Percepções do tempo e trabalho: as disputas dos sertanejos pobres no extremo norte de Goiás em torno dos seus modos de viver - 1860 a 1920
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Mundos do Trabalho |
Texto Completo: | https://periodicos.ufsc.br/index.php/mundosdotrabalho/article/view/1984-9222.2009v1n2p171 |
Resumo: | Este artigo investiga as disputas sobre o tempo nas relações de trabalho entre sertanejos-pobres e demais grupos sociais no extremo norte de Goiás, entre as décadas de 1860 e 1920. Inspirado na História Social, compreendida em seu sentido mais amplo como um campo de relações e lutas de classes, empreende a análise e cruzamento de fontes oficiais, memorialísticas e literárias, objetivando compreender e explicar a tensão, constituída de negociações e resistências, envolvendo os modos costumeiros de “viver o tempo” dos sertanejos-pobres, as práticas de dominação dos fazendeiros locais e as políticas de disciplinarização do trabalho promovida pela província/estado de Goiás. Ao trilhar este caminho a investigação apontou haver permanecido neste sertão, em função de interesses específicos, certa integração entre vida, trabalho e lazer ao menos até a década de 1930. |
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Percepções do tempo e trabalho: as disputas dos sertanejos pobres no extremo norte de Goiás em torno dos seus modos de viver - 1860 a 1920Este artigo investiga as disputas sobre o tempo nas relações de trabalho entre sertanejos-pobres e demais grupos sociais no extremo norte de Goiás, entre as décadas de 1860 e 1920. Inspirado na História Social, compreendida em seu sentido mais amplo como um campo de relações e lutas de classes, empreende a análise e cruzamento de fontes oficiais, memorialísticas e literárias, objetivando compreender e explicar a tensão, constituída de negociações e resistências, envolvendo os modos costumeiros de “viver o tempo” dos sertanejos-pobres, as práticas de dominação dos fazendeiros locais e as políticas de disciplinarização do trabalho promovida pela província/estado de Goiás. Ao trilhar este caminho a investigação apontou haver permanecido neste sertão, em função de interesses específicos, certa integração entre vida, trabalho e lazer ao menos até a década de 1930.Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)2009-10-27info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufsc.br/index.php/mundosdotrabalho/article/view/1984-9222.2009v1n2p17110.5007/1984-9222.2009v1n2p171Revista Mundos do Trabalho; Vol. 1 No. 2 (2009): Perspectivas de gênero nos mundos do trabalho; 171-194Revista Mundos do Trabalho; Vol. 1 Núm. 2 (2009): Perspectivas de gênero nos mundos do trabalho; 171-194Revista Mundos do Trabalho; v. 1 n. 2 (2009): Perspectivas de gênero nos mundos do trabalho; 171-1941984-9222reponame:Revista Mundos do Trabalhoinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCporhttps://periodicos.ufsc.br/index.php/mundosdotrabalho/article/view/1984-9222.2009v1n2p171/17433Copyright (c) 2009 Revista Mundos do Trabalhoinfo:eu-repo/semantics/openAccessCormineiro, Olivia M. M.2023-05-18T02:30:23Zoai:periodicos.ufsc.br:article/7577Revistahttp://www.periodicos.ufsc.br/index.php/mundosdotrabalhoPUBhttps://periodicos.ufsc.br/index.php/mundosdotrabalho/oai||revistamundosdotrabalho@gmail.com|| portaldeperiodicos.bu@contato.ufsc.br1984-92221984-9222opendoar:2023-05-18T02:30:23Revista Mundos do Trabalho - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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