Resistência de parasitos gastrintestinais de ovinos a alguns anti-helmínticos no estado de Santa Catarina, Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2002 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ciência Rural |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782002000300017 |
Resumo: | A atuação dos anti-helmínticos à base de ivermectin (0,2mg/kg), levamisole (10mg/kg), closantel (10mg/kg) e albendazole (10mg/kg), foi avaliada em 65 rebanhos ovinos do estado de Santa Catarina, Brasil. As avaliações foram executadas quando o rebanho apresentava-se com o lote controle acima de 500 ovos por grama de fezes (OPG) da ordem Strongylida, acompanhado do cultivo de larvas. Foram aleatoriamente formados quatro grupos de 10 animais, identificados e tratados com os respectivos anti-helmínticos. Sete a 10 dias após, foram coletadas amostras de fezes dos animais de cada grupo para a verificação do OPG e identificação das larvas e os resultados comparados com o do lote controle. Considerou-se resistência quando a eficácia da droga foi menor do que 95% e o intervalo de confiança, menor do que 90%. Dos 65 rebanhos avaliados, a resistência ao ivermectin esteve presente em 77%, sendo somente identificadas larvas de Haemonchus (100%), ao albendazole em 65%, sendo Haemonchus (74%), Ostertagia (15%) e Trichostrongylus (11%), ao closantel em 13%, sendo Haemonchus (100%) e em 15% ao levamisole sendo Trichostrongylus (44%), Ostertagia (39%) e Haemonchus (17%). Conclui-se que a multi-resistência está presente na maioria do rebanho ovino catarinense. |
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