185008025600