Caracterização dos pacientes atendidos pela terapia ocupacional em uma unidade de terapia intensiva adulto / Characterization of patients assisted by occupational therapy in adult intenvise care unit

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Okuma, Silvia Mayumi
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: de Paula, Ana Flávia Marostegan, do Carmo, Gabriela Pereira, Pandolfi, Marcela Maria
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revisbrato
Texto Completo: https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/8311
Resumo: A internação na UTI (Unidade de Terapia Intensiva),  e o processo de adoecimento podem gerar implicações negativas ao sujeito como alterações motoras, cognitivas e na participação nas atividades de vida diária. Muitos pacientes compartilham más experiências vivenciadas durante a internação em UTI (as quais desorganizam o sujeito, identificar as necessidades pode contribuir na elaboração do plano de tratamento adequado às demandas do paciente. Dessa forma,o objetivo do trabalho foi de  caracterizar o perfil desses pacientes atendidos pela Terapia Ocupacional na UTI Adulto. Realizou-se uma pesquisa transversal observacional da qual participaram 37 sujeitos internados na UTI adulto de um hospital público da Zona Leste do município de São Paulo no período de junho a agosto de 2016. Verificou-se que as características mais presentes entre os participantes dos grupos conforme gênero, idade e dias de internação foram:  fraqueza, dor, mobilidade reduzida, limitação no autocuidado, banho e higiene foram os mais presentes entre os participantes. Déficit cognitivo e queixa de memória foram os mais elencados no grupo dos idosos. A internação na UTI e o processo de adoecimento podem gerar implicações negativas ao sujeito como alterações motoras, cognitivas e na participação nas atividades de vida diária. Com base nos resultados identificou-se que os pacientes internados apresentaram fatores que interferem na participação nas atividades de vida diária (autocuidado, banho, higiene, arrumar-se no leito, alimentação e controle de esfíncter), e a atuação da Terapia Ocupacional pode contribuir de forma a minimizar os efeitos deletérios decorrentes da hospitalizaçãoAbstractMany patients live bad experiences during their stay in ICU, that disrupt the subject. Identifying the needs of the person can contribute to the elaboration of the treatment plan. Thus, is importante to identify the profile of the patients treated by Occupational Therapy in an Adult Intensive Care Unit. The study consisted of an observational cross-sectional study in which 37 subjects were hospitalized in the adult ICU of a public hospital in the East of the city of São Paulo from June to August 2016. The presence of weakness, pain, reduced mobility, self-care limitation, bathing and hygiene were the most frequent among the participants according to gender, age and days of hospitalization. Cognitive deficit and memory complaints were the most prominent in the elderly group. ICU hospitalization and the process of illness may cause negative implications for the subject, such as motor and cognitive impairment and difficulties in activities of daily living. The data made it possible to identify the profile of the patients treated by Occupational Therapy in the adult ICU, which makes it possible to guide the practice itself.Keywords: Occupational Therapy, Intensive Care Unit, Adult. ResumenMuchos pacientes comparten de las malas experiencias vivenciadas durante la internação en UCI, las cuales desorganizan el sujeto. Identificar las necesidades del sujeto puede contribuir en la elaboración del plan de tratamiento adecuado a las demandas del paciente. De esa forma, se resalta la importancia de identificar el perfil de los pacientes atendidos por la Terapia Ocupacional en la Unidad de Cuidados Intensivos de Adultos. Se realizó una investigación transversal observacional en que fueron evaluados 37 sujetos ingresados en la UCI de adultos de un hospital público de la Zona Este del municipio de São Paulo en el periodo de junio a agosto de 2016. Se verificó que presencia de flaqueza, dolor, movilidad reducida, limitación en el autocuidado, baño e higiene fueron los más presentes entre los participantes de los grupos según género, edad y días de internação. Déficit cognitivo y queja de memoria fueron los más elencados en el grupo de los ancianos. La internação en la UCI y el proceso de adoecimento pueden generar implicaciones negativas al sujeto como alteraciones motoras, cognitivas y en la participación en las actividades de vida diaria. Los datos posibilitaron identificar el perfil de los pacientes atendidos por la Terapia Ocupacional en la UCI de adultos, lo que posibilita a orientar la práctica.Palabras clave: Terapia Ocupacional, Unidad de Cuidados Intensivos, Adulto.
id UFRJ-14_cf6f898ee5efdd5a936eb822ae91630d
oai_identifier_str oai:www.revistas.ufrj.br:article/8311
network_acronym_str UFRJ-14
network_name_str Revisbrato
repository_id_str
spelling Caracterização dos pacientes atendidos pela terapia ocupacional em uma unidade de terapia intensiva adulto / Characterization of patients assisted by occupational therapy in adult intenvise care unitTerapia OcupacionalTerapia Ocupacional; Unidade de Terapia Intensiva; AdultoTerapia OcupacionalA internação na UTI (Unidade de Terapia Intensiva),  e o processo de adoecimento podem gerar implicações negativas ao sujeito como alterações motoras, cognitivas e na participação nas atividades de vida diária. Muitos pacientes compartilham más experiências vivenciadas durante a internação em UTI (as quais desorganizam o sujeito, identificar as necessidades pode contribuir na elaboração do plano de tratamento adequado às demandas do paciente. Dessa forma,o objetivo do trabalho foi de  caracterizar o perfil desses pacientes atendidos pela Terapia Ocupacional na UTI Adulto. Realizou-se uma pesquisa transversal observacional da qual participaram 37 sujeitos internados na UTI adulto de um hospital público da Zona Leste do município de São Paulo no período de junho a agosto de 2016. Verificou-se que as características mais presentes entre os participantes dos grupos conforme gênero, idade e dias de internação foram:  fraqueza, dor, mobilidade reduzida, limitação no autocuidado, banho e higiene foram os mais presentes entre os participantes. Déficit cognitivo e queixa de memória foram os mais elencados no grupo dos idosos. A internação na UTI e o processo de adoecimento podem gerar implicações negativas ao sujeito como alterações motoras, cognitivas e na participação nas atividades de vida diária. Com base nos resultados identificou-se que os pacientes internados apresentaram fatores que interferem na participação nas atividades de vida diária (autocuidado, banho, higiene, arrumar-se no leito, alimentação e controle de esfíncter), e a atuação da Terapia Ocupacional pode contribuir de forma a minimizar os efeitos deletérios decorrentes da hospitalizaçãoAbstractMany patients live bad experiences during their stay in ICU, that disrupt the subject. Identifying the needs of the person can contribute to the elaboration of the treatment plan. Thus, is importante to identify the profile of the patients treated by Occupational Therapy in an Adult Intensive Care Unit. The study consisted of an observational cross-sectional study in which 37 subjects were hospitalized in the adult ICU of a public hospital in the East of the city of São Paulo from June to August 2016. The presence of weakness, pain, reduced mobility, self-care limitation, bathing and hygiene were the most frequent among the participants according to gender, age and days of hospitalization. Cognitive deficit and memory complaints were the most prominent in the elderly group. ICU hospitalization and the process of illness may cause negative implications for the subject, such as motor and cognitive impairment and difficulties in activities of daily living. The data made it possible to identify the profile of the patients treated by Occupational Therapy in the adult ICU, which makes it possible to guide the practice itself.Keywords: Occupational Therapy, Intensive Care Unit, Adult. ResumenMuchos pacientes comparten de las malas experiencias vivenciadas durante la internação en UCI, las cuales desorganizan el sujeto. Identificar las necesidades del sujeto puede contribuir en la elaboración del plan de tratamiento adecuado a las demandas del paciente. De esa forma, se resalta la importancia de identificar el perfil de los pacientes atendidos por la Terapia Ocupacional en la Unidad de Cuidados Intensivos de Adultos. Se realizó una investigación transversal observacional en que fueron evaluados 37 sujetos ingresados en la UCI de adultos de un hospital público de la Zona Este del municipio de São Paulo en el periodo de junio a agosto de 2016. Se verificó que presencia de flaqueza, dolor, movilidad reducida, limitación en el autocuidado, baño e higiene fueron los más presentes entre los participantes de los grupos según género, edad y días de internação. Déficit cognitivo y queja de memoria fueron los más elencados en el grupo de los ancianos. La internação en la UCI y el proceso de adoecimento pueden generar implicaciones negativas al sujeto como alteraciones motoras, cognitivas y en la participación en las actividades de vida diaria. Los datos posibilitaron identificar el perfil de los pacientes atendidos por la Terapia Ocupacional en la UCI de adultos, lo que posibilita a orientar la práctica.Palabras clave: Terapia Ocupacional, Unidad de Cuidados Intensivos, Adulto.Universidade Federal do Rio de JaneiroOkuma, Silvia Mayumide Paula, Ana Flávia Marostegando Carmo, Gabriela PereiraPandolfi, Marcela Maria2017-11-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/831110.47222/2526-3544.rbto8311Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional - REVISBRATO; v. 1, n. 5 (2017): (ISSN eletrônico 2526-3544); 574-5882526-3544reponame:Revisbratoinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJporhttps://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/8311/pdfhttps://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/8311/1526https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/8311/1902https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/8311/1903https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/8311/1904https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/8311/2111/*ref*/Galheigo SM. Terapia ocupacional, a produção do cuidado. Rev. Ter. Ocup. Univ. 2008; 19(1): 20-28. 2. Araújo AD, Santos JO, Pereira LV, Lemos RCA. Trabalho no centro de terapia intensiva: perspectivas da equipe de enfermagem. Rev. Min. Enf. 2005; 9(1):20-28. 3. Vargas AO, Ramos FRS. Autonomia na unidade de terapia intensiva: comecemos por cuidar de nós. Rev. bras. enferm. 2010; 63(6): 956-963. 4. De Carlo MMRP, De Queiroz MEG, Santos WA. Terapia ocupacional em dor e cuidados paliativos -- princípios, modelos de intervenção e perspectivas. In: De Carlo MMRP, De Queiroz MEG. Dor e cuidados paliativos -- terapia ocupacional e interdisciplinaridade. São Paulo: Roca; 2007. p. 127-145. 5. Bolela F, Jericó MC. Unidades de Terapia Intensiva: considerações da literatura acerca das dificuldades e estratégias para sua humanização. Esc. Anna Nery R. Enferm. 2006; 10(2): 301-308./*ref*/Faquinello P, Dióz M. A UTI na ótica de pacientes. Rev. Min. Enf. 2007; 11(1): 41-47. 7. Brasil, Ministério da Saúde. Resolução n°7, de 24 de fevereiro de 2010. Dispõe sobre os requisitos mínimos para funcionamento de Unidades de Terapia Intensiva e dá outras providências. Diário Oficial República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 24 fev. 2010. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2010/res0007_24_02_2010.html Acesso em: 20 de outubro de 2016. 8. Marcolino TQ. O raciocínio clínico da Terapeuta Ocupacional ativa. Revista ceto. 2012; 13(13):14-25. 9. Cavalcanti A, Silva e Dutra FCM, Elui VMC. Estrutura da prática da Terapia Ocupacional: domínio & processo 3a ed. Rev. Ter. Ocup. Univ. São Paulo. 2015; 26(ed. esp.):1-49. 10. Kudo AM, Parreira FV, Barros PBM, Zamper SSS. Construção do instrumento de avaliação de terapia ocupacional em contexto hospitalar pediátrico: sistematizando informações. Cad. Ter. Ocup. UFSCar. 2012; 20(2): 173-181. 11. Riberto M, Miyazaki MH, Jucá SSH, Sakamoto H, Pinto PPN, Battistella LR. Validação da Versão Brasileira da Medida de Independência Funcional. Acta Fisiátr. 2004; 11(2): 72-76./*ref*/Ely EW, Pun BT. The Confusion Assessment Method for the ICU (CAM-ICU) - The Complete Training Manual CAM ICU. Nashville, TN: Vanderbilt University. 2014; 1-32./*ref*/Tavares VH. Segurança do paciente em terapia intensiva: análise do uso da restrição física. [dissertação]. Brasília: Faculdade de Ciências da Saúde; 2013. 129p. Disponível em: <http://repositorio.unb.br/bitstream/10482/13888/1/2013_VaniaHilarioTavares.pdf> Acesso em: 20 de outubro de 2016. 14. Muniz ECS, Thomaz MCA, Sousa RMC, Kubota MY, Cianci L. Utilização da escala de coma de Glasgow e escala de coma de Jouvet para avaliação do nível de consciência. Rev. Esc. Enf. USP. 1997; 31(2): 287-303. 15. Hodgson C, Needham D, Haines K, Bailey M, Ward A, Harrold M, et al. Feasibility and inter-rater reliability of the ICU Mobility Scale. Heart&Lung - The Journal of Acute and Critical Care. 2014; 43(1): 19-24. 16. Corcoran PJ. Use it or lose it -- The hazards of Bed rest and inactivity. The Western Journal of Medicine. 1991; 154(1): 536-538. 17. Espinola HG. Inmovilidad en el adulto mayor. Boletin de la Escuela de Medicina da PUC de Chile. 2000; 29(1-2): 68-70. 18. Cazeiro APM, Peres PT. A terapia ocupacional na prevenção e no Tratamento de complicações decorrentes da Imobilização no leito. Cadernos de Terapia Ocupacional da UFSCar. 2010; 18(2): 149-167. 19. Dittmer DK, Teasell R. Complications of immobilization and bed rest - Part 1: Musculoskeletal and cardiovascular complications. Canadian Family Physician. 1993; 39(1): 1428-37. 20. Perme C, Chandrashekar R. Early mobility and walking program for patients in intensive care units: creating a standard of care. American journal of critical care. 2009; 18(3): 212-221. 21. Chambers MA, Moylan JS, Reid MB. Physical inactivity and muscle weakness in the critically ill. Crit Care Med. 2009; 37(10 Suppl): 337-46. 22. Paula AFM, Falsarella GR, D'Elboux MJ, Guariento ME. Perfis de funcionalidade e relação com óbito em idosos assistidos em Serviço Ambulatorial de Geriatria. Cad. Ter. Ocup. UFSCar. 2015; 23(1): 153-162. 23. Hough CL, Curtis JR. Long-term sequelae of critical illness: memories and healthrelated quality of life. Critical Care. 2005; 9(1): 145-146. 24. Ferraro-Diaz X. The importance of Occupational Therapy intervention. Florida Hospital Rehabilitation, power point presentation, 2016. 30 slides. 25. Barros MAM, Figuêiredo DSTO, Fernandes MGM, Neto JMR, Macêdo-Costa KNF. Delirium em idosos em unidades de terapia intensiva: revisão integrativa da literatura. Journal of research: fundamental care online. 2015; 7(3): 2738-2748. 26. Foreman J. Occupational therapists' roles in intensive care. OT Now. 2005; 15-18. 27. Affleck AT, Lieberman S, Polon J, Rohrkemper K. Providing Occupational Therapy in an Intensive Care Unit. The American Journal of Occupational Therapy. 1986; 40(5): 323-332. 28. Pena-Corrêa IVF, Assunção SG, Velloso M. Protocolo de Reabilitação Funcional Baseado na Progressão de Atividades em Pacientes Criticamente Doentes: um ensaio clínico aleatório [dissertação]. Belo Horizonte: Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional; 2013. 86p. 29. Álvarez E, Garrido M, González AF. 5, Guzmán E, Donoso T, Gallegos S, et al. Terapia ocupacional precoz e intensiva en la prevención del Delirium en adultos mayores ingresados a unidades de paciente crítico. Ensayo clínico randomizado: Resultados preliminares. Revista Chilena de Medicina Intensiva. 2013; 28(4): 193-199. 30. Schweickert WD, Pohlman MC, Pohlman AS, Nigos C, Pawlik AJ, Esbrook CL, et al. Early physical and occupational therapy in mechanically ventilated, critically ill patients: a randomised controlled trial. Lancet. 2009; 373(1): 1874-1882 31. Storch EK, Kruszynski DM. From rehabilitation to optimal function: role of clinical exercise therapy. Curr Opin Crit Care. 2008;14(4):451-5.Direitos autorais 2017 Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional - REVISBRATOinfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-08-20T14:41:04Zoai:www.revistas.ufrj.br:article/8311Revistahttps://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/indexPUBhttps://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/oai||revisbrato@gmail.com2526-35442526-3544opendoar:2020-08-20T14:41:04Revisbrato - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false
dc.title.none.fl_str_mv Caracterização dos pacientes atendidos pela terapia ocupacional em uma unidade de terapia intensiva adulto / Characterization of patients assisted by occupational therapy in adult intenvise care unit
title Caracterização dos pacientes atendidos pela terapia ocupacional em uma unidade de terapia intensiva adulto / Characterization of patients assisted by occupational therapy in adult intenvise care unit
spellingShingle Caracterização dos pacientes atendidos pela terapia ocupacional em uma unidade de terapia intensiva adulto / Characterization of patients assisted by occupational therapy in adult intenvise care unit
Okuma, Silvia Mayumi
Terapia Ocupacional
Terapia Ocupacional; Unidade de Terapia Intensiva; Adulto
Terapia Ocupacional
title_short Caracterização dos pacientes atendidos pela terapia ocupacional em uma unidade de terapia intensiva adulto / Characterization of patients assisted by occupational therapy in adult intenvise care unit
title_full Caracterização dos pacientes atendidos pela terapia ocupacional em uma unidade de terapia intensiva adulto / Characterization of patients assisted by occupational therapy in adult intenvise care unit
title_fullStr Caracterização dos pacientes atendidos pela terapia ocupacional em uma unidade de terapia intensiva adulto / Characterization of patients assisted by occupational therapy in adult intenvise care unit
title_full_unstemmed Caracterização dos pacientes atendidos pela terapia ocupacional em uma unidade de terapia intensiva adulto / Characterization of patients assisted by occupational therapy in adult intenvise care unit
title_sort Caracterização dos pacientes atendidos pela terapia ocupacional em uma unidade de terapia intensiva adulto / Characterization of patients assisted by occupational therapy in adult intenvise care unit
author Okuma, Silvia Mayumi
author_facet Okuma, Silvia Mayumi
de Paula, Ana Flávia Marostegan
do Carmo, Gabriela Pereira
Pandolfi, Marcela Maria
author_role author
author2 de Paula, Ana Flávia Marostegan
do Carmo, Gabriela Pereira
Pandolfi, Marcela Maria
author2_role author
author
author
dc.contributor.none.fl_str_mv
dc.contributor.author.fl_str_mv Okuma, Silvia Mayumi
de Paula, Ana Flávia Marostegan
do Carmo, Gabriela Pereira
Pandolfi, Marcela Maria
dc.subject.por.fl_str_mv Terapia Ocupacional
Terapia Ocupacional; Unidade de Terapia Intensiva; Adulto
Terapia Ocupacional
topic Terapia Ocupacional
Terapia Ocupacional; Unidade de Terapia Intensiva; Adulto
Terapia Ocupacional
description A internação na UTI (Unidade de Terapia Intensiva),  e o processo de adoecimento podem gerar implicações negativas ao sujeito como alterações motoras, cognitivas e na participação nas atividades de vida diária. Muitos pacientes compartilham más experiências vivenciadas durante a internação em UTI (as quais desorganizam o sujeito, identificar as necessidades pode contribuir na elaboração do plano de tratamento adequado às demandas do paciente. Dessa forma,o objetivo do trabalho foi de  caracterizar o perfil desses pacientes atendidos pela Terapia Ocupacional na UTI Adulto. Realizou-se uma pesquisa transversal observacional da qual participaram 37 sujeitos internados na UTI adulto de um hospital público da Zona Leste do município de São Paulo no período de junho a agosto de 2016. Verificou-se que as características mais presentes entre os participantes dos grupos conforme gênero, idade e dias de internação foram:  fraqueza, dor, mobilidade reduzida, limitação no autocuidado, banho e higiene foram os mais presentes entre os participantes. Déficit cognitivo e queixa de memória foram os mais elencados no grupo dos idosos. A internação na UTI e o processo de adoecimento podem gerar implicações negativas ao sujeito como alterações motoras, cognitivas e na participação nas atividades de vida diária. Com base nos resultados identificou-se que os pacientes internados apresentaram fatores que interferem na participação nas atividades de vida diária (autocuidado, banho, higiene, arrumar-se no leito, alimentação e controle de esfíncter), e a atuação da Terapia Ocupacional pode contribuir de forma a minimizar os efeitos deletérios decorrentes da hospitalizaçãoAbstractMany patients live bad experiences during their stay in ICU, that disrupt the subject. Identifying the needs of the person can contribute to the elaboration of the treatment plan. Thus, is importante to identify the profile of the patients treated by Occupational Therapy in an Adult Intensive Care Unit. The study consisted of an observational cross-sectional study in which 37 subjects were hospitalized in the adult ICU of a public hospital in the East of the city of São Paulo from June to August 2016. The presence of weakness, pain, reduced mobility, self-care limitation, bathing and hygiene were the most frequent among the participants according to gender, age and days of hospitalization. Cognitive deficit and memory complaints were the most prominent in the elderly group. ICU hospitalization and the process of illness may cause negative implications for the subject, such as motor and cognitive impairment and difficulties in activities of daily living. The data made it possible to identify the profile of the patients treated by Occupational Therapy in the adult ICU, which makes it possible to guide the practice itself.Keywords: Occupational Therapy, Intensive Care Unit, Adult. ResumenMuchos pacientes comparten de las malas experiencias vivenciadas durante la internação en UCI, las cuales desorganizan el sujeto. Identificar las necesidades del sujeto puede contribuir en la elaboración del plan de tratamiento adecuado a las demandas del paciente. De esa forma, se resalta la importancia de identificar el perfil de los pacientes atendidos por la Terapia Ocupacional en la Unidad de Cuidados Intensivos de Adultos. Se realizó una investigación transversal observacional en que fueron evaluados 37 sujetos ingresados en la UCI de adultos de un hospital público de la Zona Este del municipio de São Paulo en el periodo de junio a agosto de 2016. Se verificó que presencia de flaqueza, dolor, movilidad reducida, limitación en el autocuidado, baño e higiene fueron los más presentes entre los participantes de los grupos según género, edad y días de internação. Déficit cognitivo y queja de memoria fueron los más elencados en el grupo de los ancianos. La internação en la UCI y el proceso de adoecimento pueden generar implicaciones negativas al sujeto como alteraciones motoras, cognitivas y en la participación en las actividades de vida diaria. Los datos posibilitaron identificar el perfil de los pacientes atendidos por la Terapia Ocupacional en la UCI de adultos, lo que posibilita a orientar la práctica.Palabras clave: Terapia Ocupacional, Unidad de Cuidados Intensivos, Adulto.
publishDate 2017
dc.date.none.fl_str_mv 2017-11-01
dc.type.none.fl_str_mv
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/8311
10.47222/2526-3544.rbto8311
url https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/8311
identifier_str_mv 10.47222/2526-3544.rbto8311
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/8311/pdf
https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/8311/1526
https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/8311/1902
https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/8311/1903
https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/8311/1904
https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/8311/2111
/*ref*/Galheigo SM. Terapia ocupacional, a produção do cuidado. Rev. Ter. Ocup. Univ. 2008; 19(1): 20-28. 2. Araújo AD, Santos JO, Pereira LV, Lemos RCA. Trabalho no centro de terapia intensiva: perspectivas da equipe de enfermagem. Rev. Min. Enf. 2005; 9(1):20-28. 3. Vargas AO, Ramos FRS. Autonomia na unidade de terapia intensiva: comecemos por cuidar de nós. Rev. bras. enferm. 2010; 63(6): 956-963. 4. De Carlo MMRP, De Queiroz MEG, Santos WA. Terapia ocupacional em dor e cuidados paliativos -- princípios, modelos de intervenção e perspectivas. In: De Carlo MMRP, De Queiroz MEG. Dor e cuidados paliativos -- terapia ocupacional e interdisciplinaridade. São Paulo: Roca; 2007. p. 127-145. 5. Bolela F, Jericó MC. Unidades de Terapia Intensiva: considerações da literatura acerca das dificuldades e estratégias para sua humanização. Esc. Anna Nery R. Enferm. 2006; 10(2): 301-308.
/*ref*/Faquinello P, Dióz M. A UTI na ótica de pacientes. Rev. Min. Enf. 2007; 11(1): 41-47. 7. Brasil, Ministério da Saúde. Resolução n°7, de 24 de fevereiro de 2010. Dispõe sobre os requisitos mínimos para funcionamento de Unidades de Terapia Intensiva e dá outras providências. Diário Oficial República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 24 fev. 2010. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2010/res0007_24_02_2010.html Acesso em: 20 de outubro de 2016. 8. Marcolino TQ. O raciocínio clínico da Terapeuta Ocupacional ativa. Revista ceto. 2012; 13(13):14-25. 9. Cavalcanti A, Silva e Dutra FCM, Elui VMC. Estrutura da prática da Terapia Ocupacional: domínio & processo 3a ed. Rev. Ter. Ocup. Univ. São Paulo. 2015; 26(ed. esp.):1-49. 10. Kudo AM, Parreira FV, Barros PBM, Zamper SSS. Construção do instrumento de avaliação de terapia ocupacional em contexto hospitalar pediátrico: sistematizando informações. Cad. Ter. Ocup. UFSCar. 2012; 20(2): 173-181. 11. Riberto M, Miyazaki MH, Jucá SSH, Sakamoto H, Pinto PPN, Battistella LR. Validação da Versão Brasileira da Medida de Independência Funcional. Acta Fisiátr. 2004; 11(2): 72-76.
/*ref*/Ely EW, Pun BT. The Confusion Assessment Method for the ICU (CAM-ICU) - The Complete Training Manual CAM ICU. Nashville, TN: Vanderbilt University. 2014; 1-32.
/*ref*/Tavares VH. Segurança do paciente em terapia intensiva: análise do uso da restrição física. [dissertação]. Brasília: Faculdade de Ciências da Saúde; 2013. 129p. Disponível em: <http://repositorio.unb.br/bitstream/10482/13888/1/2013_VaniaHilarioTavares.pdf> Acesso em: 20 de outubro de 2016. 14. Muniz ECS, Thomaz MCA, Sousa RMC, Kubota MY, Cianci L. Utilização da escala de coma de Glasgow e escala de coma de Jouvet para avaliação do nível de consciência. Rev. Esc. Enf. USP. 1997; 31(2): 287-303. 15. Hodgson C, Needham D, Haines K, Bailey M, Ward A, Harrold M, et al. Feasibility and inter-rater reliability of the ICU Mobility Scale. Heart&Lung - The Journal of Acute and Critical Care. 2014; 43(1): 19-24. 16. Corcoran PJ. Use it or lose it -- The hazards of Bed rest and inactivity. The Western Journal of Medicine. 1991; 154(1): 536-538. 17. Espinola HG. Inmovilidad en el adulto mayor. Boletin de la Escuela de Medicina da PUC de Chile. 2000; 29(1-2): 68-70. 18. Cazeiro APM, Peres PT. A terapia ocupacional na prevenção e no Tratamento de complicações decorrentes da Imobilização no leito. Cadernos de Terapia Ocupacional da UFSCar. 2010; 18(2): 149-167. 19. Dittmer DK, Teasell R. Complications of immobilization and bed rest - Part 1: Musculoskeletal and cardiovascular complications. Canadian Family Physician. 1993; 39(1): 1428-37. 20. Perme C, Chandrashekar R. Early mobility and walking program for patients in intensive care units: creating a standard of care. American journal of critical care. 2009; 18(3): 212-221. 21. Chambers MA, Moylan JS, Reid MB. Physical inactivity and muscle weakness in the critically ill. Crit Care Med. 2009; 37(10 Suppl): 337-46. 22. Paula AFM, Falsarella GR, D'Elboux MJ, Guariento ME. Perfis de funcionalidade e relação com óbito em idosos assistidos em Serviço Ambulatorial de Geriatria. Cad. Ter. Ocup. UFSCar. 2015; 23(1): 153-162. 23. Hough CL, Curtis JR. Long-term sequelae of critical illness: memories and healthrelated quality of life. Critical Care. 2005; 9(1): 145-146. 24. Ferraro-Diaz X. The importance of Occupational Therapy intervention. Florida Hospital Rehabilitation, power point presentation, 2016. 30 slides. 25. Barros MAM, Figuêiredo DSTO, Fernandes MGM, Neto JMR, Macêdo-Costa KNF. Delirium em idosos em unidades de terapia intensiva: revisão integrativa da literatura. Journal of research: fundamental care online. 2015; 7(3): 2738-2748. 26. Foreman J. Occupational therapists' roles in intensive care. OT Now. 2005; 15-18. 27. Affleck AT, Lieberman S, Polon J, Rohrkemper K. Providing Occupational Therapy in an Intensive Care Unit. The American Journal of Occupational Therapy. 1986; 40(5): 323-332. 28. Pena-Corrêa IVF, Assunção SG, Velloso M. Protocolo de Reabilitação Funcional Baseado na Progressão de Atividades em Pacientes Criticamente Doentes: um ensaio clínico aleatório [dissertação]. Belo Horizonte: Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional; 2013. 86p. 29. Álvarez E, Garrido M, González AF. 5, Guzmán E, Donoso T, Gallegos S, et al. Terapia ocupacional precoz e intensiva en la prevención del Delirium en adultos mayores ingresados a unidades de paciente crítico. Ensayo clínico randomizado: Resultados preliminares. Revista Chilena de Medicina Intensiva. 2013; 28(4): 193-199. 30. Schweickert WD, Pohlman MC, Pohlman AS, Nigos C, Pawlik AJ, Esbrook CL, et al. Early physical and occupational therapy in mechanically ventilated, critically ill patients: a randomised controlled trial. Lancet. 2009; 373(1): 1874-1882 31. Storch EK, Kruszynski DM. From rehabilitation to optimal function: role of clinical exercise therapy. Curr Opin Crit Care. 2008;14(4):451-5.
dc.rights.driver.fl_str_mv Direitos autorais 2017 Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional - REVISBRATO
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Direitos autorais 2017 Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional - REVISBRATO
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
dc.source.none.fl_str_mv Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional - REVISBRATO; v. 1, n. 5 (2017): (ISSN eletrônico 2526-3544); 574-588
2526-3544
reponame:Revisbrato
instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron:UFRJ
instname_str Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron_str UFRJ
institution UFRJ
reponame_str Revisbrato
collection Revisbrato
repository.name.fl_str_mv Revisbrato - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
repository.mail.fl_str_mv ||revisbrato@gmail.com
_version_ 1754569185179992064