Práticas de acolhimento na perspectiva de profissionais de atenção básica em saúde/Reception practices from the perspective of professionals in Basic Health Care

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Constantinidis, Teresinha Cid
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Mendes de Oliveira, Mirlan Cristian
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revisbrato
Texto Completo: https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/23964
Resumo: O conhecimento de como o acolhimento é entendido e praticado no serviço de Atenção Primária em Saúde (APS) pode trazer melhorias para o cuidado em saúde e o trabalho em rede, uma vez que acolher é uma técnica leve que motiva o cuidado significativo para profissional e usuário. Este estudo teve como objetivo identificar, conhecer e descrever as concepções de acolhimento em saúde de trabalhadores de uma unidade de Estratégia de Saúde da Família (ESF), bem como discutir as diferenças entre as referidas concepções e as diretrizes da Política Nacional de Humanização (PNH). Trata-se de pesquisa qualitativa com coleta de dados por meio de entrevista semi-estruturada com seis trabalhadores inseridos na Atenção Básica em Saúde (ABS). A análise dos dados, refinada por meio de análise do discurso na modalidade temática, apontou as seguintes regularidades discursivas: concepção de acolhimento; método de acolhimento; acolhimento no cotidiano de trabalho.  Os resultados salientam a falta de articulação teórico-prático entre a PNH e trabalhadores, os parâmetros de qualidade e os fatores prejudiciais ao acolhimento. Constata-se o acolhimento como prática no cotidiano do serviço possibilita o estabelecimento de cuidado com o usuário e legitima boa relação de trabalho entre os trabalhadores de saúde desta unidade ESF.Abstract:The knowledge of how the host is understood and practiced in the Primary Health Care (PHC) service can bring improvements to health care and networking. The purpose of this study was to identify and describe the conceptions of health reception of workers from a Family Health Strategy (FHS) unit, as well as to discuss these concepts in the light of the National Humanization Politics (NHP) guidelines. This is qualitative research with data collection through a semi-structured interview with six workers enrolled in PHC. The analysis of the data was made through discourse analysis in the thematic modality, pointed to the following discursive regularities: reception conception; host method; host in the daily work. The results relate the professionals' conceptions to the importance of welcoming SUS as a quality tool, not only in the health production of users, but also in the production of professional valorization and healthy work environments. It is important to highlight the challenges of placing the care in accordance with the NHP, as a practice in the day-to-day of the service in establishing care for the user and in the relationships among the health workers of this FHS unit.Keywords: User Embracement, Primary Health Care; Humanization; Health professionals. ResumenEl conocimiento de cómo la acogida es entendido y practicado en el servicio de Atención Primaria en Salud (APS) puede traer mejoras para el cuidado en salud y el trabajo en red. El propósito de este estudio fue identificar y describir las concepciones de la acogida de salud de los trabajadores de una unidad de Estrategia de Salud Familiar (ESF), así como discutir estos conceptos a la luz de las directrices de la Política Nacional de Humanización (PNH). Esta es una investigación cualitativa con recolección de datos a través de una entrevista semiestructurada con seis trabajadores inscritos en Atención Primaria de Salud (ABS). El análisis de los datos se realizó a través del análisis del discurso en la modalidad temática, apuntando a las siguientes regularidades discursivas: concepción de recepción; método de acogida; Anfitrión en el trabajo diario. Los resultados relacionan las concepciones de los profesionales con la importancia de recibir al SUS como una herramienta de calidad, no solo en la producción de salud de los usuarios, sino también en la producción de valorización profesional y entornos laborales saludables. Es importante resaltar los desafíos de colocar la atención de acuerdo con la PNH, como práctica en el día a día del servicio para establecer la atención para el usuario y en las relaciones entre los trabajadores de la salud de esta unidad del ESF.Palabras clave: Acogida en salud; Atención Primaria en Salud; Humanización; Profesionales de la salud.
id UFRJ-14_04d937e49bdb4ae60d9c0b29265ad1ee
oai_identifier_str oai:www.revistas.ufrj.br:article/23964
network_acronym_str UFRJ-14
network_name_str Revisbrato
repository_id_str
spelling Práticas de acolhimento na perspectiva de profissionais de atenção básica em saúde/Reception practices from the perspective of professionals in Basic Health CareSaúdeAcolhimento; Atenção Primária em Saúde; Humanização; Profissionais de saúde.SaúdeO conhecimento de como o acolhimento é entendido e praticado no serviço de Atenção Primária em Saúde (APS) pode trazer melhorias para o cuidado em saúde e o trabalho em rede, uma vez que acolher é uma técnica leve que motiva o cuidado significativo para profissional e usuário. Este estudo teve como objetivo identificar, conhecer e descrever as concepções de acolhimento em saúde de trabalhadores de uma unidade de Estratégia de Saúde da Família (ESF), bem como discutir as diferenças entre as referidas concepções e as diretrizes da Política Nacional de Humanização (PNH). Trata-se de pesquisa qualitativa com coleta de dados por meio de entrevista semi-estruturada com seis trabalhadores inseridos na Atenção Básica em Saúde (ABS). A análise dos dados, refinada por meio de análise do discurso na modalidade temática, apontou as seguintes regularidades discursivas: concepção de acolhimento; método de acolhimento; acolhimento no cotidiano de trabalho.  Os resultados salientam a falta de articulação teórico-prático entre a PNH e trabalhadores, os parâmetros de qualidade e os fatores prejudiciais ao acolhimento. Constata-se o acolhimento como prática no cotidiano do serviço possibilita o estabelecimento de cuidado com o usuário e legitima boa relação de trabalho entre os trabalhadores de saúde desta unidade ESF.Abstract:The knowledge of how the host is understood and practiced in the Primary Health Care (PHC) service can bring improvements to health care and networking. The purpose of this study was to identify and describe the conceptions of health reception of workers from a Family Health Strategy (FHS) unit, as well as to discuss these concepts in the light of the National Humanization Politics (NHP) guidelines. This is qualitative research with data collection through a semi-structured interview with six workers enrolled in PHC. The analysis of the data was made through discourse analysis in the thematic modality, pointed to the following discursive regularities: reception conception; host method; host in the daily work. The results relate the professionals' conceptions to the importance of welcoming SUS as a quality tool, not only in the health production of users, but also in the production of professional valorization and healthy work environments. It is important to highlight the challenges of placing the care in accordance with the NHP, as a practice in the day-to-day of the service in establishing care for the user and in the relationships among the health workers of this FHS unit.Keywords: User Embracement, Primary Health Care; Humanization; Health professionals. ResumenEl conocimiento de cómo la acogida es entendido y practicado en el servicio de Atención Primaria en Salud (APS) puede traer mejoras para el cuidado en salud y el trabajo en red. El propósito de este estudio fue identificar y describir las concepciones de la acogida de salud de los trabajadores de una unidad de Estrategia de Salud Familiar (ESF), así como discutir estos conceptos a la luz de las directrices de la Política Nacional de Humanización (PNH). Esta es una investigación cualitativa con recolección de datos a través de una entrevista semiestructurada con seis trabajadores inscritos en Atención Primaria de Salud (ABS). El análisis de los datos se realizó a través del análisis del discurso en la modalidad temática, apuntando a las siguientes regularidades discursivas: concepción de recepción; método de acogida; Anfitrión en el trabajo diario. Los resultados relacionan las concepciones de los profesionales con la importancia de recibir al SUS como una herramienta de calidad, no solo en la producción de salud de los usuarios, sino también en la producción de valorización profesional y entornos laborales saludables. Es importante resaltar los desafíos de colocar la atención de acuerdo con la PNH, como práctica en el día a día del servicio para establecer la atención para el usuario y en las relaciones entre los trabajadores de la salud de esta unidad del ESF.Palabras clave: Acogida en salud; Atención Primaria en Salud; Humanización; Profesionales de la salud.Universidade Federal do Rio de JaneiroConstantinidis, Teresinha CidMendes de Oliveira, Mirlan Cristian2019-11-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/2396410.47222/2526-3544.rbto23964Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional - REVISBRATO; v. 3, n. 4 (2019): (ISSN eletrônico 2526-3544); 494-5072526-3544reponame:Revisbratoinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJporhttps://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/23964/pdfhttps://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/23964/7324https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/23964/7325/*ref*/Batistella C. Abordagens Contemporâneas do Conceito de Saúde In Fonseca AF, Corbo AMD. O território e o processo saúde-doença. Rio de Janeiro: EPSJV/Fiocruz 2007: 51-86./*ref*/Brasil. Lei Nº 8.080 de 19 de setembro de 1990. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8080.htm Acessado em 16/05/2017./*ref*/Campos GWS. Saúde paidéia. São Paulo, editora Hucitec; 2003./*ref*/Mori VD, Gonzalez Rey F. A saúde como processo subjetivo: uma reflexão necessária. Psicologia: Reoria e Prática 2012;14(3): 140-152./*ref*/Barros RB, Passos E.. Humanização na saúde: um novo modismo?. Interface. Comunicação, Saúde e Educação. Botucatu. 2005; 9 (17): 389-394, 2005./*ref*/Paim JS. Reforma sanitária brasileira: contribuição para a compreensão e crítica. Salvador EDUFBA - Rio de Janeiro: FIOCRUZ; 2008./*ref*/Scholze AS, Duarte Junior CF, Silva YS. Trabalho em saúde e a implantação do acolhimento na atenção primária à saúde: afeto, empatia ou alteridade? Comunc. Saúde Educ. 2009;13(31): 303-14./*ref*/Merhy EE, Franco TB. Por uma Composição Técnica do Trabalho Centrada nas Tecnologias Leves e no Campo Relacional in Saúde em Debate 2003; 27(65)./*ref*/Ayres JRCM. O cuidado, os modos de ser (do) humano e as práticas de saúde. Rev. Saúde e Sociedade. 2004;13(2): 16-29./*ref*/Franco TB, Bueno WS, Merhy EE. O acolhimento e os processos de trabalho em saúde: o caso de Betim, Minas Gerais, Brasil. Cad. Saúde Pública. Rio de Janeiro. 1999;15(2): 345-353./*ref*/Teixeira RR. O acolhimento num serviço de saúde entendido como uma rede de conversações. In: Pinheiro R, Mattos RA. Construção da integralidade: cotidiano, saberes e práticas de saúde. Rio de Janeiro: Edi. UFRJ/ Instituto de Medicina Social; 2003. p. 89-111./*ref*/Turato ER. Tratado da metodologia da pesquisa clínico-qualitativa. Rio de Janeiro: Ed. Vozes – Petrópolis; 2008./*ref*/Prefeitura Municipal de Vitória. Secretaria Municipal de Saúde. Gerência de Vigilância em Saúde. Plano Municipal de Saúde. Coordenação de Vigilância Epidemiológica. Documentos internos. Vitória: Secretaria Municipal de Saúde; 2015. Disponível em http://www.vitoria.es.gov.br/arquivos/20150619_pms_revisao_marco2015.pdf acessado em 10/02/2019./*ref*/Ministério da Saúde (Brasil). Portaria Nº 2.436, de 21 de setembro de 2017. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da Atenção Básica, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt2436_22_09_2017.html Acessado em 06/11/2018./*ref*/Ministério da Saúde (Brasil). PNAB: Política Nacional de Atenção Básica. Brasília DF, 2012./*ref*/Bardin L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70; 1979./*ref*/Teixeira RR. O desempenho de um serviço de atenção primária à saúde na perspectiva da inteligência coletiva. Comunic, Saúde, Educ. 2005; 9(17): 219-34./*ref*/Pinheiro R, Guizardi FL, Machado FRS, Gomes RS. Demanda em saúde e direito à saúde: liberdade ou necessidade? Algumas considerações sobre os nexos constituintes das práticas de integralidade. In Pinheiro R et al (orgs) Construção social da demanda por cuidado: revisitando o direito à saúde, o trabalho em equipe, os espaços públicos e a participação. Rio de Janeiro: UERJ/ IMS /CEPESC/ LAPPIS/ABRASCO; 2013./*ref*/Keel MCG, Shimizu HE. Existe trabalho em equipe no Programa Saúde da Família? Ciência & Saúde Coletiva. 2010; 15 (1): 1533-1541./*ref*/Brasil. Política Nacional de Humanização. Brasília 2013. Disponível em http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_humanizacao_pnh_folheto.pdf Acessado em 06/06/2018./*ref*/Brasil. O humanizaSUS na atenção básica. Secretaria de Atenção à Saúde, Política Nacional de Humanização da Atenção Básica e Gestão do SUS. 1ed. Brasília; 2010./*ref*/Coelho MO, Jorge MSB. Tecnologia das relações como dispositivo do atendimento humanizado na atenção básica à saúde na perspectiva do acesso, do acolhimento e do vínculo. Ciência & Saúde Coletiva. 2009; 14(1): 1523-1531./*ref*/Franco TB, Merhy EE. Produção Imaginária da Demanda. In: Pinheiro R, Mattos RA (orgs.). Construção Social da Demanda. Rio de Janeiro: IMS/UERJ-CEPESC-ABRASCO; 2005./*ref*/Lancman S. Políticas públicas e processos de trabalho em saúde mental. Brasília: Paralelo; 2008./*ref*/Lopes AS, et al. O acolhimento na Atenção Básica em Saúde: relações de reciprocidade entre trabalhadores e usuários. Rev. Saúde em Debate. 2015; 39(104): 114-123./*ref*/Silva, I. Z. Q. J.; TRAD, L. A. B.; Trabalho em equipe no PSF: investigando a articulação técnica e a interação entre os profissionais. Interface - Comunic., Saúde, Educ. 2005; 9(16): 25-38./*ref*/Trigo TR, Teng CT, Hallak JEC. Síndrome de burnout ou estafa profissional e os transtornos psiquiátricos. Rer. Psiq. Clín. 2007; 34(5): 223-233./*ref*/Constantinidis TC, Andrade AN. Demanda e oferta no encontro entre profissionais de saúde mental e familiares de pessoas com sofrimento psíquico Ciência & Saúde Coletiva 2015; 20(2): 333-342.Direitos autorais 2019 Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional - REVISBRATOinfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-03-01T16:08:32Zoai:www.revistas.ufrj.br:article/23964Revistahttps://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/indexPUBhttps://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/oai||revisbrato@gmail.com2526-35442526-3544opendoar:2021-03-01T16:08:32Revisbrato - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false
dc.title.none.fl_str_mv Práticas de acolhimento na perspectiva de profissionais de atenção básica em saúde/Reception practices from the perspective of professionals in Basic Health Care
title Práticas de acolhimento na perspectiva de profissionais de atenção básica em saúde/Reception practices from the perspective of professionals in Basic Health Care
spellingShingle Práticas de acolhimento na perspectiva de profissionais de atenção básica em saúde/Reception practices from the perspective of professionals in Basic Health Care
Constantinidis, Teresinha Cid
Saúde
Acolhimento; Atenção Primária em Saúde; Humanização; Profissionais de saúde.
Saúde
title_short Práticas de acolhimento na perspectiva de profissionais de atenção básica em saúde/Reception practices from the perspective of professionals in Basic Health Care
title_full Práticas de acolhimento na perspectiva de profissionais de atenção básica em saúde/Reception practices from the perspective of professionals in Basic Health Care
title_fullStr Práticas de acolhimento na perspectiva de profissionais de atenção básica em saúde/Reception practices from the perspective of professionals in Basic Health Care
title_full_unstemmed Práticas de acolhimento na perspectiva de profissionais de atenção básica em saúde/Reception practices from the perspective of professionals in Basic Health Care
title_sort Práticas de acolhimento na perspectiva de profissionais de atenção básica em saúde/Reception practices from the perspective of professionals in Basic Health Care
author Constantinidis, Teresinha Cid
author_facet Constantinidis, Teresinha Cid
Mendes de Oliveira, Mirlan Cristian
author_role author
author2 Mendes de Oliveira, Mirlan Cristian
author2_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv
dc.contributor.author.fl_str_mv Constantinidis, Teresinha Cid
Mendes de Oliveira, Mirlan Cristian
dc.subject.por.fl_str_mv Saúde
Acolhimento; Atenção Primária em Saúde; Humanização; Profissionais de saúde.
Saúde
topic Saúde
Acolhimento; Atenção Primária em Saúde; Humanização; Profissionais de saúde.
Saúde
description O conhecimento de como o acolhimento é entendido e praticado no serviço de Atenção Primária em Saúde (APS) pode trazer melhorias para o cuidado em saúde e o trabalho em rede, uma vez que acolher é uma técnica leve que motiva o cuidado significativo para profissional e usuário. Este estudo teve como objetivo identificar, conhecer e descrever as concepções de acolhimento em saúde de trabalhadores de uma unidade de Estratégia de Saúde da Família (ESF), bem como discutir as diferenças entre as referidas concepções e as diretrizes da Política Nacional de Humanização (PNH). Trata-se de pesquisa qualitativa com coleta de dados por meio de entrevista semi-estruturada com seis trabalhadores inseridos na Atenção Básica em Saúde (ABS). A análise dos dados, refinada por meio de análise do discurso na modalidade temática, apontou as seguintes regularidades discursivas: concepção de acolhimento; método de acolhimento; acolhimento no cotidiano de trabalho.  Os resultados salientam a falta de articulação teórico-prático entre a PNH e trabalhadores, os parâmetros de qualidade e os fatores prejudiciais ao acolhimento. Constata-se o acolhimento como prática no cotidiano do serviço possibilita o estabelecimento de cuidado com o usuário e legitima boa relação de trabalho entre os trabalhadores de saúde desta unidade ESF.Abstract:The knowledge of how the host is understood and practiced in the Primary Health Care (PHC) service can bring improvements to health care and networking. The purpose of this study was to identify and describe the conceptions of health reception of workers from a Family Health Strategy (FHS) unit, as well as to discuss these concepts in the light of the National Humanization Politics (NHP) guidelines. This is qualitative research with data collection through a semi-structured interview with six workers enrolled in PHC. The analysis of the data was made through discourse analysis in the thematic modality, pointed to the following discursive regularities: reception conception; host method; host in the daily work. The results relate the professionals' conceptions to the importance of welcoming SUS as a quality tool, not only in the health production of users, but also in the production of professional valorization and healthy work environments. It is important to highlight the challenges of placing the care in accordance with the NHP, as a practice in the day-to-day of the service in establishing care for the user and in the relationships among the health workers of this FHS unit.Keywords: User Embracement, Primary Health Care; Humanization; Health professionals. ResumenEl conocimiento de cómo la acogida es entendido y practicado en el servicio de Atención Primaria en Salud (APS) puede traer mejoras para el cuidado en salud y el trabajo en red. El propósito de este estudio fue identificar y describir las concepciones de la acogida de salud de los trabajadores de una unidad de Estrategia de Salud Familiar (ESF), así como discutir estos conceptos a la luz de las directrices de la Política Nacional de Humanización (PNH). Esta es una investigación cualitativa con recolección de datos a través de una entrevista semiestructurada con seis trabajadores inscritos en Atención Primaria de Salud (ABS). El análisis de los datos se realizó a través del análisis del discurso en la modalidad temática, apuntando a las siguientes regularidades discursivas: concepción de recepción; método de acogida; Anfitrión en el trabajo diario. Los resultados relacionan las concepciones de los profesionales con la importancia de recibir al SUS como una herramienta de calidad, no solo en la producción de salud de los usuarios, sino también en la producción de valorización profesional y entornos laborales saludables. Es importante resaltar los desafíos de colocar la atención de acuerdo con la PNH, como práctica en el día a día del servicio para establecer la atención para el usuario y en las relaciones entre los trabajadores de la salud de esta unidad del ESF.Palabras clave: Acogida en salud; Atención Primaria en Salud; Humanización; Profesionales de la salud.
publishDate 2019
dc.date.none.fl_str_mv 2019-11-01
dc.type.none.fl_str_mv
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/23964
10.47222/2526-3544.rbto23964
url https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/23964
identifier_str_mv 10.47222/2526-3544.rbto23964
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/23964/pdf
https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/23964/7324
https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/23964/7325
/*ref*/Batistella C. Abordagens Contemporâneas do Conceito de Saúde In Fonseca AF, Corbo AMD. O território e o processo saúde-doença. Rio de Janeiro: EPSJV/Fiocruz 2007: 51-86.
/*ref*/Brasil. Lei Nº 8.080 de 19 de setembro de 1990. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8080.htm Acessado em 16/05/2017.
/*ref*/Campos GWS. Saúde paidéia. São Paulo, editora Hucitec; 2003.
/*ref*/Mori VD, Gonzalez Rey F. A saúde como processo subjetivo: uma reflexão necessária. Psicologia: Reoria e Prática 2012;14(3): 140-152.
/*ref*/Barros RB, Passos E.. Humanização na saúde: um novo modismo?. Interface. Comunicação, Saúde e Educação. Botucatu. 2005; 9 (17): 389-394, 2005.
/*ref*/Paim JS. Reforma sanitária brasileira: contribuição para a compreensão e crítica. Salvador EDUFBA - Rio de Janeiro: FIOCRUZ; 2008.
/*ref*/Scholze AS, Duarte Junior CF, Silva YS. Trabalho em saúde e a implantação do acolhimento na atenção primária à saúde: afeto, empatia ou alteridade? Comunc. Saúde Educ. 2009;13(31): 303-14.
/*ref*/Merhy EE, Franco TB. Por uma Composição Técnica do Trabalho Centrada nas Tecnologias Leves e no Campo Relacional in Saúde em Debate 2003; 27(65).
/*ref*/Ayres JRCM. O cuidado, os modos de ser (do) humano e as práticas de saúde. Rev. Saúde e Sociedade. 2004;13(2): 16-29.
/*ref*/Franco TB, Bueno WS, Merhy EE. O acolhimento e os processos de trabalho em saúde: o caso de Betim, Minas Gerais, Brasil. Cad. Saúde Pública. Rio de Janeiro. 1999;15(2): 345-353.
/*ref*/Teixeira RR. O acolhimento num serviço de saúde entendido como uma rede de conversações. In: Pinheiro R, Mattos RA. Construção da integralidade: cotidiano, saberes e práticas de saúde. Rio de Janeiro: Edi. UFRJ/ Instituto de Medicina Social; 2003. p. 89-111.
/*ref*/Turato ER. Tratado da metodologia da pesquisa clínico-qualitativa. Rio de Janeiro: Ed. Vozes – Petrópolis; 2008.
/*ref*/Prefeitura Municipal de Vitória. Secretaria Municipal de Saúde. Gerência de Vigilância em Saúde. Plano Municipal de Saúde. Coordenação de Vigilância Epidemiológica. Documentos internos. Vitória: Secretaria Municipal de Saúde; 2015. Disponível em http://www.vitoria.es.gov.br/arquivos/20150619_pms_revisao_marco2015.pdf acessado em 10/02/2019.
/*ref*/Ministério da Saúde (Brasil). Portaria Nº 2.436, de 21 de setembro de 2017. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da Atenção Básica, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt2436_22_09_2017.html Acessado em 06/11/2018.
/*ref*/Ministério da Saúde (Brasil). PNAB: Política Nacional de Atenção Básica. Brasília DF, 2012.
/*ref*/Bardin L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70; 1979.
/*ref*/Teixeira RR. O desempenho de um serviço de atenção primária à saúde na perspectiva da inteligência coletiva. Comunic, Saúde, Educ. 2005; 9(17): 219-34.
/*ref*/Pinheiro R, Guizardi FL, Machado FRS, Gomes RS. Demanda em saúde e direito à saúde: liberdade ou necessidade? Algumas considerações sobre os nexos constituintes das práticas de integralidade. In Pinheiro R et al (orgs) Construção social da demanda por cuidado: revisitando o direito à saúde, o trabalho em equipe, os espaços públicos e a participação. Rio de Janeiro: UERJ/ IMS /CEPESC/ LAPPIS/ABRASCO; 2013.
/*ref*/Keel MCG, Shimizu HE. Existe trabalho em equipe no Programa Saúde da Família? Ciência & Saúde Coletiva. 2010; 15 (1): 1533-1541.
/*ref*/Brasil. Política Nacional de Humanização. Brasília 2013. Disponível em http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_humanizacao_pnh_folheto.pdf Acessado em 06/06/2018.
/*ref*/Brasil. O humanizaSUS na atenção básica. Secretaria de Atenção à Saúde, Política Nacional de Humanização da Atenção Básica e Gestão do SUS. 1ed. Brasília; 2010.
/*ref*/Coelho MO, Jorge MSB. Tecnologia das relações como dispositivo do atendimento humanizado na atenção básica à saúde na perspectiva do acesso, do acolhimento e do vínculo. Ciência & Saúde Coletiva. 2009; 14(1): 1523-1531.
/*ref*/Franco TB, Merhy EE. Produção Imaginária da Demanda. In: Pinheiro R, Mattos RA (orgs.). Construção Social da Demanda. Rio de Janeiro: IMS/UERJ-CEPESC-ABRASCO; 2005.
/*ref*/Lancman S. Políticas públicas e processos de trabalho em saúde mental. Brasília: Paralelo; 2008.
/*ref*/Lopes AS, et al. O acolhimento na Atenção Básica em Saúde: relações de reciprocidade entre trabalhadores e usuários. Rev. Saúde em Debate. 2015; 39(104): 114-123.
/*ref*/Silva, I. Z. Q. J.; TRAD, L. A. B.; Trabalho em equipe no PSF: investigando a articulação técnica e a interação entre os profissionais. Interface - Comunic., Saúde, Educ. 2005; 9(16): 25-38.
/*ref*/Trigo TR, Teng CT, Hallak JEC. Síndrome de burnout ou estafa profissional e os transtornos psiquiátricos. Rer. Psiq. Clín. 2007; 34(5): 223-233.
/*ref*/Constantinidis TC, Andrade AN. Demanda e oferta no encontro entre profissionais de saúde mental e familiares de pessoas com sofrimento psíquico Ciência & Saúde Coletiva 2015; 20(2): 333-342.
dc.rights.driver.fl_str_mv Direitos autorais 2019 Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional - REVISBRATO
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Direitos autorais 2019 Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional - REVISBRATO
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
dc.source.none.fl_str_mv Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional - REVISBRATO; v. 3, n. 4 (2019): (ISSN eletrônico 2526-3544); 494-507
2526-3544
reponame:Revisbrato
instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron:UFRJ
instname_str Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron_str UFRJ
institution UFRJ
reponame_str Revisbrato
collection Revisbrato
repository.name.fl_str_mv Revisbrato - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
repository.mail.fl_str_mv ||revisbrato@gmail.com
_version_ 1754569185666531328