Treinamento muscular na face: a prática dos fonoaudiólogos de Belo Horizonte
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Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIFESP |
Texto Completo: | http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/4391 http://dx.doi.org/10.1590/S1516-80342008000200006 |
Resumo: | OBJETIVO: Verificar a prática do fonoaudiólogo que atua em motricidade orofacial em Belo Horizonte, acerca de treinamento muscular na face e comparar a conduta de profissionais com e sem especialização na área. MÉTODOS: Estudo transversal, com aplicação de questionário a 60 fonoaudiólogos de Belo Horizonte, atuantes em motricidade orofacial, sendo 30 sem especialização e 30 com especialização na área. O instrumento apresentou a descrição de um caso clínico e 12 perguntas acerca de condutas em mioterapia. Para análise dos dados foram empregados os testes qui-quadrado e exato de Fisher, sendo considerado um nível de significância de 5%. RESULTADOS: Na amostra pesquisada, 88,3% citaram exercícios isométricos, 63,3% indicaram freqüência de treinamento de três vezes ao dia e 81,7% sete dias por semana. A variação do tempo de contração muscular foi citada por 61,7%, sendo que 40,0% orientam aumento do tempo. Indicaram necessidade de variar o número de séries dos exercícios ao longo da terapia 50,0%, sendo que 26,7% destes citaram a diminuição. Quanto à freqüência, 43,3% consideraram necessário realizar variação ao longo da terapia, tendo 20,0% informado diminuir o número de vezes por dia e 23,3% diminuir o número de dias por semana. O tempo médio de quatro a seis meses para fonoterapia foi citado por 56,7% dos fonoaudiólogos. CONCLUSÃO: A maioria dos fonoaudiólogos citou empregar exercício isométrico, três vezes ao dia, sete dias por semana, com tempo médio de terapia entre quatro e seis meses. A conduta dos fonoaudiólogos com e sem especialização não apresentou diferença significante. |
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Coutrin, Grazielle CostaGuedes, Luciana UlhôaMotta, Andréa Rodrigues [UNIFESP]Centro FEAD de FonoaudiologiaCentro de Estudos Superiores de Juiz de ForaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Universidade Federal de Minas Gerais Departamento de Fonoaudiologia2015-06-14T13:38:34Z2015-06-14T13:38:34Z2008-06-01Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia. Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, v. 13, n. 2, p. 127-135, 2008.1516-8034http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/4391http://dx.doi.org/10.1590/S1516-80342008000200006S1516-80342008000200006.pdfS1516-8034200800020000610.1590/S1516-80342008000200006OBJETIVO: Verificar a prática do fonoaudiólogo que atua em motricidade orofacial em Belo Horizonte, acerca de treinamento muscular na face e comparar a conduta de profissionais com e sem especialização na área. MÉTODOS: Estudo transversal, com aplicação de questionário a 60 fonoaudiólogos de Belo Horizonte, atuantes em motricidade orofacial, sendo 30 sem especialização e 30 com especialização na área. O instrumento apresentou a descrição de um caso clínico e 12 perguntas acerca de condutas em mioterapia. Para análise dos dados foram empregados os testes qui-quadrado e exato de Fisher, sendo considerado um nível de significância de 5%. RESULTADOS: Na amostra pesquisada, 88,3% citaram exercícios isométricos, 63,3% indicaram freqüência de treinamento de três vezes ao dia e 81,7% sete dias por semana. A variação do tempo de contração muscular foi citada por 61,7%, sendo que 40,0% orientam aumento do tempo. Indicaram necessidade de variar o número de séries dos exercícios ao longo da terapia 50,0%, sendo que 26,7% destes citaram a diminuição. Quanto à freqüência, 43,3% consideraram necessário realizar variação ao longo da terapia, tendo 20,0% informado diminuir o número de vezes por dia e 23,3% diminuir o número de dias por semana. O tempo médio de quatro a seis meses para fonoterapia foi citado por 56,7% dos fonoaudiólogos. CONCLUSÃO: A maioria dos fonoaudiólogos citou empregar exercício isométrico, três vezes ao dia, sete dias por semana, com tempo médio de terapia entre quatro e seis meses. A conduta dos fonoaudiólogos com e sem especialização não apresentou diferença significante.PURPOSE: To verify the practice of the speech-language pathologist who acts in orofacial myology in Belo Horizonte - MG (Brazil) concerning facial muscular training, and to compare orofacial myology specialists and nonspecialists' conducts. METHODS: Sectional study, with application of a questionnaire to 60 speech-language pathologists (SLP) from Belo Horizonte - MG (Brazil) who attend orofacial myology patients: 30 graduate without specialization and 30 specialized in orofacial myology. The questionnaire presented a case report and 12 questions regarding conducts in myotherapy. Data analysis used Chi-square and Fisher's Exact Test, and considered a significance level of 5%. RESULTS: In the researched sample, 88.3% of the SLP mentioned isometric exercises, 63.3% requested a training frequency of three times a day and 81.7% seven days a week. The variation of time of muscular contraction was mentioned by 61.7%, and 40% recommend time increase. They indicated the need to vary the number of series of exercises along the therapeutic process in 50% of the interviews, and 26.7% of these mentioned decrease of this number. Regarding frequency, 43.3% considered necessary to vary the frequency of exercises along the therapeutic process: 20% reducing the number of repetitions of the exercise per day and 23.3% reducing the number of days a week. More than half of the professionals (56.7%) informed that the average time of intervention for orofacial myology varied from four to six months. CONCLUSION: The majority of the SLP interviewed for this study employ isometric exercises, three times a day, seven days a week, for an average period of four to six months of therapy. There was no significant difference between the conduct of specialized and nonspecialized speech-language pathologists.Centro FEAD de FonoaudiologiaCentro de Estudos Superiores de Juiz de ForaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Universidade Federal de Minas Gerais Departamento de FonoaudiologiaUNIFESPSciELO127-135porSociedade Brasileira de FonoaudiologiaRevista da Sociedade Brasileira de FonoaudiologiaContração muscularForça muscularTerapia miofuncionalPrática profissionalQuestionárioMuscle contractionMuscle strengthMyofunctional therapyProfessional practiceQuestionnairesTreinamento muscular na face: a prática dos fonoaudiólogos de Belo HorizonteFacial muscular training: the practice of speech-language pathologists from Belo Horizonteinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPORIGINALS1516-80342008000200006.pdfapplication/pdf588657${dspace.ui.url}/bitstream/11600/4391/1/S1516-80342008000200006.pdf52a32ceb0d657f0d03607ac1ae641c3cMD51open accessTEXTS1516-80342008000200006.pdf.txtS1516-80342008000200006.pdf.txtExtracted texttext/plain47341${dspace.ui.url}/bitstream/11600/4391/2/S1516-80342008000200006.pdf.txtf2b030824874adc2e7e1afa4b46a85faMD52open access11600/43912015-08-30 11:41:33.314open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/4391Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-05-25T12:11:01.890110Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
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