Diferença entre alienação e estranhamento nos manuscritos econômicos-filosóficos (1844) de Karl Marx

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Chagas, Eduardo Ferreira
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Educação e Filosofia
Texto Completo: https://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/1023
Resumo: 1 PARTE: O MOMENTO DA ALIENAÇÃO E DO ESTRANHAMENTO NO INTERIOR DO TRABALHO  1.1. o Trabalho Alienado Nos “Manuscritos Econômico-Filosóficos”, redigidos entre abril e agosto de 1844, Marx, ao tratar da categoria trabalho (Arbeit), a toma como a categoria central da produção e reprodução da vida humana, a atividade primária, necessária e natural do homem. Precisamente, o que especifica a essência de um ser vivo é a forma como vive e como produz e reproduz sua vida. Marx assevera: “No tipo de atividade vital reside todo o caráter de uma espécie, o seu caráter genérico; e a atividade livre e consciente, constitui o caráter genérico do homem ”¹ • A atividade dos demais animais se reduz exclusivamente ao consumo dos objetos de suas próprias necessidades imediatas. "Sem dúvida, o animal também produz. Faz um ninho, uma habitação; como as abelhas, os castores, as formigas, etc. Mas só produz o que é estritamente necessário para si ou para as suas crias; produz numa só direção (...); produz unicamente sob a dominação da necessidade da espécie a que pertence"². Esta forma de atividade, frisa Marx, mesmo a mais deslumbrante, é repetição instintiva e quase mecânica, restrita e impulsionada de acordo com a própria estrutura orgânica e, por isso, notada apenas a uma necessidade específica.[...] Palavras-chave: Filosofia; Marx; Manuscritos Econômico-Filosóficos.
id UFU-2_071dcf2859cce4ccbab334691f5da263
oai_identifier_str oai:ojs.www.seer.ufu.br:article/1023
network_acronym_str UFU-2
network_name_str Educação e Filosofia
repository_id_str
spelling Diferença entre alienação e estranhamento nos manuscritos econômicos-filosóficos (1844) de Karl MarxFilosofiaMarxManuscritos Econômico-Filosóficos1 PARTE: O MOMENTO DA ALIENAÇÃO E DO ESTRANHAMENTO NO INTERIOR DO TRABALHO  1.1. o Trabalho Alienado Nos “Manuscritos Econômico-Filosóficos”, redigidos entre abril e agosto de 1844, Marx, ao tratar da categoria trabalho (Arbeit), a toma como a categoria central da produção e reprodução da vida humana, a atividade primária, necessária e natural do homem. Precisamente, o que especifica a essência de um ser vivo é a forma como vive e como produz e reproduz sua vida. Marx assevera: “No tipo de atividade vital reside todo o caráter de uma espécie, o seu caráter genérico; e a atividade livre e consciente, constitui o caráter genérico do homem ”¹ • A atividade dos demais animais se reduz exclusivamente ao consumo dos objetos de suas próprias necessidades imediatas. "Sem dúvida, o animal também produz. Faz um ninho, uma habitação; como as abelhas, os castores, as formigas, etc. Mas só produz o que é estritamente necessário para si ou para as suas crias; produz numa só direção (...); produz unicamente sob a dominação da necessidade da espécie a que pertence"². Esta forma de atividade, frisa Marx, mesmo a mais deslumbrante, é repetição instintiva e quase mecânica, restrita e impulsionada de acordo com a própria estrutura orgânica e, por isso, notada apenas a uma necessidade específica.[...] Palavras-chave: Filosofia; Marx; Manuscritos Econômico-Filosóficos.EDUFU - Editora da Universidade Federal de Uberlândia2008-11-06info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado por Parestextoapplication/pdfhttps://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/102310.14393/REVEDFIL.v8n16a1994-1023Educação e Filosofia; v. 8 n. 16 (1994): v.8 n.16 jul./dez. 1994; 23-331982-596X0102-6801reponame:Educação e Filosofiainstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUporhttps://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/1023/928Copyright (c) 2016 Eduardo Ferreira Chagashttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessChagas, Eduardo Ferreira2022-12-16T17:34:28Zoai:ojs.www.seer.ufu.br:article/1023Revistahttps://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofiaPUBhttps://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/oai||revedfil@ufu.br1982-596X0102-6801opendoar:2022-12-16T17:34:28Educação e Filosofia - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false
dc.title.none.fl_str_mv Diferença entre alienação e estranhamento nos manuscritos econômicos-filosóficos (1844) de Karl Marx
title Diferença entre alienação e estranhamento nos manuscritos econômicos-filosóficos (1844) de Karl Marx
spellingShingle Diferença entre alienação e estranhamento nos manuscritos econômicos-filosóficos (1844) de Karl Marx
Chagas, Eduardo Ferreira
Filosofia
Marx
Manuscritos Econômico-Filosóficos
title_short Diferença entre alienação e estranhamento nos manuscritos econômicos-filosóficos (1844) de Karl Marx
title_full Diferença entre alienação e estranhamento nos manuscritos econômicos-filosóficos (1844) de Karl Marx
title_fullStr Diferença entre alienação e estranhamento nos manuscritos econômicos-filosóficos (1844) de Karl Marx
title_full_unstemmed Diferença entre alienação e estranhamento nos manuscritos econômicos-filosóficos (1844) de Karl Marx
title_sort Diferença entre alienação e estranhamento nos manuscritos econômicos-filosóficos (1844) de Karl Marx
author Chagas, Eduardo Ferreira
author_facet Chagas, Eduardo Ferreira
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Chagas, Eduardo Ferreira
dc.subject.por.fl_str_mv Filosofia
Marx
Manuscritos Econômico-Filosóficos
topic Filosofia
Marx
Manuscritos Econômico-Filosóficos
description 1 PARTE: O MOMENTO DA ALIENAÇÃO E DO ESTRANHAMENTO NO INTERIOR DO TRABALHO  1.1. o Trabalho Alienado Nos “Manuscritos Econômico-Filosóficos”, redigidos entre abril e agosto de 1844, Marx, ao tratar da categoria trabalho (Arbeit), a toma como a categoria central da produção e reprodução da vida humana, a atividade primária, necessária e natural do homem. Precisamente, o que especifica a essência de um ser vivo é a forma como vive e como produz e reproduz sua vida. Marx assevera: “No tipo de atividade vital reside todo o caráter de uma espécie, o seu caráter genérico; e a atividade livre e consciente, constitui o caráter genérico do homem ”¹ • A atividade dos demais animais se reduz exclusivamente ao consumo dos objetos de suas próprias necessidades imediatas. "Sem dúvida, o animal também produz. Faz um ninho, uma habitação; como as abelhas, os castores, as formigas, etc. Mas só produz o que é estritamente necessário para si ou para as suas crias; produz numa só direção (...); produz unicamente sob a dominação da necessidade da espécie a que pertence"². Esta forma de atividade, frisa Marx, mesmo a mais deslumbrante, é repetição instintiva e quase mecânica, restrita e impulsionada de acordo com a própria estrutura orgânica e, por isso, notada apenas a uma necessidade específica.[...] Palavras-chave: Filosofia; Marx; Manuscritos Econômico-Filosóficos.
publishDate 2008
dc.date.none.fl_str_mv 2008-11-06
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
Avaliado por Pares
texto
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/1023
10.14393/REVEDFIL.v8n16a1994-1023
url https://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/1023
identifier_str_mv 10.14393/REVEDFIL.v8n16a1994-1023
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/1023/928
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2016 Eduardo Ferreira Chagas
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2016 Eduardo Ferreira Chagas
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv EDUFU - Editora da Universidade Federal de Uberlândia
publisher.none.fl_str_mv EDUFU - Editora da Universidade Federal de Uberlândia
dc.source.none.fl_str_mv Educação e Filosofia; v. 8 n. 16 (1994): v.8 n.16 jul./dez. 1994; 23-33
1982-596X
0102-6801
reponame:Educação e Filosofia
instname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
instacron:UFU
instname_str Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
instacron_str UFU
institution UFU
reponame_str Educação e Filosofia
collection Educação e Filosofia
repository.name.fl_str_mv Educação e Filosofia - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
repository.mail.fl_str_mv ||revedfil@ufu.br
_version_ 1792207232685834240