Comportamento da Haematobia irritans em fazendas com diferentes manejos de bovinos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira,Gilson Pereira de
Data de Publicação: 1997
Outros Autores: Freitas,Alfredo Ribeiro de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência Rural
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84781997000200018
Resumo: A dinâmica parasitária da Haematobia irritans foi estudada em três fazendas com diferentes tipos de manejo de bovinos mestiços na região de São Carlos, SP, as quais não utilizavam nenhum tratamento específico à mosca. O experimento consistuiu na contagem de mosca na região dorso-lombar a cada 14 dias no período de outubro de 1992 a outubro de 1994. Cada fazenda adotava um tratamento: T1 (Fazenda Ribeirão Bonito, verminose tratada com levamizole-Ripercol L injetável, carrapato com piretróide - Ectoplus "pouron" e berne com trichlorphon-Neguvon + óleo queimado, usotópico); T2(Fazenda São Carlos, verminose tratada com levamizole - Ripercol injetável, carrapato tratado com banho de imersão com formamidina - Triatox e berne com fenthion -Tiguvon "pour on") e T3 (Fazenda Santa Eudóxia - sem tratamento). Os dados de contagem da mosca-do-chifre (MC), na escala √(MC + 0,5), foram analisados em um modelo que incluiu além da média, os efeitos de tratamentos, ano, mês, período e as interações duplas, sendo que todos os efeitos diferiram entre si (P<0,01). Na escala original observou-se que a contagem nos meses de temperaturas mais elevadas (outubro a março), houve uma carga de 15,7 ± 36,4 moscas/animal, enquanto que nos meses de temperaturas mais baixas (abril a setembro) foi de 6,8 ± 23,6 moscas/animal. A média de infestação de moscas/animal diferiu (P< 0,01) entre os anos (92 = 4,8 ± 7,8; 93 = 8,8 ± 20,0; 94 = 16,6 ± 43,8) e entre fazendas (T1= 3,1 ± 9,7 ; T2 = 2,2 ± 13,7 e T3 = 26,0 ± 44,5), mostrando que o comportamento da mosca-do-chifre é irregular e acíclico. Observou-se ainda, uma eficiência (P<0,05) de 81,1% e 86,3% nos tratamentos T1 e T2, respectivamente, quando comparado com o tratamento T3.
id UFSM-2_8322682eae6d16778f4c01492fba119c
oai_identifier_str oai:scielo:S0103-84781997000200018
network_acronym_str UFSM-2
network_name_str Ciência rural (Online)
repository_id_str
spelling Comportamento da Haematobia irritans em fazendas com diferentes manejos de bovinosbovinomosca-do-chifrecomportamentocontroleA dinâmica parasitária da Haematobia irritans foi estudada em três fazendas com diferentes tipos de manejo de bovinos mestiços na região de São Carlos, SP, as quais não utilizavam nenhum tratamento específico à mosca. O experimento consistuiu na contagem de mosca na região dorso-lombar a cada 14 dias no período de outubro de 1992 a outubro de 1994. Cada fazenda adotava um tratamento: T1 (Fazenda Ribeirão Bonito, verminose tratada com levamizole-Ripercol L injetável, carrapato com piretróide - Ectoplus "pouron" e berne com trichlorphon-Neguvon + óleo queimado, usotópico); T2(Fazenda São Carlos, verminose tratada com levamizole - Ripercol injetável, carrapato tratado com banho de imersão com formamidina - Triatox e berne com fenthion -Tiguvon "pour on") e T3 (Fazenda Santa Eudóxia - sem tratamento). Os dados de contagem da mosca-do-chifre (MC), na escala √(MC + 0,5), foram analisados em um modelo que incluiu além da média, os efeitos de tratamentos, ano, mês, período e as interações duplas, sendo que todos os efeitos diferiram entre si (P<0,01). Na escala original observou-se que a contagem nos meses de temperaturas mais elevadas (outubro a março), houve uma carga de 15,7 ± 36,4 moscas/animal, enquanto que nos meses de temperaturas mais baixas (abril a setembro) foi de 6,8 ± 23,6 moscas/animal. A média de infestação de moscas/animal diferiu (P< 0,01) entre os anos (92 = 4,8 ± 7,8; 93 = 8,8 ± 20,0; 94 = 16,6 ± 43,8) e entre fazendas (T1= 3,1 ± 9,7 ; T2 = 2,2 ± 13,7 e T3 = 26,0 ± 44,5), mostrando que o comportamento da mosca-do-chifre é irregular e acíclico. Observou-se ainda, uma eficiência (P<0,05) de 81,1% e 86,3% nos tratamentos T1 e T2, respectivamente, quando comparado com o tratamento T3.Universidade Federal de Santa Maria1997-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84781997000200018Ciência Rural v.27 n.2 1997reponame:Ciência Ruralinstname:Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)instacron:UFSM10.1590/S0103-84781997000200018info:eu-repo/semantics/openAccessOliveira,Gilson Pereira deFreitas,Alfredo Ribeiro depor2008-05-21T00:00:00ZRevista
dc.title.none.fl_str_mv Comportamento da Haematobia irritans em fazendas com diferentes manejos de bovinos
title Comportamento da Haematobia irritans em fazendas com diferentes manejos de bovinos
spellingShingle Comportamento da Haematobia irritans em fazendas com diferentes manejos de bovinos
Oliveira,Gilson Pereira de
bovino
mosca-do-chifre
comportamento
controle
title_short Comportamento da Haematobia irritans em fazendas com diferentes manejos de bovinos
title_full Comportamento da Haematobia irritans em fazendas com diferentes manejos de bovinos
title_fullStr Comportamento da Haematobia irritans em fazendas com diferentes manejos de bovinos
title_full_unstemmed Comportamento da Haematobia irritans em fazendas com diferentes manejos de bovinos
title_sort Comportamento da Haematobia irritans em fazendas com diferentes manejos de bovinos
author Oliveira,Gilson Pereira de
author_facet Oliveira,Gilson Pereira de
Freitas,Alfredo Ribeiro de
author_role author
author2 Freitas,Alfredo Ribeiro de
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Oliveira,Gilson Pereira de
Freitas,Alfredo Ribeiro de
dc.subject.por.fl_str_mv bovino
mosca-do-chifre
comportamento
controle
topic bovino
mosca-do-chifre
comportamento
controle
description A dinâmica parasitária da Haematobia irritans foi estudada em três fazendas com diferentes tipos de manejo de bovinos mestiços na região de São Carlos, SP, as quais não utilizavam nenhum tratamento específico à mosca. O experimento consistuiu na contagem de mosca na região dorso-lombar a cada 14 dias no período de outubro de 1992 a outubro de 1994. Cada fazenda adotava um tratamento: T1 (Fazenda Ribeirão Bonito, verminose tratada com levamizole-Ripercol L injetável, carrapato com piretróide - Ectoplus "pouron" e berne com trichlorphon-Neguvon + óleo queimado, usotópico); T2(Fazenda São Carlos, verminose tratada com levamizole - Ripercol injetável, carrapato tratado com banho de imersão com formamidina - Triatox e berne com fenthion -Tiguvon "pour on") e T3 (Fazenda Santa Eudóxia - sem tratamento). Os dados de contagem da mosca-do-chifre (MC), na escala √(MC + 0,5), foram analisados em um modelo que incluiu além da média, os efeitos de tratamentos, ano, mês, período e as interações duplas, sendo que todos os efeitos diferiram entre si (P<0,01). Na escala original observou-se que a contagem nos meses de temperaturas mais elevadas (outubro a março), houve uma carga de 15,7 ± 36,4 moscas/animal, enquanto que nos meses de temperaturas mais baixas (abril a setembro) foi de 6,8 ± 23,6 moscas/animal. A média de infestação de moscas/animal diferiu (P< 0,01) entre os anos (92 = 4,8 ± 7,8; 93 = 8,8 ± 20,0; 94 = 16,6 ± 43,8) e entre fazendas (T1= 3,1 ± 9,7 ; T2 = 2,2 ± 13,7 e T3 = 26,0 ± 44,5), mostrando que o comportamento da mosca-do-chifre é irregular e acíclico. Observou-se ainda, uma eficiência (P<0,05) de 81,1% e 86,3% nos tratamentos T1 e T2, respectivamente, quando comparado com o tratamento T3.
publishDate 1997
dc.date.none.fl_str_mv 1997-06-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84781997000200018
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84781997000200018
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0103-84781997000200018
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Santa Maria
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Santa Maria
dc.source.none.fl_str_mv Ciência Rural v.27 n.2 1997
reponame:Ciência Rural
instname:Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
instacron:UFSM
instname_str Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
instacron_str UFSM
institution UFSM
reponame_str Ciência Rural
collection Ciência Rural
repository.name.fl_str_mv
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1749140519792934912