Broncoprovocação com solução salina hipertônica em crianças asmáticas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa, Cínthia Maria Xavier [UNIFESP]
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Lanza, Fernanda de Cordoba [UNIFESP], Solé, Dirceu [UNIFESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/7266
http://dx.doi.org/10.1590/S0103-05822012000300014
Resumo: OBJETIVO: Verificar se o teste de broncoprovocação, com solução salina hipertônica a 4,5%, permite detectar o gradiente de resposta em crianças e adolescentes com asma, segundo a gravidade da enfermidade. MÉTODOS: Estudo transversal composto por 75 pacientes asmáticos com idades entre seis e 18 anos. Os pacientes foram classificados pela gravidade (intermitente associada à persistente leve - IL, e persistente moderada associada à grave - MG) e segundo a presença de sensibilização a aeroalérgenos (testes cutâneos de hipersensibilidade imediata a Dermatophagoides pteronyssinus, D. farinae e Blomia tropicalis) ou não (atópicos versus não atópicos). Todos foram submetidos ao teste de broncoprovocação com solução salina hipertônica a 4,5%, considerando-se o resultado positivo se havia redução do volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) ≥20%. RESULTADOS: 60 indivíduos eram atópicos. A frequência de positividade do teste de broncoprovocação foi maior no Grupo MG do que no IL (93 versus 65%). O tempo necessário para a queda de 20% do VEF1 para o grupo de atópicos foi menor no MG quando comparado ao IL: 90 (30 - 330) versus 210 (30 - 690) segundos, com p<0,05. A porcentagem de queda do VEF1 foi mais acentuada no subgrupo MG do que no IL [26,4% (14 - 63) versus 20% (0 - 60), p<0,05]. CONCLUSÕES: O teste de broncoprovocação com solução salina hipertônica a 4,5% é de fácil realização e seguro, permitindo detectar gradiente de resposta em crianças e adolescentes com asma segundo a gravidade da mesma. A maior frequência de positividade e a queda mais rápida do VEF1 foram observadas nos pacientes com asma moderada ou grave.