Posterior sagittal anorectoplasty in anorectal anomalies: clinical, manometric and profilometric evaluation
Main Author: | |
---|---|
Publication Date: | 2007 |
Other Authors: | , |
Format: | Article |
Language: | eng |
Source: | Repositório Institucional da UNIFESP |
Download full: | http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/3691 http://dx.doi.org/10.1590/S1516-31802007000300007 |
Summary: | CONTEXTO E OBJETIVO: As anomalias anorretais correspondem a um espectro de malformações de tratamento difícil mesmo nos dias de hoje. O objetivo foi avaliar crianças portadoras de anomalias anorretais altas e intermediárias, operadas pela anorretoplastia sagital posterior quanto à continência fecal através da manometria anorretal e profilometria computadorizadas. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Trabalho prospectivo, na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). MÉTODO: Avaliamos 82 pacientes agrupados em continentes, parcialmente continentes e incontinentes quanto a idade, sexo e variáveis padronizadas na manometria anorretal e profilometria. Os resultados foram analisados estatisticamente. RESULTADOS: Dos 82 pacientes 37,8% eram continentes, 25,6% parcialmente continentes e 36,6% incontinentes. A média da pressão de repouso à manometria anorretal foi de 22 mmHg, sendo entre os continentes, parcialmente continentes e incontinentes, respectivamente de 30,7 mmHg, 23 mmHg e 14,7 mmHg. A média da resposta pressórica à contração voluntária foi de 56 mmHg, sendo entre os continentes 65,4 mmHg, parcialmente continentes 55,8 mmHg e incontinentes 46,6 mmHg. O reflexo reto-esfincteriano encontrava-se ausente em 82,9% dos casos. Predominaram na profilometria as cores azul (20 a 50 mmHg) e amarela (50 a 80 mmHg), quando todo o grupo foi analisado conjuntamente, com padrão semelhante entre os continentes e parcialmente continentes; nos incontinentes, destacaram-se as cores verde (< 20 mmHg) e azul. CONCLUSÕES: A manometria anorretal computadorizada e a profilometria mostraram-se úteis na avaliação do comportamento pressórico esfincteriano, assim como no acompanhamento pós-operatório e planejamento terapêutico dos pacientes. |
id |
UFSP_37e6d93dcf70b2359b56def9236f8fd9 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.unifesp.br:11600/3691 |
network_acronym_str |
UFSP |
network_name_str |
Repositório Institucional da UNIFESP |
repository_id_str |
3465 |
spelling |
Vital Junior, Pedro Felix [UNIFESP]Martins, Jose Luiz [UNIFESP]Peterlini, Fábio Luís [UNIFESP]Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)2015-06-14T13:36:53Z2015-06-14T13:36:53Z2007-05-01São Paulo Medical Journal. Associação Paulista de Medicina - APM, v. 125, n. 3, p. 163-169, 2007.1516-3180http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/3691http://dx.doi.org/10.1590/S1516-31802007000300007S1516-31802007000300007.pdfS1516-3180200700030000710.1590/S1516-31802007000300007WOS:000258507100007CONTEXTO E OBJETIVO: As anomalias anorretais correspondem a um espectro de malformações de tratamento difícil mesmo nos dias de hoje. O objetivo foi avaliar crianças portadoras de anomalias anorretais altas e intermediárias, operadas pela anorretoplastia sagital posterior quanto à continência fecal através da manometria anorretal e profilometria computadorizadas. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Trabalho prospectivo, na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). MÉTODO: Avaliamos 82 pacientes agrupados em continentes, parcialmente continentes e incontinentes quanto a idade, sexo e variáveis padronizadas na manometria anorretal e profilometria. Os resultados foram analisados estatisticamente. RESULTADOS: Dos 82 pacientes 37,8% eram continentes, 25,6% parcialmente continentes e 36,6% incontinentes. A média da pressão de repouso à manometria anorretal foi de 22 mmHg, sendo entre os continentes, parcialmente continentes e incontinentes, respectivamente de 30,7 mmHg, 23 mmHg e 14,7 mmHg. A média da resposta pressórica à contração voluntária foi de 56 mmHg, sendo entre os continentes 65,4 mmHg, parcialmente continentes 55,8 mmHg e incontinentes 46,6 mmHg. O reflexo reto-esfincteriano encontrava-se ausente em 82,9% dos casos. Predominaram na profilometria as cores azul (20 a 50 mmHg) e amarela (50 a 80 mmHg), quando todo o grupo foi analisado conjuntamente, com padrão semelhante entre os continentes e parcialmente continentes; nos incontinentes, destacaram-se as cores verde (< 20 mmHg) e azul. CONCLUSÕES: A manometria anorretal computadorizada e a profilometria mostraram-se úteis na avaliação do comportamento pressórico esfincteriano, assim como no acompanhamento pós-operatório e planejamento terapêutico dos pacientes.CONTEXT AND OBJECTIVE: Anorectal malformations comprise a spectrum of anomalies that continue to be difficult to treat, even today. The aim was to evaluate the fecal continence of children who underwent posterior sagittal anorectoplasty due to anorectal malformations, via computerized anorectal manometry and profilometry. DESIGN AND SETTING: Prospective study at Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). METHOD: 82 patients (56.1% boys; 43.9% girls) of mean age 85.5 months were evaluated. They were divided into continent, partially continent and incontinent groups. Age, sex, manometric variables and profilometric parameters were studied. The results were statistically analyzed. RESULTS: Among the 82 patients, 37.8% were continent, 25.6% were partially continent and 36.6% were incontinent. The overall mean resting pressure was 22 mmHg, and the means for the continent, partially continent and incontinent groups were, respectively, 30.7 mmHg, 23 mmHg and 14.7 mmHg. The overall mean pressure response to voluntary contraction was 56 mmHg, and the means for the groups were 65.4 mmHg, 55.8 mmHg and 46.6 mmHg, respectively. The rectosphincteric reflex was absent in 82.9% of the cases. In the profilometry analysis for all patients together, blue (20 to 50 mmHg) and yellow (50 to 80 mmHg) were predominant, and there was a similar distribution for the continent and partially continent patients. However, among the incontinent patients, green (< 20 mmHg) and blue prevailed. CONCLUSIONS: Manometric and computerized profilometric analyses were an excellent method for postoperative evaluations on patients with intermediate and high anorectal anomalies, and for therapeutic planning.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de MedicinaUNIFESP, EPMSciELO163-169engAssociação Paulista de Medicina - APMSão Paulo Medical JournalCriançaCanal analAnus imperfuradoManometriaIncontinência fecalChildAnal canalImperforate anusManometryFecal incontinencePosterior sagittal anorectoplasty in anorectal anomalies: clinical, manometric and profilometric evaluationAnorretoplastia sagital posterior em anomalias anorretais: avaliação clínica, manométrica e profilométricainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPORIGINALS1516-31802007000300007.pdfapplication/pdf574062${dspace.ui.url}/bitstream/11600/3691/1/S1516-31802007000300007.pdf17f78ad896e22883f4dc49836b8ac16bMD51open accessTEXTS1516-31802007000300007.pdf.txtS1516-31802007000300007.pdf.txtExtracted texttext/plain39613${dspace.ui.url}/bitstream/11600/3691/2/S1516-31802007000300007.pdf.txt4d4c56e90f7806c4de1c93a8c8976e70MD52open access11600/36912023-02-15 11:39:37.813open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/3691Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-05-25T12:31:53.741476Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
dc.title.en.fl_str_mv |
Posterior sagittal anorectoplasty in anorectal anomalies: clinical, manometric and profilometric evaluation |
dc.title.alternative.pt.fl_str_mv |
Anorretoplastia sagital posterior em anomalias anorretais: avaliação clínica, manométrica e profilométrica |
title |
Posterior sagittal anorectoplasty in anorectal anomalies: clinical, manometric and profilometric evaluation |
spellingShingle |
Posterior sagittal anorectoplasty in anorectal anomalies: clinical, manometric and profilometric evaluation Vital Junior, Pedro Felix [UNIFESP] Criança Canal anal Anus imperfurado Manometria Incontinência fecal Child Anal canal Imperforate anus Manometry Fecal incontinence |
title_short |
Posterior sagittal anorectoplasty in anorectal anomalies: clinical, manometric and profilometric evaluation |
title_full |
Posterior sagittal anorectoplasty in anorectal anomalies: clinical, manometric and profilometric evaluation |
title_fullStr |
Posterior sagittal anorectoplasty in anorectal anomalies: clinical, manometric and profilometric evaluation |
title_full_unstemmed |
Posterior sagittal anorectoplasty in anorectal anomalies: clinical, manometric and profilometric evaluation |
title_sort |
Posterior sagittal anorectoplasty in anorectal anomalies: clinical, manometric and profilometric evaluation |
author |
Vital Junior, Pedro Felix [UNIFESP] |
author_facet |
Vital Junior, Pedro Felix [UNIFESP] Martins, Jose Luiz [UNIFESP] Peterlini, Fábio Luís [UNIFESP] |
author_role |
author |
author2 |
Martins, Jose Luiz [UNIFESP] Peterlini, Fábio Luís [UNIFESP] |
author2_role |
author author |
dc.contributor.institution.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Vital Junior, Pedro Felix [UNIFESP] Martins, Jose Luiz [UNIFESP] Peterlini, Fábio Luís [UNIFESP] |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Criança Canal anal Anus imperfurado Manometria Incontinência fecal |
topic |
Criança Canal anal Anus imperfurado Manometria Incontinência fecal Child Anal canal Imperforate anus Manometry Fecal incontinence |
dc.subject.eng.fl_str_mv |
Child Anal canal Imperforate anus Manometry Fecal incontinence |
description |
CONTEXTO E OBJETIVO: As anomalias anorretais correspondem a um espectro de malformações de tratamento difícil mesmo nos dias de hoje. O objetivo foi avaliar crianças portadoras de anomalias anorretais altas e intermediárias, operadas pela anorretoplastia sagital posterior quanto à continência fecal através da manometria anorretal e profilometria computadorizadas. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Trabalho prospectivo, na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). MÉTODO: Avaliamos 82 pacientes agrupados em continentes, parcialmente continentes e incontinentes quanto a idade, sexo e variáveis padronizadas na manometria anorretal e profilometria. Os resultados foram analisados estatisticamente. RESULTADOS: Dos 82 pacientes 37,8% eram continentes, 25,6% parcialmente continentes e 36,6% incontinentes. A média da pressão de repouso à manometria anorretal foi de 22 mmHg, sendo entre os continentes, parcialmente continentes e incontinentes, respectivamente de 30,7 mmHg, 23 mmHg e 14,7 mmHg. A média da resposta pressórica à contração voluntária foi de 56 mmHg, sendo entre os continentes 65,4 mmHg, parcialmente continentes 55,8 mmHg e incontinentes 46,6 mmHg. O reflexo reto-esfincteriano encontrava-se ausente em 82,9% dos casos. Predominaram na profilometria as cores azul (20 a 50 mmHg) e amarela (50 a 80 mmHg), quando todo o grupo foi analisado conjuntamente, com padrão semelhante entre os continentes e parcialmente continentes; nos incontinentes, destacaram-se as cores verde (< 20 mmHg) e azul. CONCLUSÕES: A manometria anorretal computadorizada e a profilometria mostraram-se úteis na avaliação do comportamento pressórico esfincteriano, assim como no acompanhamento pós-operatório e planejamento terapêutico dos pacientes. |
publishDate |
2007 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2007-05-01 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2015-06-14T13:36:53Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2015-06-14T13:36:53Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
São Paulo Medical Journal. Associação Paulista de Medicina - APM, v. 125, n. 3, p. 163-169, 2007. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/3691 http://dx.doi.org/10.1590/S1516-31802007000300007 |
dc.identifier.issn.none.fl_str_mv |
1516-3180 |
dc.identifier.file.none.fl_str_mv |
S1516-31802007000300007.pdf |
dc.identifier.scielo.none.fl_str_mv |
S1516-31802007000300007 |
dc.identifier.doi.none.fl_str_mv |
10.1590/S1516-31802007000300007 |
dc.identifier.wos.none.fl_str_mv |
WOS:000258507100007 |
identifier_str_mv |
São Paulo Medical Journal. Associação Paulista de Medicina - APM, v. 125, n. 3, p. 163-169, 2007. 1516-3180 S1516-31802007000300007.pdf S1516-31802007000300007 10.1590/S1516-31802007000300007 WOS:000258507100007 |
url |
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/3691 http://dx.doi.org/10.1590/S1516-31802007000300007 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
eng |
language |
eng |
dc.relation.ispartof.none.fl_str_mv |
São Paulo Medical Journal |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
163-169 |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Associação Paulista de Medicina - APM |
publisher.none.fl_str_mv |
Associação Paulista de Medicina - APM |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UNIFESP instname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) instacron:UNIFESP |
instname_str |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) |
instacron_str |
UNIFESP |
institution |
UNIFESP |
reponame_str |
Repositório Institucional da UNIFESP |
collection |
Repositório Institucional da UNIFESP |
bitstream.url.fl_str_mv |
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/3691/1/S1516-31802007000300007.pdf ${dspace.ui.url}/bitstream/11600/3691/2/S1516-31802007000300007.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
17f78ad896e22883f4dc49836b8ac16b 4d4c56e90f7806c4de1c93a8c8976e70 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1783460303264022528 |