El análisis de la morfología urbana de asentamientos precarios en áreas de encostas: el caso del Distrito 1 de la ciudad de Petrópolis

• Autor(a) principal: Páez, Pablo Nicolás
• Data de Publicação: 2015
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: spa
• Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
• Texto Completo: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/8219
• topic: Planejamento urbano - Petrópolis (RJ); Solo - Uso; Mecanica do solo; Deslizamento (Geologia); Geograia urbana; Arquitetura e Urbanismo

O assentamento precário dos últimos quarenta anos, é consequência dos processos de (re) produção do espaço urbano inseridos no sistema de produção capitalista. Estes quando localizados em cidades com presença de forte declividade, são muitas vezes forçados a ser construídos em áreas de encostas, o que expõe num risco elevado a seus moradores ante situações de deslizamento de massa. A história da cidade de Petrópolis registra várias catástrofes de magnitude considerável relacionas a esses fatos (1988, 2008, 2011, 2013), maiormente registrados no 1° Distrito (Petrópolis), os quais cobraram uma importante cifra de perdas humanas e materiais. O estudo da morfologia urbana destes fragmentos de cidade, baseados principalmente nas contribuições de Lynch; Santos; Kostof y Lamas, facilitam a aproximação teórica caminho ao entendimento dos processos de produção dos mesmos, possibilitando deste modo a detecção de lógicas e repetições nestes. Aliado em isto, a pesquisa e documentação de fotografias aéreas, cartas topográficas, mapas e cenas urbanas permitem a criação de uma base de dados digital com a espacialização do crescimento demográfico da cidade imperial. Tal processo foi dividido em três etapas; também foi obtido o mapeio dos aglomerados subnormais e áreas de risco para a cidade, sinalados no Plano Local de Habitação de Interesse Social (2012); o recorte do 1° Distrito e delimitação dos seus bairros permite a leitura da quantidade destes e a identificação dos elementos repetidos que conformam sua morfologia. Como resultado da manipulação destes dados, se chega na sinalização de indícios e lógicas de apropriação das encostas urbanas, o que ao mesmo tempo possibilita a sínteses de 5 tipos de produção: dois identificados como as situações mais usuais e três como as condições naturais que mais restringem a combinação das duas primeiras.