Análise eletromiográfica de flexores e extensores de punho em sujeitos com osteoartrite de mão/Eletromiographic analysis of wrist flexors and extensors in subjects with hand osteoarthritis

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Zacharias, André Luís Simões
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Tossini, Natália Barbosa, Abrantes, Luiza Souza Seraphim, Correa e Silva, Gabriella Regina, Lessi, Giovanna Camparis, Serrão, Paula Regina Mendes da Silva
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revisbrato
Texto Completo: https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/12511
Resumo: O objetivo deste estudo foi comparar a magnitude de ativação dos músculos extensores e flexores do punho entre sujeitos com osteoartrite de mão (graus II e III) e sujeitos saudáveis, durante a execução de atividades funcionais. Participaram deste estudo 9 voluntários com diagnóstico médico de osteoartrite de mão (GOAM) e 9 voluntários saudáveis, pareados pela idade e sexo, para compor o grupo controle (GC). Os grupos foram homogêneos quanto aos dados antropométricos: idade (GC: 57,11 À 7,29; GOAM: 56,78 À 6,76;), peso (GC: 68,33 À 12,88; GOAM: 67,78 À 16,06) e altura (GC: 1,60 À 0,06; GOAM: 1,61 À 0,08). Em relação ao questionário AUSCAN foi encontrada diferença estatística entre os grupos nos três domínios (dor, rigidez e função), bem como na pontuação final, com o GOAM apresentando maiores valores (GC: 0,89 À 0,93; GOAM: 23,22 À 12,77), mostrando que a função da mão está comprometida. No entanto, ao compararmos a média de atividade elétrica dos músculos flexores e extensores do punho, durante as atividades de escrever e cortar um papel, não houve diferença estatística. A ausência de diferença estatística pode estar relacionado ao fato de que os indivíduos do GOAM estarem nos graus iniciais da doença, mostrando que a doença ainda não comprometeu a ativação muscular, nem o padrão de ativação muscular ao realizar atividades funcionais. Assim, poderíamos inferir que as alterações funcionais apresentadas por esses sujeitos podem ser decorrentes dos sintomas da doença. AbstractThe objective of this study was to compare the magnitude of activation of the extensor and flexor muscles of the wrist between subjects with osteoarthritis in the hand in grades II and III and healthy subjects during the performance of functional activities. Nine volunteers with a medical diagnosis of hand osteoarthritis (GOAM) and nine healthy volunteers, matched by age and sex, were included in the study to form the control group (CG). The groups were homogeneous regarding the anthropometric data of age (GC: 57.11 À 7.29; GOAM: 56.78 À 6.76), weight (GC: 68.33 À 12.88; GOAM: 67.78 À 16.06) and height (GC: 1.60 À 0.06, GOAM: 1.61 À 0.08) Regarding the AUSCAN questionnaire, a statistical difference was found between the groups in the three domains separately, as well as in the final score, with GOAM presenting higher values (GC: 0.89 À 0.93; GOAM: 23.22 À 12.77), showing that the function of the hand is compromised. However, when we compared the average electrical activity of the flexor and extensor muscles of the wrist, during the activities of writing and cutting a paper, there was no statistical difference. The absence of statistical difference may be related to the fact that GOAM individuals are in the early stages of the disease, showing that the disease has not yet compromised muscle activation nor the pattern of muscle activation when performing functional activities. Thus, we could infer that the functional alterations presented by these subjects may be due to the symptoms of the disease.Keywords: Hand osteoarthritis, electrical activity, wrist flexors, wrist extensors. Resumen El objetivo de este estudio fue comparar la magnitud de activación de los músculos extensores y flexores del puño entre sujetos con osteoartritis en la mano en los grados II y III y sujetos sanos durante la ejecución de actividades funcionales. En este estudio participaron 9 voluntarios con diagnóstico médico de osteoartritis de mano (GOAM) y 9 voluntarios sanos, pareados por la edad y el sexo, para componer el grupo control (GC). Los grupos fueron homogéneos en cuanto a los datos antropométricos de edad (GC: 57,11 À 7,29; GOAM: 56,78 À 6,76;), peso (GC: 68,33 À 12,88; GOAM: 67,78 (16,06) y altura (GC: 1,60 À 0,06; GOAM: 1,61 À 0,08). En relación al cuestionario AUSCAN se encontró diferencia estadística entre los grupos en los tres dominios por separado, así como en la puntuación final, con el GOAM presentando mayores valores (GC: 0,89 À 0,93, GOAM: 23,22 À 12,77), mostrando que la función de la mano está comprometida. Sin embargo, al comparar el promedio de actividad eléctrica de los músculos flexores y extensores del puño, durante las actividades de escribir y cortar un papel, no hubo diferencia estadística. La ausencia de diferencia estadística puede estar relacionada al hecho de que los individuos del GOAM estén en los grados iniciales de la enfermedad, mostrando que la enfermedad aún no comprometió la activación muscular, ni el padrón de activación muscular al realizar actividades funcionales. Así, podríamos inferir que las alteraciones funcionales presentadas por estos sujetos pueden ser consecuencia de los síntomas de la enfermedad.Palavras clave: La osteoartritis de mano, actividad eléctrica, electromiografía, flexores del puño, extensores del puño.
id UFRJ-14_d0afaeeacd67db9e370ecd457e356233
oai_identifier_str oai:www.revistas.ufrj.br:article/12511
network_acronym_str UFRJ-14
network_name_str Revisbrato
repository_id_str
spelling Análise eletromiográfica de flexores e extensores de punho em sujeitos com osteoartrite de mão/Eletromiographic analysis of wrist flexors and extensors in subjects with hand osteoarthritisFisioterapia e Terapia OcupacionalOsteoartrite de Mão, atividade elétrica, flexores do punho, extensores do punhoTerapia OcupacionalO objetivo deste estudo foi comparar a magnitude de ativação dos músculos extensores e flexores do punho entre sujeitos com osteoartrite de mão (graus II e III) e sujeitos saudáveis, durante a execução de atividades funcionais. Participaram deste estudo 9 voluntários com diagnóstico médico de osteoartrite de mão (GOAM) e 9 voluntários saudáveis, pareados pela idade e sexo, para compor o grupo controle (GC). Os grupos foram homogêneos quanto aos dados antropométricos: idade (GC: 57,11 À 7,29; GOAM: 56,78 À 6,76;), peso (GC: 68,33 À 12,88; GOAM: 67,78 À 16,06) e altura (GC: 1,60 À 0,06; GOAM: 1,61 À 0,08). Em relação ao questionário AUSCAN foi encontrada diferença estatística entre os grupos nos três domínios (dor, rigidez e função), bem como na pontuação final, com o GOAM apresentando maiores valores (GC: 0,89 À 0,93; GOAM: 23,22 À 12,77), mostrando que a função da mão está comprometida. No entanto, ao compararmos a média de atividade elétrica dos músculos flexores e extensores do punho, durante as atividades de escrever e cortar um papel, não houve diferença estatística. A ausência de diferença estatística pode estar relacionado ao fato de que os indivíduos do GOAM estarem nos graus iniciais da doença, mostrando que a doença ainda não comprometeu a ativação muscular, nem o padrão de ativação muscular ao realizar atividades funcionais. Assim, poderíamos inferir que as alterações funcionais apresentadas por esses sujeitos podem ser decorrentes dos sintomas da doença. AbstractThe objective of this study was to compare the magnitude of activation of the extensor and flexor muscles of the wrist between subjects with osteoarthritis in the hand in grades II and III and healthy subjects during the performance of functional activities. Nine volunteers with a medical diagnosis of hand osteoarthritis (GOAM) and nine healthy volunteers, matched by age and sex, were included in the study to form the control group (CG). The groups were homogeneous regarding the anthropometric data of age (GC: 57.11 À 7.29; GOAM: 56.78 À 6.76), weight (GC: 68.33 À 12.88; GOAM: 67.78 À 16.06) and height (GC: 1.60 À 0.06, GOAM: 1.61 À 0.08) Regarding the AUSCAN questionnaire, a statistical difference was found between the groups in the three domains separately, as well as in the final score, with GOAM presenting higher values (GC: 0.89 À 0.93; GOAM: 23.22 À 12.77), showing that the function of the hand is compromised. However, when we compared the average electrical activity of the flexor and extensor muscles of the wrist, during the activities of writing and cutting a paper, there was no statistical difference. The absence of statistical difference may be related to the fact that GOAM individuals are in the early stages of the disease, showing that the disease has not yet compromised muscle activation nor the pattern of muscle activation when performing functional activities. Thus, we could infer that the functional alterations presented by these subjects may be due to the symptoms of the disease.Keywords: Hand osteoarthritis, electrical activity, wrist flexors, wrist extensors. Resumen El objetivo de este estudio fue comparar la magnitud de activación de los músculos extensores y flexores del puño entre sujetos con osteoartritis en la mano en los grados II y III y sujetos sanos durante la ejecución de actividades funcionales. En este estudio participaron 9 voluntarios con diagnóstico médico de osteoartritis de mano (GOAM) y 9 voluntarios sanos, pareados por la edad y el sexo, para componer el grupo control (GC). Los grupos fueron homogéneos en cuanto a los datos antropométricos de edad (GC: 57,11 À 7,29; GOAM: 56,78 À 6,76;), peso (GC: 68,33 À 12,88; GOAM: 67,78 (16,06) y altura (GC: 1,60 À 0,06; GOAM: 1,61 À 0,08). En relación al cuestionario AUSCAN se encontró diferencia estadística entre los grupos en los tres dominios por separado, así como en la puntuación final, con el GOAM presentando mayores valores (GC: 0,89 À 0,93, GOAM: 23,22 À 12,77), mostrando que la función de la mano está comprometida. Sin embargo, al comparar el promedio de actividad eléctrica de los músculos flexores y extensores del puño, durante las actividades de escribir y cortar un papel, no hubo diferencia estadística. La ausencia de diferencia estadística puede estar relacionada al hecho de que los individuos del GOAM estén en los grados iniciales de la enfermedad, mostrando que la enfermedad aún no comprometió la activación muscular, ni el padrón de activación muscular al realizar actividades funcionales. Así, podríamos inferir que las alteraciones funcionales presentadas por estos sujetos pueden ser consecuencia de los síntomas de la enfermedad.Palavras clave: La osteoartritis de mano, actividad eléctrica, electromiografía, flexores del puño, extensores del puño.Universidade Federal do Rio de JaneiroFAPESP - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São PauloZacharias, André Luís SimõesTossini, Natália BarbosaAbrantes, Luiza Souza SeraphimCorrea e Silva, Gabriella ReginaLessi, Giovanna CamparisSerrão, Paula Regina Mendes da Silva2017-09-25info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/1251110.47222/2526-3544.rbto12511Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional - REVISBRATO; v. 1, n. 4 (2017): Suplemento (ISSN eletrônico 2526-3544); 457-4642526-3544reponame:Revisbratoinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJporhttps://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/12511/pdf/*ref*/Dieppe PA, Lohmander LS. Pathogenesis and management of pain in osteoarthritis. Lancet. 2005; 365(9463):73-965 2. Buckwalter JA, Martin J, Mankin HJ. Synovial joint degeneration and the syndrome of osteoarthritis. Instr Course Lect. 2000; 49:9-481. 3. Hunter DJ, Felson DT. Clinical review. Osteoarthritis. Funding: National Institutes of Health, grant No NIH AR47785. BMJ. 2006; 332:139-141. 4. Bagis S, Sahin G, Yapici Y, Cimen OB, Erdogan C. The effect of hand osteoarthritis on grip and pinch strength and hand function in post menopausal women. Clin Rheumatol. 2003; 22:4-420. 5. Bellamy N, Campbell J, Haraoui R, Buchbinder R, Hobby K, Roth JH, et al. Dimensionality and clinical importance of pain and disability in hand osteoarthritis: Development of the Australian/Canadian (AUSCAN) Osteoarthritis Hand Index. Osteoarthr Cartil. 2002; 10:855-862. 6. Wilder FV, Barrett JP, Farina EJ. Joint-specific prevalence of osteoarthritis of the hand. Osteoarthritis Cartilage. 2006; 14:7-953. 7. Nunes PM, De Oliveira DG, Aruin AS, Dos Santos MJ. Relationship between hand function and grip force control in women with hand osteoarthritis. J Rehabil Res Dev. 2012; 49(6):855-65. 8. De Oliveira DG, Nunes PM, Aruin AS, Dos Santos MJ. Grip force control in individuals with hand osteoarthritis. J Hand Ther. 2011; 24(4):345--354. 9. Bagis S, Sahin G, Yapici Y, Cimen OB, Erdogan C. The effect of hand osteoarthritis on grip and pinch strength and hand function in post menopausal women. Clin Rheumatol. 2003; 22:4-420. 10. Carlson JD, Trombly CA. The effect of wrist immobilization on performance of Jebsen hand function test. Am J Occup Ther. 1983; 37(3):75-167. 11. Calder KM, Galea V, Wessel J, MacDermid JC, MacIntyre NJ. Muscle activation during hand dexterity tasks in women with hand osteoarthritis and control subjects. J Hand Ther. 201; 24(3):14-207. 12. Brorsson S, Nilsdotter A, Thorstensson C, Bremander A. Differences in muscle activity during hand-dexterity tasks between women with arthritis and a healthy reference group. BMC Musculoskelet Disord. 2014; 15:154. 13. Kellgren JH, Lawrence JS. Radiological assessment of osteoarthritis. Ann Rheum Dis. 1957; 16:494--502 14. Freitas PP. Adaptação Transcultural e Avaliação das Propriedades Psicométricas do Índice Auscan de Osteoartrite na mão para o brasil. Belo Horizonte, 2010. 15. Gert-Ake H, Balogh I, Ohlsson K, Granqvist L, Nordander C, Arvidsson I, et al. Physical workland in various types of work: Part 1. Wrist and forearm. International. Journal of Industrial Ergonomics. 2009; 39:221--233. 16. Salonikidis K, Amiridis IG, Oxyzoglou N, Giagazoglou P, Akrivopoulou G. Wrist Flexors are Steadier than Extensors. Int J Sports Med. 2011; 32:754-760. 17. Cram's. Introduction to Surface Electromyography. 2ª ed. Editora Jones and Bartlett Publishers, 2011.Direitos autorais 2017 Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional - REVISBRATOinfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-02-27T23:40:30Zoai:www.revistas.ufrj.br:article/12511Revistahttps://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/indexPUBhttps://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/oai||revisbrato@gmail.com2526-35442526-3544opendoar:2021-02-27T23:40:30Revisbrato - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false
dc.title.none.fl_str_mv Análise eletromiográfica de flexores e extensores de punho em sujeitos com osteoartrite de mão/Eletromiographic analysis of wrist flexors and extensors in subjects with hand osteoarthritis
title Análise eletromiográfica de flexores e extensores de punho em sujeitos com osteoartrite de mão/Eletromiographic analysis of wrist flexors and extensors in subjects with hand osteoarthritis
spellingShingle Análise eletromiográfica de flexores e extensores de punho em sujeitos com osteoartrite de mão/Eletromiographic analysis of wrist flexors and extensors in subjects with hand osteoarthritis
Zacharias, André Luís Simões
Fisioterapia e Terapia Ocupacional
Osteoartrite de Mão, atividade elétrica, flexores do punho, extensores do punho
Terapia Ocupacional
title_short Análise eletromiográfica de flexores e extensores de punho em sujeitos com osteoartrite de mão/Eletromiographic analysis of wrist flexors and extensors in subjects with hand osteoarthritis
title_full Análise eletromiográfica de flexores e extensores de punho em sujeitos com osteoartrite de mão/Eletromiographic analysis of wrist flexors and extensors in subjects with hand osteoarthritis
title_fullStr Análise eletromiográfica de flexores e extensores de punho em sujeitos com osteoartrite de mão/Eletromiographic analysis of wrist flexors and extensors in subjects with hand osteoarthritis
title_full_unstemmed Análise eletromiográfica de flexores e extensores de punho em sujeitos com osteoartrite de mão/Eletromiographic analysis of wrist flexors and extensors in subjects with hand osteoarthritis
title_sort Análise eletromiográfica de flexores e extensores de punho em sujeitos com osteoartrite de mão/Eletromiographic analysis of wrist flexors and extensors in subjects with hand osteoarthritis
author Zacharias, André Luís Simões
author_facet Zacharias, André Luís Simões
Tossini, Natália Barbosa
Abrantes, Luiza Souza Seraphim
Correa e Silva, Gabriella Regina
Lessi, Giovanna Camparis
Serrão, Paula Regina Mendes da Silva
author_role author
author2 Tossini, Natália Barbosa
Abrantes, Luiza Souza Seraphim
Correa e Silva, Gabriella Regina
Lessi, Giovanna Camparis
Serrão, Paula Regina Mendes da Silva
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.none.fl_str_mv FAPESP - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo
dc.contributor.author.fl_str_mv Zacharias, André Luís Simões
Tossini, Natália Barbosa
Abrantes, Luiza Souza Seraphim
Correa e Silva, Gabriella Regina
Lessi, Giovanna Camparis
Serrão, Paula Regina Mendes da Silva
dc.subject.por.fl_str_mv Fisioterapia e Terapia Ocupacional
Osteoartrite de Mão, atividade elétrica, flexores do punho, extensores do punho
Terapia Ocupacional
topic Fisioterapia e Terapia Ocupacional
Osteoartrite de Mão, atividade elétrica, flexores do punho, extensores do punho
Terapia Ocupacional
description O objetivo deste estudo foi comparar a magnitude de ativação dos músculos extensores e flexores do punho entre sujeitos com osteoartrite de mão (graus II e III) e sujeitos saudáveis, durante a execução de atividades funcionais. Participaram deste estudo 9 voluntários com diagnóstico médico de osteoartrite de mão (GOAM) e 9 voluntários saudáveis, pareados pela idade e sexo, para compor o grupo controle (GC). Os grupos foram homogêneos quanto aos dados antropométricos: idade (GC: 57,11 À 7,29; GOAM: 56,78 À 6,76;), peso (GC: 68,33 À 12,88; GOAM: 67,78 À 16,06) e altura (GC: 1,60 À 0,06; GOAM: 1,61 À 0,08). Em relação ao questionário AUSCAN foi encontrada diferença estatística entre os grupos nos três domínios (dor, rigidez e função), bem como na pontuação final, com o GOAM apresentando maiores valores (GC: 0,89 À 0,93; GOAM: 23,22 À 12,77), mostrando que a função da mão está comprometida. No entanto, ao compararmos a média de atividade elétrica dos músculos flexores e extensores do punho, durante as atividades de escrever e cortar um papel, não houve diferença estatística. A ausência de diferença estatística pode estar relacionado ao fato de que os indivíduos do GOAM estarem nos graus iniciais da doença, mostrando que a doença ainda não comprometeu a ativação muscular, nem o padrão de ativação muscular ao realizar atividades funcionais. Assim, poderíamos inferir que as alterações funcionais apresentadas por esses sujeitos podem ser decorrentes dos sintomas da doença. AbstractThe objective of this study was to compare the magnitude of activation of the extensor and flexor muscles of the wrist between subjects with osteoarthritis in the hand in grades II and III and healthy subjects during the performance of functional activities. Nine volunteers with a medical diagnosis of hand osteoarthritis (GOAM) and nine healthy volunteers, matched by age and sex, were included in the study to form the control group (CG). The groups were homogeneous regarding the anthropometric data of age (GC: 57.11 À 7.29; GOAM: 56.78 À 6.76), weight (GC: 68.33 À 12.88; GOAM: 67.78 À 16.06) and height (GC: 1.60 À 0.06, GOAM: 1.61 À 0.08) Regarding the AUSCAN questionnaire, a statistical difference was found between the groups in the three domains separately, as well as in the final score, with GOAM presenting higher values (GC: 0.89 À 0.93; GOAM: 23.22 À 12.77), showing that the function of the hand is compromised. However, when we compared the average electrical activity of the flexor and extensor muscles of the wrist, during the activities of writing and cutting a paper, there was no statistical difference. The absence of statistical difference may be related to the fact that GOAM individuals are in the early stages of the disease, showing that the disease has not yet compromised muscle activation nor the pattern of muscle activation when performing functional activities. Thus, we could infer that the functional alterations presented by these subjects may be due to the symptoms of the disease.Keywords: Hand osteoarthritis, electrical activity, wrist flexors, wrist extensors. Resumen El objetivo de este estudio fue comparar la magnitud de activación de los músculos extensores y flexores del puño entre sujetos con osteoartritis en la mano en los grados II y III y sujetos sanos durante la ejecución de actividades funcionales. En este estudio participaron 9 voluntarios con diagnóstico médico de osteoartritis de mano (GOAM) y 9 voluntarios sanos, pareados por la edad y el sexo, para componer el grupo control (GC). Los grupos fueron homogéneos en cuanto a los datos antropométricos de edad (GC: 57,11 À 7,29; GOAM: 56,78 À 6,76;), peso (GC: 68,33 À 12,88; GOAM: 67,78 (16,06) y altura (GC: 1,60 À 0,06; GOAM: 1,61 À 0,08). En relación al cuestionario AUSCAN se encontró diferencia estadística entre los grupos en los tres dominios por separado, así como en la puntuación final, con el GOAM presentando mayores valores (GC: 0,89 À 0,93, GOAM: 23,22 À 12,77), mostrando que la función de la mano está comprometida. Sin embargo, al comparar el promedio de actividad eléctrica de los músculos flexores y extensores del puño, durante las actividades de escribir y cortar un papel, no hubo diferencia estadística. La ausencia de diferencia estadística puede estar relacionada al hecho de que los individuos del GOAM estén en los grados iniciales de la enfermedad, mostrando que la enfermedad aún no comprometió la activación muscular, ni el padrón de activación muscular al realizar actividades funcionales. Así, podríamos inferir que las alteraciones funcionales presentadas por estos sujetos pueden ser consecuencia de los síntomas de la enfermedad.Palavras clave: La osteoartritis de mano, actividad eléctrica, electromiografía, flexores del puño, extensores del puño.
publishDate 2017
dc.date.none.fl_str_mv 2017-09-25
dc.type.none.fl_str_mv
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/12511
10.47222/2526-3544.rbto12511
url https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/12511
identifier_str_mv 10.47222/2526-3544.rbto12511
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/12511/pdf
/*ref*/Dieppe PA, Lohmander LS. Pathogenesis and management of pain in osteoarthritis. Lancet. 2005; 365(9463):73-965 2. Buckwalter JA, Martin J, Mankin HJ. Synovial joint degeneration and the syndrome of osteoarthritis. Instr Course Lect. 2000; 49:9-481. 3. Hunter DJ, Felson DT. Clinical review. Osteoarthritis. Funding: National Institutes of Health, grant No NIH AR47785. BMJ. 2006; 332:139-141. 4. Bagis S, Sahin G, Yapici Y, Cimen OB, Erdogan C. The effect of hand osteoarthritis on grip and pinch strength and hand function in post menopausal women. Clin Rheumatol. 2003; 22:4-420. 5. Bellamy N, Campbell J, Haraoui R, Buchbinder R, Hobby K, Roth JH, et al. Dimensionality and clinical importance of pain and disability in hand osteoarthritis: Development of the Australian/Canadian (AUSCAN) Osteoarthritis Hand Index. Osteoarthr Cartil. 2002; 10:855-862. 6. Wilder FV, Barrett JP, Farina EJ. Joint-specific prevalence of osteoarthritis of the hand. Osteoarthritis Cartilage. 2006; 14:7-953. 7. Nunes PM, De Oliveira DG, Aruin AS, Dos Santos MJ. Relationship between hand function and grip force control in women with hand osteoarthritis. J Rehabil Res Dev. 2012; 49(6):855-65. 8. De Oliveira DG, Nunes PM, Aruin AS, Dos Santos MJ. Grip force control in individuals with hand osteoarthritis. J Hand Ther. 2011; 24(4):345--354. 9. Bagis S, Sahin G, Yapici Y, Cimen OB, Erdogan C. The effect of hand osteoarthritis on grip and pinch strength and hand function in post menopausal women. Clin Rheumatol. 2003; 22:4-420. 10. Carlson JD, Trombly CA. The effect of wrist immobilization on performance of Jebsen hand function test. Am J Occup Ther. 1983; 37(3):75-167. 11. Calder KM, Galea V, Wessel J, MacDermid JC, MacIntyre NJ. Muscle activation during hand dexterity tasks in women with hand osteoarthritis and control subjects. J Hand Ther. 201; 24(3):14-207. 12. Brorsson S, Nilsdotter A, Thorstensson C, Bremander A. Differences in muscle activity during hand-dexterity tasks between women with arthritis and a healthy reference group. BMC Musculoskelet Disord. 2014; 15:154. 13. Kellgren JH, Lawrence JS. Radiological assessment of osteoarthritis. Ann Rheum Dis. 1957; 16:494--502 14. Freitas PP. Adaptação Transcultural e Avaliação das Propriedades Psicométricas do Índice Auscan de Osteoartrite na mão para o brasil. Belo Horizonte, 2010. 15. Gert-Ake H, Balogh I, Ohlsson K, Granqvist L, Nordander C, Arvidsson I, et al. Physical workland in various types of work: Part 1. Wrist and forearm. International. Journal of Industrial Ergonomics. 2009; 39:221--233. 16. Salonikidis K, Amiridis IG, Oxyzoglou N, Giagazoglou P, Akrivopoulou G. Wrist Flexors are Steadier than Extensors. Int J Sports Med. 2011; 32:754-760. 17. Cram's. Introduction to Surface Electromyography. 2ª ed. Editora Jones and Bartlett Publishers, 2011.
dc.rights.driver.fl_str_mv Direitos autorais 2017 Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional - REVISBRATO
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Direitos autorais 2017 Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional - REVISBRATO
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
dc.source.none.fl_str_mv Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional - REVISBRATO; v. 1, n. 4 (2017): Suplemento (ISSN eletrônico 2526-3544); 457-464
2526-3544
reponame:Revisbrato
instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron:UFRJ
instname_str Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron_str UFRJ
institution UFRJ
reponame_str Revisbrato
collection Revisbrato
repository.name.fl_str_mv Revisbrato - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
repository.mail.fl_str_mv ||revisbrato@gmail.com
_version_ 1754569184175456256