Avaliação do declínio cognitivo e sua relação com as características socioeconômicas dos idosos em Viçosa-MG

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Machado, Juliana Costa
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Ribeiro, Rita de Cássia Lanes, Leal, Paulo Fernando da Glória, Cotta, Rosângela Minardi Mitre
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S1415-790X2007000400017
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/25170
Resumo: Este estudo teve como objetivo avaliar o declínio cognitivo de idosos (indivíduos com 60 anos ou mais), frequentadores do Programa Municipal da Terceira Idade (PMTI), em Viçosa, MG, e sua relação com as características socioeconômicas. Realizou-se um estudo analítico transversal com 74 idosos. Foram incluídos no estudo os idosos alfabetizados que preencheram os seguintes critérios: ausência de perda visual ou auditiva, eventualmente corrigidas, ausência de alterações motoras e paralisia nos membros superiores ou a falta deles, ausência de problemas neurológicos ou psiquiátricos que prejudicassem o desempenho no Mini-Exame do estado mental (MEEM). Os instrumentos de coleta de dados adotados foram um questionário, elaborado pela equipe de pesquisadores para a avaliação das características socioeconômicas, e o MEEM. Dentre os idosos avaliados, encontrou-se uma frequência de declínio cognitivo de 36,5%. A média de pontuação no MEEM foi de 19,48 pontos em um total de 30 pontos e a média da idade dos idosos foi de 68,5 anos. Os resultados encontrados mostram que o menor nível de escolaridade tem influência negativa no estado mental dos idosos. Conclui-se que é alto o número de idosos identificados com declínio cognitivo. Para se concluir um diagnóstico de demência em idosos, cujas respectivas pontuações foram abaixo do determinado, é necessária uma avaliação neuropsicológica mais apurada.