Densidade mineral óssea em crianças: associação com dor músculo-esquelética e/ou hipermobilidade articular

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Roberto, Adriana Madureira [UNIFESP]
Data de Publicação: 2002
Outros Autores: Terreri, Maria Teresa Ramos Ascensão [UNIFESP], Szejnfeld, Vera Lucia [UNIFESP], Hilário, Maria Odete Esteves [UNIFESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/1572
http://dx.doi.org/10.1590/S0021-75572002000600014
Resumo: Introdução: a hipermobilidade articular pode estar associada à dor músculo-esquelética. A relação da hipermobilidade com a redução da densidade mineral óssea ainda é desconhecida. Existem relatos de osteoporose em associação com doenças genéticas que cursam com hipermobilidade articular. O nosso objetivo foi detectar a possível associação entre hipermobilidade articular e alterações na densidade mineral óssea (DMO) em crianças com e sem dor músculo-esquelética. Casuística e métodos: foram avaliadas 93 crianças, com idade entre 5 e 10 anos, quanto à presença de hipermobilidade articular e quanto à presença de dor músculo-esquelética, através de questionário dirigido aos pais. Todas as crianças realizaram densitometria óssea de coluna lombar ao nível das vértebras L2-L4. Resultados: as crianças foram distribuídas de acordo com a presença ou não de hipermobilidade articular associada ou não à dor músculo-esquelética: 29 (31,2%) com hipermobilidade e com dor músculo-esquelética, 20 (21,5%) com hipermobilidade e sem dor, 22 (23,6%) sem hipermobilidade e com dor e 22 (23,6%) sem hipermobilidade e sem dor (grupo controle). Vinte e quatro (25,8%) crianças apresentaram perda de DMO maior que 10% com relação à DMO adequada para a idade e sexo. A DMO mostrou-se significantemente menor em relação ao grupo controle nos grupos: com hipermobilidade (independente da presença de dor), com dor (independente da presença de hipermobilidade), com hipermobilidade e sem dor e sem hipermobilidade e com dor. Conclusão: a DMO pode estar diminuída em crianças com hipermobilidade (independente da presença de dor músculo-esquelética) e em crianças com dor (independente da presença de hipermobilidade) em relação aos controles.
id UFSP_7bf941791a1ba6ac0592d3ac246a23da
oai_identifier_str oai:repositorio.unifesp.br:11600/1572
network_acronym_str UFSP
network_name_str Repositório Institucional da UNIFESP
repository_id_str 3465
spelling Roberto, Adriana Madureira [UNIFESP]Terreri, Maria Teresa Ramos Ascensão [UNIFESP]Szejnfeld, Vera Lucia [UNIFESP]Hilário, Maria Odete Esteves [UNIFESP]Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)2015-06-14T13:29:51Z2015-06-14T13:29:51Z2002-12-01Jornal de Pediatria. Sociedade Brasileira de Pediatria, v. 78, n. 6, p. 523-528, 2002.0021-7557http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/1572http://dx.doi.org/10.1590/S0021-75572002000600014S0021-75572002000600014.pdfS0021-7557200200060001410.1590/S0021-75572002000600014Introdução: a hipermobilidade articular pode estar associada à dor músculo-esquelética. A relação da hipermobilidade com a redução da densidade mineral óssea ainda é desconhecida. Existem relatos de osteoporose em associação com doenças genéticas que cursam com hipermobilidade articular. O nosso objetivo foi detectar a possível associação entre hipermobilidade articular e alterações na densidade mineral óssea (DMO) em crianças com e sem dor músculo-esquelética. Casuística e métodos: foram avaliadas 93 crianças, com idade entre 5 e 10 anos, quanto à presença de hipermobilidade articular e quanto à presença de dor músculo-esquelética, através de questionário dirigido aos pais. Todas as crianças realizaram densitometria óssea de coluna lombar ao nível das vértebras L2-L4. Resultados: as crianças foram distribuídas de acordo com a presença ou não de hipermobilidade articular associada ou não à dor músculo-esquelética: 29 (31,2%) com hipermobilidade e com dor músculo-esquelética, 20 (21,5%) com hipermobilidade e sem dor, 22 (23,6%) sem hipermobilidade e com dor e 22 (23,6%) sem hipermobilidade e sem dor (grupo controle). Vinte e quatro (25,8%) crianças apresentaram perda de DMO maior que 10% com relação à DMO adequada para a idade e sexo. A DMO mostrou-se significantemente menor em relação ao grupo controle nos grupos: com hipermobilidade (independente da presença de dor), com dor (independente da presença de hipermobilidade), com hipermobilidade e sem dor e sem hipermobilidade e com dor. Conclusão: a DMO pode estar diminuída em crianças com hipermobilidade (independente da presença de dor músculo-esquelética) e em crianças com dor (independente da presença de hipermobilidade) em relação aos controles.ABSTRACT Objective: joint hypermobility can be associated with benign musculoskeletal pain. The relation between hypermobility and low bone mineral density is still unknown. Osteoporosis can be observed in some genetic syndromes associated with joint hypermobility. The aim of our study was to detect the possible relation between joint hypermobility, benign musculoskeletal pain and bone mineral density in children. Patients and methods: ninety-three children from 5 to 10 years of age were evaluated concerning the presence of joint hypermobility and the presence of musculoskeletal pain based on a questionnaire directed to parents. We also performed densitometry to measure bone mineral density. All children underwent an L2-L4 lumbar bone densitometry. Results: children were distributed into four groups according to the presence or not of joint hypermobility associated or not with musculoskeletal pain: 29 (31.2%) with hypermobility and pain, 20 (21.5%) with hypermobility and without pain, 22 (23.6%) without hypermobility and with pain and 22 (23.6%) without hypermobility and without pain (control group). Twenty-four children (25.8%) presented reduction in bone mineral density over 10% related to the adequate bone mineral density for age and gender. Bone mineral density was significantly lower in relation to the controls in the following groups: with hypermobility (independently of the presence of pain), with pain (independently of the presence of hypermobility), with hypermobility and without pain and without hypermobility and with pain. Conclusion: bone mineral density may be lower in children with joint hypermobility (independently of musculoskeletal pain) and in children with pain (independently of hypermobility) when compared to controls.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) EPM Departamento de PediatriaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) EPM Dep. de MedicinaUNIFESP, EPM, Depto. de PediatriaUNIFESP, EPM, Dep. de MedicinaSciELO523-528porSociedade Brasileira de PediatriaJornal de Pediatriadensidade mineral ósseahipermobilidade articulardor músculo-esqueléticabone mineral densityjoint hypermobilitymusculoskeletal painDensidade mineral óssea em crianças: associação com dor músculo-esquelética e/ou hipermobilidade articularBone mineral density in children: association with musculoskeletal pain and/or joint hypermobilityinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPORIGINALS0021-75572002000600014.pdfapplication/pdf43930${dspace.ui.url}/bitstream/11600/1572/1/S0021-75572002000600014.pdf56c424e379637add853ea20fa80b6652MD51open accessTEXTS0021-75572002000600014.pdf.txtS0021-75572002000600014.pdf.txtExtracted texttext/plain28774${dspace.ui.url}/bitstream/11600/1572/21/S0021-75572002000600014.pdf.txt18790c7fa6ec9ccb1d983191c41dac9aMD521open accessTHUMBNAILS0021-75572002000600014.pdf.jpgS0021-75572002000600014.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg6006${dspace.ui.url}/bitstream/11600/1572/23/S0021-75572002000600014.pdf.jpgf28b00bf27df71f3b4384171ffb08a76MD523open access11600/15722023-06-05 19:50:09.908open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/1572Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-06-05T22:50:09Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
dc.title.pt.fl_str_mv Densidade mineral óssea em crianças: associação com dor músculo-esquelética e/ou hipermobilidade articular
dc.title.alternative.en.fl_str_mv Bone mineral density in children: association with musculoskeletal pain and/or joint hypermobility
title Densidade mineral óssea em crianças: associação com dor músculo-esquelética e/ou hipermobilidade articular
spellingShingle Densidade mineral óssea em crianças: associação com dor músculo-esquelética e/ou hipermobilidade articular
Roberto, Adriana Madureira [UNIFESP]
densidade mineral óssea
hipermobilidade articular
dor músculo-esquelética
bone mineral density
joint hypermobility
musculoskeletal pain
title_short Densidade mineral óssea em crianças: associação com dor músculo-esquelética e/ou hipermobilidade articular
title_full Densidade mineral óssea em crianças: associação com dor músculo-esquelética e/ou hipermobilidade articular
title_fullStr Densidade mineral óssea em crianças: associação com dor músculo-esquelética e/ou hipermobilidade articular
title_full_unstemmed Densidade mineral óssea em crianças: associação com dor músculo-esquelética e/ou hipermobilidade articular
title_sort Densidade mineral óssea em crianças: associação com dor músculo-esquelética e/ou hipermobilidade articular
author Roberto, Adriana Madureira [UNIFESP]
author_facet Roberto, Adriana Madureira [UNIFESP]
Terreri, Maria Teresa Ramos Ascensão [UNIFESP]
Szejnfeld, Vera Lucia [UNIFESP]
Hilário, Maria Odete Esteves [UNIFESP]
author_role author
author2 Terreri, Maria Teresa Ramos Ascensão [UNIFESP]
Szejnfeld, Vera Lucia [UNIFESP]
Hilário, Maria Odete Esteves [UNIFESP]
author2_role author
author
author
dc.contributor.institution.none.fl_str_mv Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
dc.contributor.author.fl_str_mv Roberto, Adriana Madureira [UNIFESP]
Terreri, Maria Teresa Ramos Ascensão [UNIFESP]
Szejnfeld, Vera Lucia [UNIFESP]
Hilário, Maria Odete Esteves [UNIFESP]
dc.subject.por.fl_str_mv densidade mineral óssea
hipermobilidade articular
dor músculo-esquelética
topic densidade mineral óssea
hipermobilidade articular
dor músculo-esquelética
bone mineral density
joint hypermobility
musculoskeletal pain
dc.subject.eng.fl_str_mv bone mineral density
joint hypermobility
musculoskeletal pain
description Introdução: a hipermobilidade articular pode estar associada à dor músculo-esquelética. A relação da hipermobilidade com a redução da densidade mineral óssea ainda é desconhecida. Existem relatos de osteoporose em associação com doenças genéticas que cursam com hipermobilidade articular. O nosso objetivo foi detectar a possível associação entre hipermobilidade articular e alterações na densidade mineral óssea (DMO) em crianças com e sem dor músculo-esquelética. Casuística e métodos: foram avaliadas 93 crianças, com idade entre 5 e 10 anos, quanto à presença de hipermobilidade articular e quanto à presença de dor músculo-esquelética, através de questionário dirigido aos pais. Todas as crianças realizaram densitometria óssea de coluna lombar ao nível das vértebras L2-L4. Resultados: as crianças foram distribuídas de acordo com a presença ou não de hipermobilidade articular associada ou não à dor músculo-esquelética: 29 (31,2%) com hipermobilidade e com dor músculo-esquelética, 20 (21,5%) com hipermobilidade e sem dor, 22 (23,6%) sem hipermobilidade e com dor e 22 (23,6%) sem hipermobilidade e sem dor (grupo controle). Vinte e quatro (25,8%) crianças apresentaram perda de DMO maior que 10% com relação à DMO adequada para a idade e sexo. A DMO mostrou-se significantemente menor em relação ao grupo controle nos grupos: com hipermobilidade (independente da presença de dor), com dor (independente da presença de hipermobilidade), com hipermobilidade e sem dor e sem hipermobilidade e com dor. Conclusão: a DMO pode estar diminuída em crianças com hipermobilidade (independente da presença de dor músculo-esquelética) e em crianças com dor (independente da presença de hipermobilidade) em relação aos controles.
publishDate 2002
dc.date.issued.fl_str_mv 2002-12-01
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2015-06-14T13:29:51Z
dc.date.available.fl_str_mv 2015-06-14T13:29:51Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv Jornal de Pediatria. Sociedade Brasileira de Pediatria, v. 78, n. 6, p. 523-528, 2002.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/1572
http://dx.doi.org/10.1590/S0021-75572002000600014
dc.identifier.issn.none.fl_str_mv 0021-7557
dc.identifier.file.none.fl_str_mv S0021-75572002000600014.pdf
dc.identifier.scielo.none.fl_str_mv S0021-75572002000600014
dc.identifier.doi.none.fl_str_mv 10.1590/S0021-75572002000600014
identifier_str_mv Jornal de Pediatria. Sociedade Brasileira de Pediatria, v. 78, n. 6, p. 523-528, 2002.
0021-7557
S0021-75572002000600014.pdf
S0021-75572002000600014
10.1590/S0021-75572002000600014
url http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/1572
http://dx.doi.org/10.1590/S0021-75572002000600014
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartof.none.fl_str_mv Jornal de Pediatria
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 523-528
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Pediatria
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Pediatria
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UNIFESP
instname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
instacron:UNIFESP
instname_str Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
instacron_str UNIFESP
institution UNIFESP
reponame_str Repositório Institucional da UNIFESP
collection Repositório Institucional da UNIFESP
bitstream.url.fl_str_mv ${dspace.ui.url}/bitstream/11600/1572/1/S0021-75572002000600014.pdf
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/1572/21/S0021-75572002000600014.pdf.txt
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/1572/23/S0021-75572002000600014.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 56c424e379637add853ea20fa80b6652
18790c7fa6ec9ccb1d983191c41dac9a
f28b00bf27df71f3b4384171ffb08a76
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1783460311873880064