%0 article %A CBRM, SBTM %D 2017 %G por %T AVALIAÇÃO DA FORÇA DE PREENSÃO E FUNCIONALIDADE APÓS FRATURA DISTAL DE RÁDIO %U https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/12173 %X Bruno Goto KimuraNajara Nader ZagoMarco Aurélio Sertório GreccoLuciane Fernanda Rodrigues Martinho FernandesEsse estudo teve objetivo avaliar se existe diferença em relação a força de preensão e funcionalidade de pacientes com fratura distal de rádio em relação ao gênero e ao tipo de tratamento (conservador e cirúrgico). Os pacientes recrutados para este estudo foram divididos em dois grupos, grupo de homens (G1) e grupo de mulheres (G2). Todos os voluntários realizaram uma única avaliação da força de preensão palmar e a avaliação funcional pelos questionários Disability of the Arm, Shoulder and Hand (DASH) e Patient Rated Wrist Evaluation (PRWE). Os valores de força de preensão foram significativamente (p0,000) menores no grupo de mulheres 5,42 (À3,42) e no tratamento conservador 5,20 (À4,91) quando comparados aos homens 16,01 (À6,86) e ao tratamento cirúrgico 12,28 (À7,56). Enquanto que os valores de incapacidade, avaliados pelos questionários DASH e PRWE, foram maiores no grupo de mulheres e pacientes que realizaram tratamento conservador, porém não foram encontradas diferenças significativas. As fraturas distais de rádio se não reabilitadas precocemente podem comprometer a amplitude de movimento, a força muscular, a precisão, a destreza e controle dos movimentos. Neste caso, os questionários de funcionalidade são um parâmetro importante que refletem o desempenho do indivíduo durante a realização de atividades de vida diária, sendo que quanto pior os escores, pior o desempenho e autonomia desses pacientes. Nesse estudo, podemos concluir que o gênero e o tipo de tratamento influenciaram na diminuição da força de preensão e na maior incapacidade funcional na avaliação inicial após 45 dias da fratura.